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XRE 300 ABS
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o seu motor.
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Honda você poderá usar também o
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Verique o nível de óleo do motor diariamente, antes de pilotar a motocicleta,
e adicione se necessário. Consulte a página 60 para mais informações.
Atenção!
Concessionária vendedora
Certificado de Garantia
N
o
da Nota Fiscal (Honda) N
o
da Nota Fiscal (Concessionária) N
o
da Bateria
Nome do Comprador
Rua / Avenida
Cidade UF
A Moto Honda da Amazônia Ltda. garante a motocicleta nova distribuída por suas concessionárias durante os primeiros
36 (trinta e seis) meses (com exceção dos itens descritos no Termo de Garantia), já englobando a garantia legal de
90 (noventa) dias, prevista no artigo 26 inciso II do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, Lei nº 8.078
de 11 de setembro de 1990, a contar da data de entrega da motocicleta ao cliente, contra efetivos defeitos de material
ou fabricação.
N
o
do Chassi
MOTO
H
O
N
D
A
DA
A
M
A
ZÔN
IA
LTD
A
.
Código da Concessionária Vendedora
Data de Emissão da Nota Fiscal de Venda
/ /
Data de Entrega da Motocicleta ao Cliente
/ /
Concessão da Garantia
Os reparos em garantia deverão ser executados em qualquer
Concessionária de motocicletas Honda no território nacional
e compreendem o reparo e a substituição gratuitos das peças
defeituosas, desde que não excluídos pelas observações
constantes abaixo.
a) Para qualquer reclamação ou serviço dentro da garantia,
é necessário apresentar o Manual do Proprietário/Certifi-
cado de Garantia.
b) A Honda atende a motocicleta, em garantia, através de
suas concessionárias de motocicletas Honda no território
nacional, ficando sujeita à verificação para análise do
componente defeituoso por parte do Departamento de
Serviços Pós-Venda da Honda.
c) Se for constatada a deficiência de material ou fabricação, o
serviço será efetuado gratuitamente com exceção de custos
de transporte, peças e materiais não cobertos pela garantia.
d) A Honda tem exclusividade nos pareceres e não autoriza
outra pessoa ou entidade a se responsabilizar ou julgar qual
-
quer defeito apresentado durante a vigência da garantia.
e) A substituição ou reparo, em qualquer circunstância, será
da peça defeituosa e outras estritamente necessárias. Em
hipótese alguma haverá a substituição de conjuntos e
subconjuntos, tampouco da motocicleta.
f) Quando da solicitação da garantia, deverá ser apresentada
à concessionária a motocicleta e nunca a peça defeituosa
separadamente.
g) A Honda só concederá a garantia se forem executadas as
revisões periódicas estipuladas na Tabela de Manutenção,
mediante a apresentação deste certificado com os quadros
correspondentes às revisões já vencidas devidamente
preenchidos e assinados pela concessionária de motocicletas
Honda no território nacional executante do serviço.
Termo de Garantia
h) As peças substituídas em garantia são de propriedade da
Honda.
i) A Honda não se responsabiliza por lucros cessantes ou
gastos decorrentes do tempo em que a motocicleta ficar
imobilizada para a execução de qualquer serviço.
j) A garantia da bateria terá validade de 1 ano sem limite de
quilometragem, a partir da data de entrega da motocicleta
ao cliente.
Responsabilidade do Proprietário
• Efetuar as inspeções e manutenções recomendadas de
acordo com as especificações descritas neste manual.
• Notificar imediatamente sua
concessionária de motocicletas
Honda após constatação de alguma irregularidade.
Apresentar o Certificado de Garantia (parte integrante deste
manual) ao solicitar reparos.
Despesas de mão de obra para a 1
a
e 2
a
revisão serão gratuitas
se realizadas dentro do período programado. Componentes
de desgaste natural, fluidos e itens de manutenção em geral,
são de responsabilidade do proprietário.
Responsabilidade da Concessionária
• Preencher o Certificado de Garantia e os itens deste manual.
Explicar ao
proprietário suas responsabilidades e sua impor-
tância quanto às manutenções e inspeções.
Certificar-se de que todos os reparos e inspeções foram
efetuados conforme as especificações da
Honda
.
1. Itens não cobertos pela garantia
Manutenção:
As despesas referentes à reposição de itens de manutenção
correrão por conta do proprietário. São considerados itens
de manutenção os componentes ou produtos quando
aplicados ou substituídos nas revisões periódicas. Abaixo
alguns exemplos:
a) calços de ajuste de válvulas, juntas, guarnições, retentores,
anéis de vedação e velas de ignição;
b) custos dos filtros, lubrificantes, combustíveis e materiais de
limpeza correm por conta do proprietário.
Desgaste natural:
Componentes que sofrem desgaste natural em função do
uso deverão ser periodicamente substituídos, de acordo
com a Tabela de Manutenção ou conforme avaliação das
Concessionárias de motocicletas Honda. Estes componentes
estão cobertos pela garantia legal de 90 (noventa) dias para
os problemas decorrentes de defeitos de peças, fabricação
ou montagem. Após este período, todas as despesas são de
responsabilidade do proprietário. Abaixo alguns exemplos:
a) desgaste natural de peças e conjuntos decorrente da
utilização da motocicleta, tais como pneus, câmaras de
ar, lâmpadas, corrente de transmissão, pinhão, coroa,
componentes do sistema de freio (discos, sapatas, cabos,
pastilhas e cubos da roda), amortecedores e cabos em geral;
b) desgaste, superaquecimento ou sobrecarga no sistema
de embreagem;
c) descoloração ou alteração na tonalidade das superfícies
(ex.: escapamento, tampas do motor, discos de freio e
cubo das rodas);
d) oxidação/corrosão provenientes da utilização, maresia,
exposição a ambiente corrosivo, lavagem incorreta ou
com produtos agressivos;
e) descoloração ou alteração na tonalidade de peças plásticas;
f) ocorrências que não afetam a segurança ou o funcio-
namento normal da motocicleta, segundo a Honda
(ex.: sinais de vazamento de óleo, leves tendências dire-
cionais e ruídos mecânicos);
g) danos de qualquer natureza decorrentes da utilização
inadequada da motocicleta (ex.: excesso de peso, impactos
contra buracos, etc.);
h) danos ocasionados pelo uso de combustíveis ou lubrifi-
cantes não especificados ou de baixa qualidade;
i) danos ocasionados por produtos ou procedimentos de
limpeza e conservação inadequados (origem química ou
mecânica);
j) serviços de ajuste e limpeza, não inclusos nas revisões
gratuitas, correm por conta do proprietário;
k) defeitos e/ou danos gerais causados por desuso prolon-
gado (ex.: bateria descarregada, pneus deformados ou
com rachaduras, etc.);
l) trincas ou manchas causadas por ação externa de lavagem
e/ou manuseio;
m) danos ao motor causados pela aspiração de água durante
a pilotagem em terreno alagado;
n) danos gerais causados pelo não respeito às instruções de
utilização, pilotagem e conservação descritas no Manual
do Proprietário;
o) danos ao sistema elétrico decorrentes do uso de acessórios
não originais (alarmes, rastreadores, farol auxiliar,
lâmpadas xenon) ou auxílio externo para partida;
p) desgaste por atrito de uso (assento, manoplas, tanque de
combustível, carenagens, etc.)
Outras exclusões da garantia
a) Falha dos sistemas de controle de emissões e de combustível
causadas por alterações, acidentes, uso inadequado ou
utilização de aditivos não incorporados ao combustível,
além do uso de combustível com especificação discordante
da estabelecida pela ANP (Agência Nacional de Petróleo)
para uso automotivo, incluindo-se contaminação ou
adulteração.
b) Falhas ou danos devido à utilização de lubrificantes, com-
bustíveis, fluidos ou gases não especificados neste manual.
c) Pneus: impactos em obstáculos, buracos, guias ou sarjetas
podem ocasionar cortes e rompimentos dos cordéis
internos do pneu ou das paredes laterais, inutilizando-o.
Os primeiros sintomas dessas avarias são: esvaziamento
imediato, estouro ou surgimento de bolhas nos pneus.
Estas avarias não são causadas por defeitos, portanto não
são cobertas pela garantia.
Mesmo quando os pneus, dentro
de sua vida útil, forem mantidos com a pressão correta e
alinhados/balanceados corretamente, produzem um ruído
característico durante a pilotagem, o que é considerado
absolutamente normal.
d) Balanceamento e alinhamento das rodas e pneus desde que
não necessários como parte de um reparo em garantia.
e) Recarga de bateria.
f) Danos causados por pedras, granizos, cavacos dentre
outros da mesma natureza.
g) Danos causados por condições ambientais, fenômenos de
natureza e/ou de produtos não recomendados.
h) Prejuízos ou despesas decorrentes de: custos com trans-
porte, hospedagem, refeição, hospitais e atrasos dentre
outras da mesma natureza.
i) Substituição de peças quanto ao desgaste e ataque de
agente externo.
2. Extinção da garantia
A Honda cancelará a garantia se:
a) ocorrer decurso do prazo legal;
b) não houver o cumprimento das recomendações descritas
nos manuais e/ou Termo de Garantia;
c) ocorrer adulteração do hodômetro (quilometragem);
d) a motocicleta for utilizada além da capacidade estabelecida
como excesso de passageiros, carga e reboque;
e) ocorrerem sinistros causados por fenômenos naturais e/
ou agente externo, tais como incêndios, imersão total ou
parcial, acidentes, roubos, etc;
f) reparo ou revisões forem efetuadas fora das
concessionárias
de motocicletas Honda no território nacional;
g) qualquer uma das revisões não for executada dentro do
prazo estipulado; com tolerância de 900 km a 1.100 km
e 1 dia útil para a revisão de 1.000 km e de 5.400 km a
6.600 km e 1 dia útil para a revisão de 6.000 km. A partir
desta revisão, a tolerância será de 600 km para mais ou
para menos e 1 dia útil;
h) for constatada a utilização não prevista da motocicleta,
como em competições de qualquer natureza;
i) forem feitas quaisquer alterações de característica da
motocicleta não previstas ou autorizadas pelo fabricante;
j) for constatado o uso ou adaptação de peças ou acessórios
não originais que afetem a qualidade e a segurança da
motocicleta;
k) for constatada avaria no item reclamado;
l) o item reclamado tiver sido removido e/ou desmontado
fora de uma concessionária de motocicletas Honda no
território nacional.
A Moto Honda reserva-se o direito de alterar os termos desta
garantia, bem como os seus produtos, a qualquer tempo.
6.000 km ou 12 meses
(o que ocorrer primeiro)
2ª REVISÃO (MÃO DE OBRA GRATUITA)
O.S. N
o
_______________________________
Inspeção (km): _______________________
Data de Inspeção: ____________________
Código Concessionária Executante:________
Carimbo e Assinatura do Técnico Autorizado da Concessionária Executante
1.000 km ou 6 meses
(o que ocorrer primeiro)
1ª REVISÃO (MÃO DE OBRA GRATUITA)
O.S. N
o
_______________________________
Inspeção (km): _______________________
Data de Inspeção: ____________________
Código Concessionária Executante:________
Carimbo e Assinatura do Técnico Autorizado da Concessionária Executante
0 km
REVISÃO
DE ENTREGA
O.S.
N
o
_______________
DATA:
_____ /_____ /______
A finalidade da manutenção periódica é manter a motocicleta sempre em condições ideais de funcio na mento,
proporcionando uma utilização segura e livre de problemas.
A mão de obra das duas primeiras revisões é gratuita, desde que efetuadas em Concessionárias de motocicletas Honda
no território nacional; os lubrificantes, os mate riais de limpeza e as peças de manutenção normal ficam por conta do
proprietário. As duas primeiras revisões (1.000 km e 6.000 km) serão efetuadas pela quilometragem percorrida com
tolerância de ±10% (de 900 km até 1.100 km e de 5.400 km até 6.600 km) ou pelo período após a data de entrega
da motocicleta ao cliente: 6 meses ou 12 meses (com tolerância de 1 dia útil quando o prazo do término coincide com
sábado, domingo ou feriado), o que ocorrer primeiro.

As revisões com mão de obra gratuita só terão validade se efetuadas por uma
Concessionária de motocicletas
Honda
no território nacional
dentro do período estipulado pelo fabricante.

Os itens que compõem essas revisões são os mencionados na tabela de manutenção no manual.

Exija da Concessionária Honda o carimbo e a assinatura no quadro de controle das revi sões periódicas.
Revisões com Mão de Obra Gratuita
Manutenções Periódicas
12.000 km
ou 18 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
18.000 km
ou 24 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
30.000 km
ou 36 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
24.000 km
ou 30 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
48.000 km
ou 54 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
36.000 km
ou 42 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
42.000 km
ou 48 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
84.000 km
ou 90 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
54.000 km
ou 60 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
66.000 km
ou 72 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
60.000 km
ou 66 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
72.000 km
ou 78 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
78.000 km
ou 84 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
90.000 km
ou 96 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
102.000 km
ou 108 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
96.000 km
ou 102 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
108.000 km
ou 114 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
114.000 km
ou 120 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
120.000 km
ou 126 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
126.000 km
ou 132 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
138.000 km
ou 144 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
132.000 km
ou 138 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
144.000 km
ou 150 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
150.000 km
ou 156 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
156.000 km
ou 162 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
192.000 km
ou 198 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
162.000 km
ou 168 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
174.000 km
ou 180 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
168.000 km
ou 174 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
180.000 km
ou 186 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
186.000 km
ou 192 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
198.000 km
ou 204 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
210.000 km
ou 216 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
204.000 km
ou 210 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
216.000 km
ou 222 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
222.000 km
ou 228 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
264.000 km
ou 270 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
300.000 km
ou 306 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
276.000 km
ou 282 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
312.000 km
ou 318 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
288.000 km
ou 294 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
324.000 km
ou 330 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
270.000 km
ou 276 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
306.000 km
ou 312 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
282.000 km
ou 288 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
318.000 km
ou 324 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
294.000 km
ou 300 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
330.000 km
ou 336 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
234.000 km
ou 240 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
246.000 km
ou 252 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
240.000 km
ou 246 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
252.000 km
ou 258 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
258.000 km
ou 264 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
228.000 km
ou 234 meses
(o que ocorrer primeiro)
REVISÃO
OS n
o
DATA: / /
km:
MANUAL DO PROPRIETÁRIO
Introdução
Este manual é um guia prático de como cuidar da motocicleta Honda que você acaba de adquirir. Ele contém
informações básicas para que sua Honda possa ser bem cuidada, desde a inspeção diária até a manutenção
periódica, e como pilotá-la corretamente no trânsito.
Sua motocicleta é uma verdadeira máquina de precisão. E como toda máquina de precisão, necessita de
cuidados especiais para garantir um funcionamento tão perfeito como aquele apresentado ao sair da fábrica.
Sua concessionária Honda terá a maior satisfação em ajudá-lo a manter e conservar sua motocicleta. Ela lhe
oferece toda a assistência técnica necessária com pessoal treinado pela fábrica, peças e equipamentos originais.
Aproveitamos a oportunidade para agradecer a escolha de uma Honda e desejamos que sua motocicleta
possa render o máximo em economia, desempenho, emoção e prazer.
Algumas Palavras sobre a Motocicleta
Parabéns por escolher uma motocicleta Honda. Quando você adquire uma Honda, automaticamente passa
a fazer parte de uma família de clientes satisfeitos, ou seja, de pessoas que apreciam a responsabilidade da
Honda em produzir produtos da mais alta qualidade.
Em decorrência da evolução dos requisitos ambientais brasileiros, todas as motocicletas comercializadas em
nosso país a partir de 2003 atendem ao Programa Nacional de Emissões de Poluentes “PROMOT“ – esta-
belecido pelas Resoluções CONAMA nº 297/02, nº 342/03, nº 432/11 e nº 456/13 e Instrução Normativa
IBAMA nº 17 – motivo pelo qual nossos produtos sofreram ajustes em seus sistemas de admissão, alimentação
de combustível, escapamento, dentre outros.
Para manter sua motocicleta em perfeitas condições de uso, apresentamos a seguir algumas informações
importantes que o ajudarão a entender o seu funcionamento e os cuidados necessários para sua manutenção.
MOTO HONDA DA AMAZÔNIA LTDA.
A relação completa de endereços e telefones das Concessionárias Honda
pode ser obtida por meio de um dos canais a seguir:
REDE DE CONCESSIONÁRIAS HONDA
Telefone (ligação gratuita):
0800-701 34 32
Internet:
www.honda.com.br
XIII
XRE 300 ABS
Limpeza e Conservação
Sempre reserve um pouco do seu tempo antes e
depois de utilizar a motocicleta. Para proteger seu
investimento, é fundamental que você seja respon-
sável pela manutenção correta de sua motocicleta.
A inspeção antes do uso e a manutenção diária, como
limpeza e conservação, são tão importantes quanto
as revisões periódicas executadas pelas concessio-
nárias Honda.
Você mesmo pode efetuar a limpeza e conservação
de sua motocicleta. No final deste manual, apresen-
tamos os procedimentos de lavagem, conservação,
desativação e ativação de motocicletas que ficam
imobilizadas por muito tempo.
Se você tiver qualquer dúvida, ou se necessitar de
serviços especiais, recomendamos entrar em con-
tato com uma concessionária Honda que dispõe de
técnicos qualificados e treinados pela fábrica, que
conhecem perfeitamente sua motocicleta e estão
sempre dispostos a ajudá-lo.
Atenção
Nunca utilize equipamentos de alta pressão
para lavar a motocicleta. Recomendamos lavar
a motocicleta pulverizando água (em formato de
leque aberto) sob baixa pressão, a uma distância
mínima de 1,2 m da motocicleta.
Materiais ou cuidados inadequados de limpeza
podem danificar sua motocicleta.
Utilize somente água e xampu neutro para lavar
a motocicleta.
Nunca utilize solventes químicos e produtos de
limpeza abrasivos.
Não utilize lã de aço para limpar os raios e/ou
rodas.
Lave a motocicleta com movimentos circulares
utilizando um pano macio.
Seque a motocicleta utilizando um pano diferente
do utilizado para lavá-la.
Siga rigorosamente as recomendações relativas
à limpeza e conservação descritas no final deste
manual.
Consulte a página 93 para mais informações.
XIV
XRE 300 ABS
Conservação e Ativação de Motocicletas
Inativas
Drene o tanque de combustível e pulverize o seu
interior com óleo anticorrosivo em spray.
Remova a bateria e carregue-a uma vez por mês,
mantendo-a em lugar protegido.
Atenção
Siga rigorosamente as recomendações relativas à
limpeza e conservação descritas no final do manual.
Consulte a página 93 para mais informações.
Oxidação
Uma das principais consequências da conservação
inadequada da motocicleta é o processo de oxidação.
A motocicleta é diferente de outros veículos uma vez
que tem seu chassi e peças aparentes desprotegidos.
Muitos componentes metálicos são expostos devido ao
sistema de fixação utilizado. Todo material metálico
é passível de oxidação pelo simples contato com o
oxigênio.
Este processo, também conhecido como ferrugem,
pode ser acelerado devido ao contato constante com
a água e substâncias salinas.
O processo de oxidação pode ser facilmente contro-
lado, desde que a limpeza e conservação sejam exe-
cutadas corretamente. Recomendamos ainda outros
cuidados especiais, tais como lavagens constantes,
secagem e aplicação de produtos antioxidantes,
sempre que necessário.
Lembramos que o desgaste natural e a corrosão não
são itens cobertos pela garantia. No final do manual
apresentamos também informações importantes
para ajudá-lo a evitar o processo de oxidação de
sua motocicleta.
(cont.)
XV
XRE 300 ABS
Atenção
Lave a sua motocicleta imediatamente após pi-
lotar em regiões litorâneas, em caso de contato
com água de chuva, ou após atravessar riachos
ou alagamentos para evitar oxidação.
Para lavar a motocicleta, use somente água sob
baixa pressão e não use lã de aço ou abrasivos
para limpar raios e/ou rodas.
Consulte a página 93
para mais informações.
Garantia
A garantia Honda é concedida pelo período de 3
anos sem limite de quilometragem a partir da data
de entrega da motocicleta ao cliente, dentro das
seguintes condições:
1. Todas as revisões periódicas devem ser executadas
somente em uma concessionária Honda no terri-
tório nacional.
2. Não devem ser instalados acessórios não originais.
3. Não devem ser feitas alterações não previstas ou
não autorizadas pelo fabricante nas características
da motocicleta.
Atenção
Os itens abaixo não são cobertos pela garantia
Honda:
peças de desgaste natural, tais como vela de
ignição, pneus, câmaras de ar, lâmpadas, ba-
teria, corrente de transmissão, pinhão, coroa,
pastilhas do freio, sistema de embreagem, juntas,
guarnições, retentores, anéis de vedação e cabos
em geral;
descoloração, manchas e alteração nas superfícies
pintadas ou cromadas (exemplo: escapamento);
corrosão do produto.
Veja mais informações no verso do Certificado de Garantia.
XVI
XRE 300 ABS
Revisões com Mão de Obra Gratuita
A mão de obra das revisões de 1.000 km e 6.000
km é gratuita, desde que executadas em concessio-
nárias Honda no território nacional. Essas revisões
serão efetuadas pela quilometragem percorrida com
tolerância de ±10% (de 900 km até 1.100 km e de
5.400 km até 6.600 km) ou pelo período após a data
de entrega da motocicleta ao cliente (6 meses e 12
meses), o que ocorrer primeiro.
Veja mais informações no verso do Certificado de Garantia.
Nível de Óleo do Motor
Verifique o nível de óleo do motor diariamente, antes
de pilotar a motocicleta, e adicione se necessário.
Consulte a página 60 para mais informações.
Combustível Adulterado
O uso de combustível de baixa qualidade ou adul-
terado pode:
diminuir o desempenho da motocicleta;
aumentar o consumo de combustível e óleo;
comprometer a vida útil do motor e causar o seu
travamento em casos extremos.
Defeitos decorrentes do uso de combustível inadequa-
do não serão cobertos pela garantia.
XVII
XRE 300 ABS
Ruídos
Sua motocicleta é propulsionada por um motor al-
ternativo e está em conformidade com a legislação
vigente de controle de poluição sonora para veículos
automotores.
Muitas peças móveis são utilizadas no processo de
fabricação do motor. O mecanismo possui tolerâncias
de fabricação, seguindo rigorosamente as normas
de engenharia e controle de qualidade de fábrica.
Dependendo da variação dessas tolerâncias, alguns
motores poderão apresentar ruídos característicos
diferentes das motocicletas de mesma cilindrada.
Essa variação geralmente é percebida com a alteração
térmica do motor e é considerada absolutamente
normal.
Atenção
Não remova nenhum elemento de fixação e utilize
somente peças originais Honda para evitar ruídos
desagradáveis.
Vibrações
O motor desta motocicleta tem o funcionamento al-
ternativo, característico dos motores automotivos de
combustão interna (ciclo Otto). Assim, possui diversos
componentes com movimentos alternados, sincroniza-
dos com o eixo do motor e, durante o funcionamento,
surgem vibrações e ruídos que são absolutamente
normais e característicos deste tipo de motor.
As vibrações são transmitidas ao longo de toda a
motocicleta, podendo ser amplificadas, dependendo
da geometria de cada componente, a exemplo do
guidão, para-lama traseiro, tanque de combustível,
dentre vários outros.
As vibrações podem surgir também ao pilotar sobre
pistas irregulares ou devido ao efeito aerodinâmico
(impacto do ar com diversos componentes ou piloto).
Vibrações não são caracterizadas como anomalias e
sim como uma característica de qualquer veículo au-
tomotor e, portanto, não são cobertas pela garantia.
(cont.)
XVIII
XRE 300 ABS
Ao longo da utilização, as vibrações descritas podem
ocasionar o afrouxamento de parafusos e compo-
nentes. Por isso, siga rigorosamente a tabela de
manutenção e utilize somente peças genuínas Honda.
Atenção
Verifique constantemente as condições de todos
os fixadores quando utilizar a motocicleta em
superfícies acidentadas para evitar vibrações de-
sagradáveis.
Exaustão dos Gases do Escapamento
Embora todas as motocicletas produzidas pela Moto
Honda da Amazônia estejam em total conformidade
com o Promot e, portanto, o seu nível de emissão de
poluentes seja assegurado pela qualidade do projeto
e do processo produtivo, os gases produzidos pela
combustão no motor apresentam um odor caracte-
rístico que pode, eventualmente, impregnar as roupas
e pertences do usuário.
Uma vez que piloto e passageiro de motocicletas
estão totalmente expostos às condições ambientais,
tal situação, embora por vezes desagradável, não
configura problema de produto e pode ser agravada
por diversos fatores, entre os quais:
condições climáticas (temperatura, umidade do ar,
vento, etc.);
posicionamento da saída do escapamento (baixo
ou alto, próximo ao usuário);
qualidade do combustível utilizado;
modo de utilização (cidade ou estrada, baixa ou
alta velocidade, etc.).
1
XRE 300 ABS
Todas as informações, ilustrações e especificações incluídas nesta publicação são baseadas nas informações
mais recentes disponíveis sobre o produto no momento de autorização da impressão.
A Moto Honda da Amazônia Ltda. se reserva o direito de alterar as características da motocicleta a qualquer
tempo e sem aviso prévio, sem que por isso incorra em obrigações de qualquer espécie.
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida sem autorização por escrito.
XRE 300 ABS
2
XRE 300 ABS
Notas Importantes
Esta motocicleta foi projetada para transportar piloto e passageiro. Nunca exceda a capacidade máxima
de carga (página 15) e verifique sempre a pressão recomendada para os pneus (página 50).
As ilustrações apresentadas no manual destinam-se a facilitar a identificação dos componentes. Elas podem
diferir um pouco dos componentes de sua motocicleta.
Esta motocicleta foi projetada para ser pilotada em estradas pavimentadas e off-road.
Leia atentamente este manual e preste atenção especial às afirmações precedidas das seguintes palavras:
CuidAdo
Indica, além da possibilidade de dano à motocicleta, risco ao piloto e ao passageiro se as instruções não
forem seguidas.
Atenção
Indica a possibilidade de dano à motocicleta se as instruções não forem seguidas.
NOTA
Fornece informações úteis.
3
XRE 300 ABS
ÍNDICE
ASSISTÊNCIA AO CLIENTE 7
PILOTAGEM COM SEGURANÇA 8
Regras de Segurança ......................................8
Pilotagem sob Más Condições de Tempo .....9
Equipamentos de Proteção .............................. 9
Modificações ................................................10
Cuidados com Alagamentos .........................10
Opcionais .................................................... 10
Segurança no Off-Road ................................ 11
Acessórios e Carga .......................................13
Acessórios ................................................13
Carga ......................................................15
PRECAUÇÕES DE PILOTAGEM 17
Cuidados para Amaciar o Motor ................... 17
Frenagem ....................................................17
Sistema de Freio Antibloqueio (ABS) ..........18
Freio-motor ..............................................18
Pilotagem sob Chuva ................................ 18
Abastecimento de Combustível ......................18
Estacionamento ............................................19
Como Prevenir Furtos ................................20
INSTRUMENTOS, CONTROLES E
FUNCIONAMENTO 21
Localização dos Controles ............................21
Instrumentos ................................................23
Configuração de exibição .........................26
Ajuste do Relógio ..................................... 27
Ajuste do brilho do painel de instrumentos ....28
Indicadores .................................................. 29
Interruptores ................................................30
Trava da Coluna de Direção ......................31
Partida do Motor ..........................................32
Troca de Marchas .........................................33
Tanque de Combustível .................................34
Abertura da tampa do tanque ...................34
Fechamento da tampa do tanque ..............34
Instruções de abastecimento ......................35
Indicador de partida a frio ........................37
Falta de combustível .................................37
Compartimento do Jogo de Ferramentas/
Porta-documentos ....................................38
Suporte de Capacete ................................39
(cont.)
4
XRE 300 ABS
MANUTENÇÃO 40
Tabela de Manutenção .................................40
Cuidados na Manutenção .............................43
Princípios da Manutenção ............................. 43
Inspeção Antes do Uso ..............................43
Peças de Reposição ...................................44
Bateria .....................................................44
Fusíveis ....................................................46
Óleo do Motor .........................................47
Fluido de Freio .........................................48
Corrente de Transmissão ...........................48
Respiro do Motor ......................................50
Pneus .......................................................50
Filtro de Ar ...............................................53
Jogo de Ferramentas ....................................53
Remoção e Instalação de
Componentes do Chassi ...............................54
Duto de Ar ...............................................54
Tampa Lateral Esquerda ............................55
Bateria .....................................................56
Presilhas ...................................................57
Vela de Ignição ............................................58
Óleo do Motor .............................................60
Verificação do Nível .................................. 60
Adição .....................................................61
Troca do óleo e do filtro de óleo ................ 61
Freios ..........................................................64
Verificação do Nível de Fluido ...................64
Verificação das Pastilhas do Freio ..............65
Ajuste do Interruptor da Luz do Freio .........66
Cavalete Lateral ...........................................66
Corrente de Transmissão ..............................67
Inspeção do Deslizador da Corrente .......... 70
Aros e Raios ................................................. 70
Embreagem .................................................71
Verificação da Folga da Alavanca .............. 71
Ajuste da Folga .........................................71
Acelerador ...................................................73
Verificação ...............................................73
Respiro do Motor ......................................73
Folga das Válvulas .......................................74
Outros Ajustes ..............................................74
Ajuste do Facho do Farol ...........................74
Espelho Retrovisor .....................................76
(cont.)
5
XRE 300 ABS
DIAGNOSE DE DEFEITOS 77
O Motor Não Dá Partida ..............................77
O Motor de Partida Funciona mas o
Motor Não Dá Partida ...............................77
O Motor de Partida Não Funciona ............. 77
Os Indicadores se Acendem ou Piscam ..........77
Indicador de Falha do PGM-FI ...................77
Indicador do ABS ...................................... 77
Indicação de Falha do Medidor de
Combustível ................................................. 78
Pneu Furado ................................................78
Reparo e Substituição da Câmara de Ar.....79
Rodas ..........................................................79
Roda Dianteira .........................................79
Roda Traseira ...........................................81
Falha Elétrica ...............................................83
Bateria Sem Carga ...................................83
Lâmpadas Queimadas ..............................83
Fusível Queimado .....................................86
Fusível principal ........................................ 86
Fusíveis do ABS .........................................87
INFORMAÇÕES GERAIS 88
Chaves ........................................................88
Chave de Ignição .....................................88
Instrumentos, Controles e Outros Componentes .88
Interruptor de Ignição ...............................88
Interruptor do Motor .................................88
Hodômetro ...............................................88
Hodômetro Parcial .................................... 89
Porta-documentos .....................................89
Corte da Ignição .......................................89
Catalisador .................................................. 89
COMO TRANSPORTAR A
MOTOCICLETA 90
Reboque para Motocicletas ........................... 91
ECONOMIA DE COMBUSTÍVEL 92
Condições da Motocicleta ............................. 92
Maneira de Pilotar ........................................ 92
Condições Externas ......................................92
(cont.)
6
XRE 300 ABS
LIMPEZA E CONSERVAÇÃO 93
Equipamentos de Lavagem ...........................94
Como Lavar a Motocicleta ............................95
Componentes de Alumínio ............................98
Painéis ........................................................ 98
Manutenção do Tubo de Escapamento e
Silencioso.....................................................98
CONSERVAÇÃO DE MOTOCICLETAS
INATIVAS 99
Ativação da Motocicleta .............................. 101
NÍVEL DE RUÍDOS 102
PROGRAMA DE CONTROLE DE
POLUIÇÃO DO AR 103
Controle de Emissões .................................103
PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE 104
IDENTIFICAÇÃO DA MOTOCICLETA 105
Identificação do Ano de Fabricação.............106
Etiqueta com Código de Barras ...................106
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 108
MANUAL DO CONDUTOR
7
XRE 300 ABS
ASSISTÊNCIA AO CLIENTE
Para assuntos relacionados a produtos, serviços e peças entre em contato com a área de Relacionamento
com o Cliente Honda.
NOTA
Para facilitar o atendimento, tenha em mãos as seguintes informações:
nome, endereço e telefone do proprietário;
número do chassi;
ano e modelo da motocicleta;
data de entrega da motocicleta ao cliente e quilometragem da motocicleta;
concessionária na qual efetuou o serviço.
Para assuntos relacionados ao Consórcio Nacional Honda (CNH) e Banco Honda, consulte números específicos
no site www.honda.com.br
Relacionamento com o Cliente Honda
0800 055 22 21
Segunda a Sexta
(dias úteis)
Horário Atendimento
8:00 às 20:00 horas Informações, Dúvidas e Sugestões
9:00 às 17:00 horas Suporte Técnico
8
XRE 300 ABS
PILOTAGEM COM SEGURANÇA
CuidAdo
Pilotar uma motocicleta requer certos cuidados para
garantir sua segurança. Leia atentamente todas as
informações a seguir antes de pilotar.
Regras de Segurança
1. Faça sempre uma Inspeção Antes do Uso (página
43), antes de acionar o motor. Isso pode evitar
acidentes e danos à motocicleta.
2. Pilote somente se for habilitado. NUNCA empreste
sua motocicleta a pilotos inexperientes.
3. Na maioria dos acidentes entre automóveis e
motocicletas, o motorista alega não ter visto a
motocicleta. Para evitar que isso aconteça:
ande sempre com o farol ligado;
use sempre roupas e capacetes de cor clara e
visível;
não se posicione em locais onde o motorista
possa ter sua visão encoberta. Veja e seja visto.
4. Obedeça às leis de trânsito.
A velocidade excessiva é um fator comum a muitos
acidentes. Respeite os limites de velocidade e NUN-
CA pilote além do que as condições permitem.
Sinalize antes de fazer conversões ou mudar de
pista. O tamanho e a maneabilidade da moto-
cicleta podem surpreender outros motoristas.
5. Não se deixe surpreender por outros motoristas.
Fique atento nos cruzamentos, entradas/saídas de
estacionamentos, vias expressas e rodovias.
6. Mantenha ambas as mãos no guidão e os pés nos
pedais de apoio ao pilotar. O passageiro deve
segurar-se com as duas mãos no piloto ou nas
alças traseiras e manter os pés nos pedais de apoio.
7. Nunca deixe sua motocicleta sozinha com o motor
ligado.
8. Regule os espelhos retrovisores (página 76).
9. Em caso de acidente, avalie a gravidade dos feri-
mentos pessoais e a condição da motocicleta para
certificar-se de que é seguro continuar pilotando.
Se necessário, chame socorro especializado. Caso
o acidente envolva terceiros, obedeça às leis per-
tinentes. Assim que possível, procure uma conces-
sionária Honda para inspecionar a motocicleta.
9
XRE 300 ABS
Equipamentos de Proteção
CuidAdo
Para reduzir as chances de ferimentos fatais, as
Resoluções CONTRAN nº 453 de 26/09/2013 e
nº 680 de 25 de julho de 2017, estabelecem a
obrigatoriedade do uso do capacete pelo piloto
e passageiro.
O não cumprimento destas implicará nas sanções
previstas pelo Código de Trânsito Brasileiro.
1. Use somente capacetes com o selo do INMETRO.
Ele garante que o capacete atende aos requisitos
de segurança previstos pela legislação brasileira.
A viseira do capacete deve ser transparente (sem
película) e estar totalmente abaixada durante a
pilotagem. Se o capacete for do tipo aberto, use
óculos de proteção para motociclistas. Botas, luvas
e roupas protetoras são essenciais. O passageiro
necessita da mesma proteção.
Pilotagem sob Más Condições de Tempo
Pilotar sob más condições de tempo, como chuva ou
neblina, requer uma técnica diferente de pilotagem
devido à redução da visibilidade e aderência dos pneus.
Atenção
Este modelo não é especificado para trans-
porte de carga.
A utilização desta motocicleta para o transporte
remunerado de carga conforme as Resoluções
CONTRAN nº 356, de 02/08/2010 nº 378, de
06/04/2011, não é recomendada para este mo-
delo. Para o perfeito entendimento dos requisitos
legais relacionados ao transporte remunerado
de carga, leia com atenção o conteúdo das
Resoluções CONTRAN nº 356, de 02/08/2010
e nº 378, de 06/04/2011 e suas atualizações,
disponíveis no site www.denatran.gov.br.
A Moto Honda da Amazônia Ltda. não se res-
ponsabiliza pela instalação de acessórios não
originais ou por danos causados à motocicleta
pela utilização destes.
A responsabilidade por problemas em acessórios
não originais caberá exclusivamente ao fabrican-
te/fornecedor/instalador do acessório.
(cont.)
10
XRE 300 ABS
1
1. Protetores de escapamento
2. Esta motocicleta atende a Resolução CONTRAN
nº 228 de 02/03/2007, e utiliza um sistema de
exaustão de parede dupla com protetores de es-
capamento. Use roupas que protejam as pernas
e os braços. Não toque no motor e escapamento
mesmo após desligar o motor.
3. Para evitar possível dano à motocicleta ou perten-
ces pessoais devido ao aquecimento, não bloqueie
ou restrinja o fluxo de ar ao redor do silencioso
com carga ou roupa.
4. Não use roupas soltas que possam se enganchar
nas alavancas de controle, pedais de apoio, cor-
rente de transmissão ou nas rodas.
Modificações
CuidAdo
A modificação ou remoção de peças originais da
motocicleta pode reduzir a segurança e infringir
as leis de trânsito. Obedeça às normas que regu-
lamentam o uso de equipamentos e acessórios.
Cuidados com Alagamentos
Ao trafegar em locais alagados, riachos e enchentes,
evite a entrada de água no motor pelo filtro de ar.
Isso poderá causar o efeito de calço hidráulico, o qual
danificará o motor.
A entrada de água no motor causará a contamina-
ção do óleo lubrificante. Caso ocorra tal situação,
desligue o motor imediatamente e substitua o óleo
em uma concessionária Honda para certificar-se da
eliminação da água do motor e execução de revisão
e manutenção adequada.
Opcionais
Dirija-se a sua concessionária Honda para obter
informações sobre os opcionais disponíveis para sua
motocicleta.
11
XRE 300 ABS
Segurança no Off-Road
Para garantir a segurança no off-road, siga as reco-
mendações abaixo.
1. Equipamentos de proteção
Essenciais para sua segurança. Habitue-se a usá-
los sempre.
Capacete – equipamento indispensável.
Óculos – quanto maior a visibilidade, melhor.
Escolha óculos que não quebrem ou estilhacem.
Camisas de mangas compridas com enchimento
nos cotovelos e ombros protegem contra possíveis
escoriações nos braços.
Luvas – as acolchoadas no dorso são mais
indicadas. Devem se ajustar perfeitamente às
mãos.
Faixa abdominal – protege os órgãos internos
contra solavancos.
Calças de náilon com protetor nos joelhos ou
jeans reforçados aumentam a proteção. Escolha
o tamanho certo para perfeita liberdade de
movimento.
Botas – devem ser de couro reforçado com solado
grosso e com sulcos, de preferência com biqueira
de aço. Devem ainda ser flexíveis e perfeitamente
ajustáveis aos pés.
Bolsa de cintura – importante para carregar peças
sobressalentes e peças removidas da motocicleta.
2. Preparação da motocicleta
Para a prática do off-road, é fundamental que a mo-
tocicleta esteja em perfeitas condições mecânicas.
Os suportes da alavanca do freio dianteiro, da
alavanca da embreagem e das sinaleiras diantei-
ras devem ser afrouxados para girar em caso de
queda, evitando a quebra. Afrouxe-os de forma
que seja necessária apenas uma pequena força
para girarem. Em condições mais severas de uso,
remova os espelhos retrovisores e as sinaleiras.
3. Peças sobressalentes
Indispensáveis para quem pratica o off-road. Leve,
sempre que possível, alavancas de embreagem
e freio, além de parafusos e porcas. Quanto a
outras peças, vale a experiência do piloto, sempre
seguindo o bom senso.
NOTA
Leve todas as ferramentas da motocicleta e um kit de
primeiros socorros.
12
XRE 300 ABS
4. Pilotagem off-road
NOTA
As normas de trânsito proíbem o uso de motocicletas
em vias públicas sem os espelhos retrovisores, sinalei-
ras, farol, lanterna traseira, buzina e placa de licença.
Antes de enfrentar locais pouco conhecidos, observe
as seguintes recomendações:
obedeça sempre às leis e normas relativas à pilo-
tagem off-road;
obtenha permissão para pilotar em propriedades
privadas. Evite locais proibidos;
não transporte passageiro e cargas pesadas du-
rante a pilotagem off-road;
ande sempre acompanhado para poder receber
ajuda, em caso de avaria;
para solucionar problemas que possam ocorrer
em locais desertos, é fundamental que você esteja
familiarizado com a motocicleta;
não pilote a motocicleta além de sua experiência e
habilidade, nem mais rápido do que o local permite;
se não estiver familiarizado com o terreno, pilote
com cautela: pedras escondidas, buracos e bar-
rancos podem provocar acidentes;
o silencioso é necessário na maioria das áreas off-
road. Não modifique o sistema de escapamento
da motocicleta. Lembre-se de que ruído excessivo
incomoda as pessoas e cria uma imagem negativa
do motociclismo.
13
XRE 300 ABS
Acessórios e Carga
CuidAdo
Para evitar acidentes, sobrecarga e danos,
tenha extremo cuidado ao instalar acessórios
e acomodar qualquer carga na motocicleta,
e ao pilotá-la com os mesmos. A colocação
de acessórios e carga pode reduzir a estabili-
dade, desempenho e limite de velocidade de
segurança da motocicleta. Lembre-se de que o
desempenho pode ser reduzido ainda mais com
a instalação de acessórios não originais Honda,
carga mal distribuída, pneus gastos, mau estado
da motocicleta, e más condições das estradas e
do tempo.
Estas precauções gerais podem ajudá-lo a deci-
dir se e como equipar sua motocicleta, e como
acomodar a carga com segurança.
A estabilidade e dirigibilidade da motocicleta
podem ser afetadas por cargas e acessórios que
estejam mal fixados. Verifique frequentemente a
fixação da carga e acessórios.
Acessórios
Os acessórios originais Honda foram projetados
especificamente para esta motocicleta. Lembre-se
de que você é diretamente responsável pela escolha,
instalação e uso correto de acessórios não originais.
Observe as recomendações sobre carga citadas
anteriormente e as seguintes:
1. Verifique o acessório cuidadosamente e sua pro-
cedência, assegurando-se de que este não afete:
a visualização do farol, lanterna traseira, sina-
leiras e placa de licença;
a distância mínima do solo (no caso de prote-
tores);
o ângulo de inclinação da motocicleta;
o curso da direção;

o curso das suspensões traseira e dianteira;
a visibilidade do piloto;
o acionamento dos controles;

a estrutura da motocicleta (chassi);

o torque de porcas, parafusos e fixadores;
ou exceda a capacidade de carga.
(cont.)
14
XRE 300 ABS
2. Carenagens grandes ou para-brisa montados nos
garfos, inadequados para a motocicleta ou insta-
lados incorretamente, podem causar instabilidade.
Não instale carenagens que restrinjam o fluxo de
ar para o motor.
3. Acessórios que alteram a posição de pilotagem,
afastando as mãos e os pés dos controles, dificul-
tando o acesso aos mesmos, consequentemente
aumentam o tempo necessário à reação do mo-
tociclista em situações de emergência.
4. Não instale equipamentos elétricos que possam
exceder a capacidade do sistema elétrico da mo-
tocicleta. Toda pane no circuito elétrico é perigosa.
Além de afetar o sistema de iluminação e sinaliza-
ção, provoca uma queda no rendimento do motor.
5. Esta motocicleta não foi projetada para receber
sidecars ou reboques. A instalação de tais acessó-
rios submete os componentes do chassi a esforços
excessivos, causando danos à motocicleta, além de
prejudicar a dirigibilidade.
6. Qualquer modificação no sistema de arrefecimento
provoca superaquecimento e sérios danos ao motor.
7. Esta motocicleta não foi projetada para utilizar
sistema de alarme. A utilização de qualquer tipo de
alarme poderá afetar o sistema elétrico da motoci-
cleta. A Honda cancelará a garantia se constatar o
uso de algum tipo de alarme.
15
XRE 300 ABS
Carga
O peso e a acomodação da carga são muito im-
portantes para sua segurança. Sempre que pilotar a
motocicleta com um passageiro ou carga, observe as
seguintes precauções:
1. Mantenha o peso da bagagem perto do centro
da motocicleta. Distribua o peso uniformemente,
em ambos os lados da motocicleta, para evitar
desequilíbrios. À medida que se afasta o peso do
centro da motocicleta, a dirigibilidade é afetada.
2. Ajuste a pressão dos pneus (página 50) de
acordo com a carga e condições da pista.
3. A estabilidade e a dirigibilidade da motocicleta po-
dem ser afetadas por cargas mal fixadas. Verifique
frequentemente a fixação da carga.
4. Não prenda objetos grandes ou pesados no gui-
dão, amortecedores dianteiros ou para-lama. Isso
poderia resultar em instabilidade da motocicleta
ou resposta lenta da direção.
5. Para evitar possível dano à motocicleta ou perten-
ces pessoais devido ao aquecimento, não bloqueie
ou restrinja o fluxo de ar ao redor do silencioso
com carga ou roupa.
Capacidade de carga
Esta motocicleta foi projetada para transportar duas
pessoas: piloto (1) e passageiro (2). A soma dos
pesos deve ser distribuída em 4 pontos (A, B, C e D).
Não exceda a capacidade máxima, pois sua motoci-
cleta apresentará melhor estabilidade, dirigibilidade
e conforto se for utilizada nestas condições.
Capacidade máxima de carga: 159 kg
(piloto, passageiro, bagagem e acessórios)
Para capacidade máxima do bagageiro traseiro,
consulte Especificações Técnicas, página 108.
16
XRE 300 ABS
Distribuição de peso
(A) Assento dianteiro, (B) Pedal de apoio dianteiro, (C)
Assento traseiro (centro da roda traseira) e (D) Pedal
de apoio traseiro.
(figura ilustrativa)
(2) + (1) < capacidade máxima
(menor ou igual)
Atenção
Danos causados pelo excesso de carga NÃO SE-
RÃO COBERTOS pela garantia Honda. Se estiver
em dúvida sobre como calcular o peso da carga
que pode ser acomodada em sua motocicleta sem
causar sobrecarga e danos estruturais, procure
uma concessionária Honda.
Este modelo não é homologado (ou especificado)
para o transporte de semirreboque. Desta forma,
a utilização do semirreboque nesta motocicleta é
vedada por lei, conforme estabelece a Resolução
CONTRAN nº 197 de 25/07/2006, complemen-
tada pela Resolução nº 273 de 04/04/2008.
Atenção
A Moto Honda da Amazônia Ltda. NÃO RE-
COMENDA a instalação e/ou utilização de
semirreboque nesta motocicleta. Para o perfeito
entendimento dos requisitos legais para o uso de
semirreboque, leia com atenção as Resoluções
CONTRAN nº 197 e 273, disponíveis no site
www.denatran.gov.br.
A Moto Honda da Amazônia Ltda. NÃO SE RES-
PONSABILIZA pela instalação e/ou utilização de
semirreboque nesta motocicleta, bem como por
danos decorrentes de sua utilização.
A responsabilidade pela instalação e/ou utiliza-
ção dos semirreboques caberá exclusivamente
ao proprietário desta motocicleta.
Capacidade máxima de tração - CMT: Zero
Para uso comercial: o aperto de porcas, parafu-
sos e elementos de fixação deve ser executado
com mais frequência do que o indicado na
Tabela de Manutenção.
17
XRE 300 ABS
PRECAUÇÕES DE PILOTAGEM
Cuidados para Amaciar o Motor
Os cuidados com o amaciamento, durante os primei-
ros 500 km de uso, prolongarão consideravelmente
a vida útil e aumentarão o desempenho de sua
motocicleta.
Evite acelerações bruscas.
Nunca force o motor com aceleração total em baixa
rotação.
Não pilote a motocicleta por longos períodos em
velocidade constante.
Evite operar o motor em rotações muito baixas ou
altas.
Acione os freios de modo suave para aumentar
sua durabilidade e garantir sua eficiência futura.
Evite frenagens bruscas.
Atenção
Se o motor for operado em rotações excessivas,
será seriamente danificado.
Essas recomendações se aplicam a toda vida útil do
motor e não somente ao período de amaciamento.
Frenagem
Observe as orientações a seguir:
Para máxima eficiência da frenagem, acione os
freios dianteiro e traseiro simultaneamente.
Evite frenagens bruscas e reduções repentinas de
marchas.
Frenagens bruscas podem dificultar o controle
da motocicleta.
Sempre que possível, reduza a velocidade antes
de entrar numa curva. Caso contrário, há o
perigo de derrapagem.
Tenha cuidado em superfícies molhadas ou de
areia e terra.
Os pneus derrapam mais facilmente em tais
superfícies e a distância de frenagem é maior.
Evite o acionamento contínuo dos freios.
O acionamento contínuo dos freios, tal como
em declives acentuados, pode superaquecê-los
e reduzir sua eficiência. Utilize o freio-motor,
reduzindo as marchas com a utilização inter-
mitente dos freios dianteiro e traseiro.
(cont.)
18
XRE 300 ABS
Sistema de Freio Antibloqueio (ABS)
Esta motocicleta está equipada com sistema de freio
antibloqueio que ajuda a evitar o travamento das
rodas em frenagens súbitas em superfícies irregulares
ou inadequadas ao pilotar em linha reta.
O sistema ABS não pode compensar as condições da
pista, julgamento incorreto ou acionamento inade-
quado dos freios. Portanto, pilote a uma velocidade
segura às condições do tráfego e da pista, e mantenha
sempre uma margem de segurança.
O ABS não funciona em velocidades inferiores a 10
km/h.
A alavanca de freio e o pedal podem recuar um pouco
quando aplicar os freios. Isto é normal.
Freio-motor
O freio-motor ajuda a reduzir a velocidade da moto-
cicleta ao soltar o acelerador. Ao enfrentar um declive
acentuado, utilize o freio-motor, reduzindo as marchas
com a utilização intermitente dos freios.
Pilotagem sob Chuva
A superfície da pista fica escorregadia quando mo-
lhada, reduzindo a eficiência da frenagem.
Tenha bastante cuidado ao frear em dias chuvosos.
Se os freios ficarem molhados, acione-os enquanto
pilota em velocidade baixa para ajudar a secá-los.
Abastecimento de Combustível
CuidAdo
Antes de abastecer, desligue o motor e mantenha
faíscas, chamas e cigarros afastados.
Siga as orientações abaixo para proteger o motor e
o catalisador:
Use somente gasolina ou etanol comum de boa
qualidade (sem aditivo).
O uso de combustível de baixa qualidade pode
comprometer o funcionamento e a durabilidade
do motor.
Não use combustível deteriorado ou contaminado.
Evite a entrada de poeira e água no tanque de
combustível.
19
XRE 300 ABS
Estacionamento
1. Pare a motocicleta, coloque a transmissão em
ponto morto e desligue o motor.
2. Abaixe o cavalete lateral.
3. Incline lentamente a motocicleta para a esquerda
até apoiá-la no cavalete.
4. Gire o guidão totalmente para a esquerda.
Girar o guidão para a direita diminui a estabili-
dade da motocicleta e pode causar sua queda.
5. Posicione o interruptor de ignição em LOCK e
remova a chave (página 31).
CuidAdo
Não fume ou acenda fósforos próximos à moto-
cicleta.
Ao estacionar a motocicleta, certifique-se de que
materiais inflamáveis não entrem em contato
com as peças quentes.
Não cubra a motocicleta nem encoste no motor,
silencioso, freios ou outras peças enquanto esti-
verem quentes.
O motor só deve ser acionado por pessoas que
tenham prática e conhecimento do produto.
Evite que crianças permaneçam sobre ou perto
da motocicleta, quando estiver estacionada ou
com o motor aquecido.
Atenção
Estacione a motocicleta em local plano e firme
para evitar quedas. O local deve ser bem venti-
lado e abrigado.
Caso estacione em subidas ou superfícies de areia
ou terra, posicione corretamente a motocicleta
para evitar queda ou movimento inesperado.
Caso use uma capa protetora, remova-a antes
de acionar o motor.
Ao estacionar a motocicleta, evite deixá-la sob
árvores ou locais onde haja precipitação de
frutas, folhas ou detritos de pássaros para evi-
tar danos à pintura e demais componentes da
motocicleta.
Sempre que possível, proteja sua motocicleta da
chuva, especialmente em regiões metropolitanas
e industriais, para evitar a oxidação causada pela
poluição.
Evite colocar objetos, como capas de chuva,
mochilas, caixas e capacete, sobre o tanque de
combustível, principalmente sobre o respiro da
tampa, para evitar riscos e danos à pintura.
O cavalete lateral foi projetado para suportar
apenas o peso da motocicleta. Não é reco-
mendável a permanência de pessoas ou carga
sobre a motocicleta enquanto estiver apoiada no
cavalete.
20
XRE 300 ABS
Como Prevenir Furtos
1. Sempre trave a coluna de direção e nunca esque-
ça a chave no interruptor de ignição. Isso pode
parecer simples e óbvio, mas muitas pessoas se
descuidam.
2. Certifique-se de que a documentação da motoci-
cleta esteja em ordem e atualizada.
3. Estacione sua motocicleta em locais fechados,
sempre que possível.
4. A Moto Honda da Amazônia Ltda. não autoriza:
a) A utilização de dispositivos antifurto, tais como alar-
mes, corta-ignição, rastreadores por satélite, etc.
A instalação desses acessórios altera o circuito
elétrico original da motocicleta com o corte,
descascamento e solda na fiação principal ou
em outros ramos do circuito elétrico, além de
danificar irreparavelmente a unidade do ECM,
pois a mesma é curto-circuitada.
b) A gravação de caracteres nas peças da motoci-
cleta pode comprometer seriamente sua dura-
bilidade, criando pontos de oxidação, manchas
e descascamento, etc. Esses danos não são
cobertos pela garantia.
5. Preencha ao lado seu nome, endereço, número de
telefone e data da compra. Mantenha o Manual
do Proprietário sempre em sua motocicleta. Muitas
vezes, as motocicletas roubadas são identificadas
por meio do manual.
DADOS DO 1º PROPRIETÁRIO
Nome: _____________________________________________________
Endereço:___________________________________________________
CEP:
Cidade: ___________________
Estado:___________________________ Tel: ______________________
Data da compra: _____/__________/_________
DADOS DO 2º PROPRIETÁRIO
Nome: _____________________________________________________
Endereço:___________________________________________________
CEP:
Cidade: ___________________
Estado:___________________________ Tel: ______________________
Data da compra: _____/__________/_________
DADOS DO 3º PROPRIETÁRIO
Nome: _____________________________________________________
Endereço:___________________________________________________
CEP:
Cidade: ___________________
Estado:___________________________ Tel: ______________________
Data da compra: _____/__________/_________
21
XRE 300 ABS
INSTRUMENTOS, CONTROLES E FUNCIONAMENTO
Localização dos Controles
1
Tampa do tanque de
combustível
2 Manopla do acelerador
3
Reservatório do fluido
de freio dianteiro
4 Interruptor da luz de freio
5
Tampa/vareta medidora
de óleo
6 Filtro de óleo do motor
7
Parafuso de drenagem
do óleo do motor
8
Reservatório do fluido de
freio traseiro
6
5
4
8
7
3
2
1
(cont.)
22
XRE 300 ABS
9 Alavanca da embreagem
10 Duto de ar
11 Vela de ignição
12 Tampa lateral esquerda
13 Bateria
14 Fusível principal
15
Caixa de fusíveis e
caixa de fusíveis do ABS
16 Jogo de ferramentas
17 Pedal de câmbio
18 Corrente de transmissão
19 Respiro do motor
20 Cavalete lateral
14
15
16
17
18
19
20
13
12
9
10
11
23
XRE 300 ABS
Instrumentos
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1 Botão SET
2 Botão SEL
3 Relógio
Para ajustar o relógio, consulte a página 27.
4 Tacômetro
Não opere o motor na faixa vermelha do tacômetro.
O excesso de rotação do motor pode reduzir a vida útil
do motor.
5 Faixa vermelha do tacômetro
Indica a faixa de rotação excessiva do motor.
6 Velocímetro
7 Medidor de combustível
A quantidade de combustível remanescente no tanque
quando o primeiro segmento acima de “E” começa a
piscar é de aproximadamente 3,9 litros.
Caso os indicadores do medidor de combustível
pisquem repetidamente ou se apaguem, consulte a
página 78.
(cont.)
24
XRE 300 ABS
8 Indicador de partida a frio
Se acende quando pode ocorrer dificuldade de partida
a frio do motor (página 37).
Pode se acender por alguns segundos e se apagar em
seguida quando o interruptor de ignição é ligado.
9 Hodômetro (TOTAL), Hodômetro parcial (TRIP A/B)
e Medidor de consumo de combustível
O botão SEL alterna entre hodômetro, hodômetro
parcial A, hodômetro parcial B, consumo de combustí-
vel atual, consumo médio de combustível com base no
hodômetro parcial A e consumo médio de combustível
com base no hodômetro parcial B.
1. Hodômetro total
2. Hodômetro parcial A
3. Hodômetro parcial B
4. Consumo de combustível atual
5. Consumo médio de combustível com base no
hodômetro parcial A
6. Consumo médio de combustível com base no
hodômetro parcial B
1
2
3
4
5
6
(cont.)
25
XRE 300 ABS
Hodômetro total
Registra o total de quilômetros percorridos pela
motocicleta. Quando “------” for exibido, procure
uma concessionária Honda.
Hodômetro parcial
Distância percorrida desde a última vez em que foi
zerado. Quando “----.-” for exibido, procure uma
concessionária Honda.
Para zerar o hodômetro parcial, consulte a página
25.
Consumo de combustível atual
Se a velocidade for menor que 7 km/h, “--.-” é
exibido. Quando “--.-” for exibido em velocidades
acima de 7 km/h, procure uma concessionária
Honda.
Consumo médio de combustível
O consumo médio de combustível é baseado no
hodômetro parcial A e hodômetro parcial B.
Consumo médio de combustível desde que o hodô-
metro parcial A e hodômetro parcial B foi zerado.
Quando o hodômetro parcial A e o hodômetro
parcial B forem zerados, “--.-” é exibido.
Quando “--.-” for exibido em outros casos, procure
uma concessionária Honda.
Para zerar o consumo médio de combustível, con-
sulte a página 25.
Para zerar o hodômetro parcial A e o consumo
médio de combustível
Para zerar o hodômetro parcial A e o consumo
médio de combustível (com base no hodômetro
parcial A) juntos, pressione e segure o botão SET
enquanto o hodômetro parcial A é exibido.
1
2
1. Hodômetro parcial A
2. Consumo médio de combustível com base no
hodômetro parcial A
(cont.)
26
XRE 300 ABS
Para zerar o hodômetro parcial B e o consumo
médio de combustível
Para zerar o hodômetro parcial B e o consumo
médio de combustível (com base no hodômetro
parcial B) juntos, pressione e segure o botão SET
enquanto o hodômetro parcial B é exibido.
1
2
1. Hodômetro parcial B
2. Consumo médio de combustível com base no
hodômetro parcial B
Configuração de exibição
Os itens são exibidos na seguinte sequência.
Ajuste do relógio
Ajuste do brilho do painel de instrumentos
Mostrador habitual
Ajuste do relógio
Ajuste do brilho do painel de instrumentos
Pressione e segure o botão SEL e o botão SET
Pressione o botão SET
A configuração estabelecida também pode ser
definida girando o interruptor de ignição para a
posição OFF.
O mostrador é alterado automaticamente do modo
de ajuste ao mostrador habitual se o botão não for
pressionado por cerca de 30 segundos. Mesmo neste
caso, a definição estabelecida será mantida.
(cont.)
27
XRE 300 ABS
Inspeção do Mostrador
Quando o interruptor de ignição é ligado, todos os
modos e segmentos digitais aparecerão. Se alguma
parte do mostrador não ficar visível, procure uma
concessionária Honda.
Ajuste do Relógio
1. Ligue o interruptor de ignição.
2. Pressione e mantenha pressionados os botões SEL
e SET até que as horas comecem a piscar.
3. Pressione o botão SEL até que a hora desejada
seja exibida.
Mantendo-o pressionado as horas avançam
rapidamente.
4. Pressione o botão SET. Os minutos começarão a
piscar.
5. Pressione o botão SEL até os minutos desejados.
Mantendo-o pressionado os minutos avançam
rapidamente.
6. Pressione o botão SET. O relógio está definido, em
seguida, o visor muda para o ajuste do brilho do
painel de instrumentos.
28
XRE 300 ABS
Ajuste do brilho do painel de instru-
mentos
O ajuste pode ser realizado em um de cinco níveis.
1. Pressione o botão SEL. O brilho é alterado.
2. Pressione o botão SET. O brilho do painel de
instrumentos é definido, e em seguida, volta ao
mostrador habitual.
29
XRE 300 ABS
Indicadores
1
Indicador do ABS
Se acende quando o interruptor de ignição é ligado
e se apaga após a motocicleta atingir aproximada-
mente 10 km/h.
Caso se acenda enquanto estiver pilotando, consulte
a página 77.
2
Indicador de farol alto
3
Indicador das sinaleiras
4
Indicador de falha do PGM–FI
Se acende brevemente quando o interruptor de
ignição é ligado com o interruptor do motor na
posição
.
Caso se acenda enquanto o motor estiver funcionan-
do, consulte a página 77
.
5
Indicador de ponto morto
Se acende quando a transmissão está em ponto morto.
NOTA
Se algum indicador não se acender quando deveria,
procure uma concessionária Honda.
5
4
3
2
1
30
XRE 300 ABS
1 Interruptor de ignição
Liga e desliga o sistema elétrico e trava a coluna de
direção.
A chave pode ser retirada quando o interruptor
de ignição estiver posicionado em OFF ou LOCK.
1. Posição ON (ligado).
Liga o sistema elétrico.
2. Posição OFF (desligado).
Desliga o motor.
3. Posição LOCK (trava).
Trava a coluna de direção.
1
3
2
2 Interruptor do motor
Normalmente deve permanecer na posição
.
Em caso de emergência, mude para a posição
(o motor de partida não funcionará) para
desligar o motor.
3 Interruptor de partida
4 Interruptor da buzina
5 Interruptor das sinaleiras
Ao pressioná-lo, as sinaleiras são desligadas.
6 Comutador do farol
: Farol alto • : Farol baixo
7 Lampejador do farol
Pisca o farol alto.
6
7
1
2
3
4
5
Interruptores
31
XRE 300 ABS
Trava da Coluna de Direção
Trave a coluna de direção quando estacionar para evi-
tar furtos. Um cadeado em “U” (disponível comercial-
mente) ou dispositivo similar também é recomendado.
Para travar
1. Gire o guidão totalmente para a esquerda ou
direita.
2. Pressione e gire a chave de ignição para a posição
LOCK.
Caso seja difícil travar, movimente o guidão.
3. Remova a chave.
Para destravar
Insira a chave de ignição, pressione-a e gire a chave
para a posição OFF.
1. Chave de ignição
1
2
GIRE
PRESSIONE
1
32
XRE 300 ABS
Partida do Motor
Siga sempre os seguintes procedimentos de partida,
estando o motor frio ou quente.
3
2
1
4
CuidAdo
Nunca ligue o motor em áreas fechadas ou sem
ventilação. Os gases de escapamento contêm mo-
nóxido de carbono, que é venenoso.
Atenção
Se o motor não funcionar em 5 segundos, des-
ligue a ignição e espere 10 segundos antes de
tentar novamente para que a bateria recupere
sua carga.
Manter o motor em marcha lenta ou em alta
rotação por um período prolongado pode causar
danos ao motor e ao sistema de escapamento.
O motor não funcionará se o acelerador estiver
totalmente aberto.
1. Certifique-se de que o interruptor do motor esteja
na posição
.
2. Ligue o interruptor de ignição.
3. Coloque a transmissão em ponto morto (indicador
aceso) ou puxe a alavanca da embreagem para dar
partida ao motor com a transmissão engrenada,
desde que o cavalete lateral esteja levantado.
4. Pressione o interruptor de partida com o acelerador
totalmente fechado.
(cont.)
33
XRE 300 ABS
Se o motor não ligar:
1. Abra completamente o acelerador e pressione o
interruptor de partida por 5 segundos.
2. Efetue os procedimentos normais de partida.
3. Se o motor ligar, abra um pouco o acelerador, caso
a marcha lenta esteja instável.
4. Se o motor não ligar, espere 10 segundos e siga
novamente os procedimentos descritos nas etapas
1 e 2.
Se o motor não ligar, consulte a página 77.
Partida com o motor frio
Por segurança, o sistema desenvolvido pela Honda
exclusivamente para motocicletas não possui um
reservatório de gasolina para auxiliar a partida do
motor em dias frios (temperaturas abaixo de 15°C).
Portanto, a gasolina deve ser adicionada diretamente
no tanque de combustível. Verifique as instruções de
abastecimento (página 36).
Troca de Marchas
A transmissão da sua motocicleta possui cinco mar-
chas.
Se a transmissão for engrenada com o cavalete lateral
abaixado, o motor irá desligar.
34
XRE 300 ABS
Tanque de Combustível
1
2
3
4
1. Tampa do tanque
2. Capa da fechadura
3. Borda inferior do gargalo do tanque
4. Chave de ignição
Combustível recomendado:
Gasolina comum (sem aditivo)
Etanol comum (sem aditivo)
Capacidade do tanque:
13,8 litros
Abastecimento de combustível, consulte a página 18.
Abertura da tampa do tanque
Abra a capa da fechadura, insira a chave de ignição
e gire-a em sentido horário para abrir a tampa.
Fechamento da tampa do tanque
1. Depois de abastecer, pressione a tampa até travá-la.
2. Remova a chave e feche a capa da fechadura.
A chave não pode ser retirada se a tampa não
estiver travada.
(cont.)
35
XRE 300 ABS
CuidAdo
Ao abastecer, não encha demais o tanque para
evitar vazamento pelo respiro da tampa. Não
deve haver combustível no gargalo do tanque.
Se o nível de combustível ultrapassar a borda
inferior do gargalo do tanque, retire o excesso
imediatamente.
Após abastecer, certifique-se de que a tampa do
tanque esteja bem fechada.
Após abastecer e ligar o motor, o sistema po-
derá levar até 5 minutos para identificar a nova
proporção aproximada de etanol no tanque,
podendo ocorrer pequenas oscilações no fun-
cionamento do motor.
Durante esse período, pilote com atenção e em
baixa velocidade.
Atenção
O etanol, devido às suas características, pode
ocasionar dificuldades na partida com o motor
frio quando a temperatura ambiente estiver baixa
(inferior a 15°C). Siga atentamente as instruções
de abastecimento.
O valor do consumo de combustível que é exibido
no mostrador pode ser diferente do consumo atual
ao pilotar.
Instruções de abastecimento
Você pode abastecer sua motocicleta somente com
gasolina, somente com etanol ou até mesmo com
a mistura de gasolina e etanol de acordo com sua
preferência.
NOTA
Caso sua motocicleta esteja abastecida com gasolina
e você a abasteça com etanol, poderá notar pequenas
falhas enquanto o sistema se ajusta para a melhor
condição de funcionamento. Durante esse período,
pilote com atenção e em baixa velocidade.
Essa é uma condição normal, não indicando falha. Ao
usar etanol, é normal ocorrer gotejamento de água
pelo orifício na parte inferior do tubo de escapamento
principalmente em marcha lenta.
(cont.)
36
XRE 300 ABS
Partida em dias frios (abaixo de 15°C)
NOTA
O etanol, devido às suas características, pode oca-
sionar dificuldade para a partida do motor a frio,
caso a temperatura ambiente esteja abaixo de 15°C.
Na condição acima, recomenda-se adicionar uma
proporção de gasolina igual ou superior a 20% do
total de combustível presente no tanque para facilitar
a partida.
NOTA
Lembre-se de que em algumas regiões a temperatura
ambiente pode mudar bruscamente de um dia para
o outro, levando a uma situação de dificuldade de
partida.
Como obter a proporção recomendada
Caso a temperatura ambiente esteja abaixo de 15°C,
abasteça da seguinte forma:
1 parte de gasolina para cada 4 partes de etanol.
Exemplo:

0,5 litro de gasolina com 2 litros de etanol

1 litro de gasolina com 4 litros de etanol
Caso não haja risco de que a temperatura ambiente
seja inferior a 15°C, o uso de gasolina não é neces-
sário para facilitar a partida do motor a frio.
CuidAdo
Não abasteça em excesso para evitar vaza-
mento pelo respiro da tampa. Não deve haver
combustível no gargalo do tanque. Se o nível de
combustível ultrapassar o gargalo do tanque,
retire o excesso imediatamente.
Após abastecer, verifique se a tampa do tanque
está bem fechada.
37
XRE 300 ABS
Indicador de partida a frio
O painel de instrumentos de sua motocicleta possui um indicador que mostra se a proporção de gasolina/
etanol presente no tanque é suficiente para garantir a partida do motor frio.
Item Indicador de partida a frio Condição na motocicleta Observação
1
Apagado
– Temperatura do motor acima de
15°C
e/ou
Proporção de gasolina/etanol
suficiente para garantir a partida
do motor
A partida do motor deve
ocorrer sem dificuldades.
2
Aceso
Temperatura do motor abaixo de
15°C
e
Proporção de gasolina/etanol não
é ideal para garantir a partida do
motor
Pode haver dificuldades para
a partida do motor (consulte a
página 36 para instruções
de abastecimento).
Falta de combustível
Se o motor morrer por falta de combustível (pane seca), reabasteça com no mínimo 1 litro de gasolina e 1
litro de etanol (50% / 50%) antes da partida do motor.
NOTA
É normal uma leve “batida de pino” ao operar sob carga elevada.
(cont.)
38
XRE 300 ABS
Compartimento do Jogo de Ferramentas/
Porta-documentos
O compartimento do jogo de ferramentas/porta docu-
mentos está localizado atrás da tampa lateral esquerda.
Pressione a parte central da trava da tampa, e puxe
para fora e para baixo para abrir o compartimento
de ferramentas/porta-documentos.
O manual do proprietário e o jogo de ferramentas estão
localizados no compartimento do jogo de ferramentas.
Atenção
Se ocorrer “batida de pino” ou detonação com o
motor em velocidade constante e carga normal,
use combustível de outra marca. Se o problema
persistir, procure uma concessionária Honda. Caso
contrário, o motor poderá sofrer danos que não são
cobertos pela garantia.
CuidAdo
A gasolina e o etanol são inflamáveis e explosivos
sob certas condições. Abasteça sempre em locais
ventilados e com o motor desligado. Não permita
a presença de cigarros, chamas ou faíscas na
área de abastecimento.
A gasolina e o etanol podem causar danos se
permanecerem em contato com as superfícies
pintadas. Caso derrame combustível sobre a
superfície externa do tanque ou de outras peças
pintadas, limpe o local atingido imediatamente.
Tome cuidado para não derramar combustível. O
combustível derramado ou seu vapor podem se
incendiar. Em caso de derramamento, certifique-
-se de que a área atingida esteja seca antes de
ligar o motor.
Evite o contato prolongado ou repetido com a
pele, ou a inalação dos vapores de combustível.
Mantenha o combustível afastado de crianças.
1
1. Trava
1
1. Jogo de
ferramentas/
manual do
proprietário
Remoção da tampa lateral esquerda, consulte a
página 55.
39
XRE 300 ABS
Suporte de Capacete
O suporte de capacete está localizado abaixo da tampa
do compartimento do jogo de ferramentas.
Para colocar dois capacetes no suporte de capacete,
utilize a alça do capacete localizada no jogo de fer-
ramentas (página 38).
5
4
3
2
1
1. Suporte de
capacete
2. Argola do
capacete
3. Alça do capacete
4. Chave de ignição
5. Pino
Destravar
Insira a chave de ignição no suporte e gire-a no
sentido anti-horário.
Travar
1. Coloque o capacete no pino do suporte e pressione
o pino para travar.
2. Remova a chave de ignição.
CuidAdo
Não pilote a motocicleta com o capacete no
suporte. O capacete pode entrar em contato com
a roda traseira e travá-la, resultando em perda
de controle da motocicleta.
Use o suporte de capacete somente durante o
estacionamento.
40
XRE 300 ABS
MANUTENÇÃO
Tabela de Manutenção
Procure uma concessionária Honda sempre que necessitar de
manutenção. Lembre-se de que são elas quem mais conhecem
sua motocicleta, estando totalmente preparadas para oferecer
todos os serviços de manutenção e reparos.
A Tabela de Manutenção especifica com que frequência os serviços devem ser efetuados e quais itens
necessitam de atenção. É fundamental seguir os intervalos especificados para garantir o desempenho
adequado do controle de emissões, além de maior segurança e confiabilidade.
Os intervalos de manutenção são baseados em condições normais de uso. Motocicletas usadas em condi-
ções rigorosas ou incomuns necessitam de serviços mais frequentes. Procure uma concessionária Honda
para determinar os intervalos adequados a suas condições particulares de uso.
Item
Operações Intervalo (nota 1)
Ref.
pág.
km 1.000 6.000 12.000 18.000 24.000 30.000 36.000 a cada
Linha de combustível Verificar
12.000
Nível de combustível Verificar sempre que pilotar 34
Filtro de combustível Trocar
12.000
Acelerador Verificar
12.000 73
Filtro de ar úmido
(tipo viscoso)
Trocar (nota 2)
18.000 53
Respiro do motor Limpar (nota 3)
6.000 73
Vela de ignição
Verificar
24.000 58
Trocar a cada 48.000 km 58
Folga das válvulas
Verificar e ajustar, se
necessário
6.000 74
(cont.)
Atenção
Kit
Revisão
(figura ilustrativa)
No momento da manutenção
da sua motocicleta consulte a
concessionária Honda sobre o
kit revisão, com ele você obtem
o melhor custo benefício.
41
XRE 300 ABS
Item
Operações Intervalo (nota 1)
Ref.
pág.
km 1.000 6.000 12.000 18.000 24.000 30.000 36.000 a cada
Óleo do motor
Verificar o nível (nota 4) sempre que pilotar 60
Trocar (notas 2, 4 e 5)
6.000 61
Filtro de óleo Trocar (nota 2)
12.000 61
Marcha lenta Verificar
12.000
Corrente de
transmissão
Verificar, ajustar e lubrificar
(notas 2 e 3)
a cada 1.000 km 48
Deslizador da corrente
de transmissão
Verificar o desgaste
12.000 70
Fluido de freio Verificar o nível (nota 6)
6.000 64
Pastilhas de freio Verificar o desgaste (nota 2)
6.000 65
Sistema de freio Verificar
12.000 43
Interruptor da luz
do freio
Verificar
12.000 66
Farol Ajustar o facho
12.000 74
Sistema de embreagem Verificar
6.000 71
Cavalete lateral Verificar
12.000 66
Suspensões dianteira
e traseira
Verificar o funcionamento
12.000
Suspensão dianteira Trocar o fluido
18.000
Suspensão traseira
Lubrificar eixo, rolamentos
do garfo e terminal inferior
do amortecedor
18.000
Porcas, parafusos e
fixações
Verificar
12.000
(cont.)
42
XRE 300 ABS
Item
Operações Intervalo (nota 1)
Ref.
pág.
km 1.000 6.000 12.000 18.000 24.000 30.000 36.000 a cada
Rodas
Verificar o alinhamento,
rolamentos, cubos, raios e
nipples
6.000
50
e
70
Pneus Verificar e calibrar a cada 1.000 km ou semanalmente 50
Coluna de direção
Verificar a folga e ajustar, se
necessário
6.000
Lubrificar
18.000
NOTA
1. Para leituras maiores do hodômetro, repita os intervalos especificados nesta tabela.
2. Efetue o serviço com mais frequência sob condições severas de uso, de muita poeira, lama ou umidade.
3. Efetue o serviço com mais frequência sob condições de chuva, aceleração máxima ou acelerações rápidas
frequentes.
4. Verifique o nível de óleo diariamente, antes de pilotar, e adicione se necessário.
5. Troque uma vez por ano ou a cada intervalo indicado na tabela, o que ocorrer primeiro.
6. Troque a cada 2 anos. A substituição requer habilidade mecânica.
Por razões de segurança, recomendamos que todos os serviços apresentados nesta tabela sejam
executados somente nas concessionárias Honda.
Controle de substituição do velocímetro
Data da
Substituição
Código da Concessionária
Executante
Nº da Ordem
de Serviço
km Indicada no
Velocímetro Substituído
Carimbo da Concessionária
1ª Substituição
/ /
2ª Substituição
/ /
43
XRE 300 ABS
Cuidados na Manutenção
CuidAdo
Em caso de queda ou colisão, verifique as ala-
vancas de freio e de embreagem, os cabos, aces-
sórios e outras peças vitais quanto a danos. Não
pilote a motocicleta se os danos não permitirem
uma pilotagem segura. Procure uma concessio-
nária Honda para inspecionar os componentes
principais, incluindo chassi, suspensão e peças
da direção, quanto a desalinhamento e danos
difíceis de detectar.
Desligue o motor e apoie a motocicleta no cava-
lete lateral sobre uma superfície plana e firme,
antes de efetuar qualquer reparo. Espere o motor,
silencioso, freio e outras peças esfriarem para
evitar queimaduras.
Acione o motor somente quando solicitado, em
locais bem ventilados.
Use somente peças novas genuínas Honda. Peças
de qualidade inferior podem comprometer a
segurança e reduzir a eficiência dos sistemas de
controle de emissões.
Durante a pilotagem em regiões litorâneas, onde
o contato com a salinidade e umidade é mais in-
tenso, tanto a conservação quanto a manutenção
devem receber atenção especial. Após o uso da
motocicleta nessas regiões, remova imediatamen-
te os elementos agressivos para evitar oxidação.
Princípios da Manutenção
Inspeção Antes do Uso
Para garantir sua segurança, inspecione sempre a
motocicleta antes de pilotar e certifique-se de corrigir
qualquer falha encontrada. É obrigatório fazer a ins-
peção antes do uso, pois uma falha de funcionamento
ou até mesmo um pneu furado, pode ser um grande
contratempo.
Antes de pilotar a motocicleta, verifique:
Combustível – abasteça o tanque quando neces-
sário (página 34).
Acelerador – verifique o funcionamento em todas
as posições do guidão (página 73).
Motor – verifique o nível de óleo e adicione, se ne-
cessário. Verifique se há vazamentos (página 60).
Corrente de transmissão – verifique as condições e
a folga. Ajuste e lubrifique, se necessário (página
67).
Freios – verifique o funcionamento.
Verifique o nível do fluido dos freios dianteiro e
traseiro e o desgaste das pastilhas (página 64).
Sistema elétrico – verifique o funcionamento de
todas as luzes, indicadores e buzina.
• Embreagem – verifique o funcionamento e ajuste
a folga da alavanca, se necessário (página 71).
(cont.)
44
XRE 300 ABS
Interruptores – verifique o funcionamento dos in-
terruptores, especialmente do interruptor do motor
(página 30).
Sistema de corte de ignição do cavalete lateral –
verifique o funcionamento (página 66).
Rodas e pneus – verifique as condições e a pressão
de ar. Calibre, se necessário (página 50).
Antes de pilotar off-road realize toda a inspeção
anterior e os seguintes procedimentos:
Certifique-se de que os raios estão apertados.
Verifique os aros quanto a danos (página 70).
Certifique-se de que a tampa de abastecimento de
combustível esteja seguramente fechada (página 34).
Verifique se há cabos soltos e outras partes, e
qualquer anormalidade.
Use uma chave adequada para verificar o aperto de
todas as porcas, parafusos e elementos de fixação.
Peças de Reposição
Utilize sempre peças genuínas Honda ou equivalentes
para garantir sua segurança.
CuidAdo
A instalação de peças não originais Honda
pode tornar sua motocicleta insegura e causar
acidentes com ferimentos graves ou fatais.
Utilize sempre peças genuínas Honda ou equi-
valentes que foram projetadas e aprovadas para
a sua motocicleta.
Bateria
A bateria desta motocicleta é selada e isenta de manu-
tenção. Não é necessário verificar o nível do eletrólito
ou adicionar água destilada. Limpe os terminais da
bateria se estiverem sujos ou corroídos.
Atenção
A remoção das tampas da bateria pode danificá-
las, causando vazamentos ou danos à bateria.
Se a motocicleta for permanecer inativa por
longo período, remova a bateria e carregue-a
totalmente. Guarde-a em local fresco e seco.
Se a bateria permanecer na motocicleta, desco-
necte o cabo negativo do terminal da bateria.
A bateria de sua motocicleta é carregada quan-
do o sistema de carga está em funcionamento,
durante a utilização da motocicleta em condições
normais de uso. Portanto, para uma maior vida
útil da bateria, recomendamos usar a motocicle-
ta, pelo menos, uma vez por semana.
(cont.)
45
XRE 300 ABS
CuidAdo
A bateria contém ácido sulfúrico (eletrólito). O
contato com a pele ou os olhos é altamente
prejudicial e pode causar sérias queimaduras.
Use roupas protetoras e proteção facial durante
o manuseio.
Em caso de contato com a pele, lave com bas-
tante água.
Em caso de contato com os olhos, lave com
água durante, pelo menos, 15 minutos e procure
assistência médica imediatamente.
Em caso de ingestão, beba bastante água ou
leite. Em seguida, tome leite de magnésia, ovos
batidos ou óleo vegetal. Procure assistência
médica imediatamente.
Embora seja selada, a bateria produz gases ex-
plosivos. Mantenha-a longe de faíscas, chamas
e cigarros. Mantenha o local de carga da bateria
ventilado. Proteja os olhos sempre que manusear
baterias.
Mantenha a bateria fora do alcance de crianças.
Limpeza dos terminais da bateria
1. Remova a bateria (página 56).
2. Se os terminais começarem a sofrer corrosão e
estiverem cobertos por uma substância branca,
lave-os com água morna.
3. Se os terminais estive-
rem muito corroídos,
limpe-os com uma es-
cova de aço ou lixa. Use
óculos de proteção.
4. Depois de limpar, reins-
tale a bateria.
A vida útil da bateria é limitada. Consulte uma conces-
sionária Honda para saber quando trocar a bateria.
Substitua-a sempre por uma bateria do mesmo tipo
e isenta de manutenção.
Atenção
A instalação de acessórios elétricos não originais
Honda pode sobrecarregar o sistema elétrico da
motocicleta, descarregando a bateria e, possivel-
mente, danificando o sistema.
46
XRE 300 ABS
Fusíveis
Os fusíveis protegem os circuitos elétricos da sua
motocicleta. Se algum componente elétrico parar de
funcionar, verifique e substitua os fusíveis queimados
(página 86).
Em geral, a queima frequente dos fusíveis indica curto-
circuito ou sobrecarga no sistema elétrico.
Dirija-se a uma concessionária Honda para executar
os reparos necessários.
Inspeção e substituição de fusíveis
Atenção
Para evitar um curto-circuito, desligue o interruptor
de ignição antes de verificar ou trocar os fusíveis.
Se um fusível estiver queimado, substitua-o por outro
com a mesma amperagem.
Para amperagem dos fusíveis, consulte Especificações
Técnicas, página 112.
1
1. Fusível queimado
NOTA
Sempre mantenha fusíveis de reserva na motocicleta
para caso de emergência.
CuidAdo
Não use fusíveis com amperagem diferente da
especificada nem os substitua por outros materiais
condutores. Isso poderá causar sérios danos ao
sistema elétrico, provocando falta de luz, perda de
potência do motor e, inclusive, incêndios.
47
XRE 300 ABS
Óleo do Motor
O consumo de óleo do motor varia e a qualidade do
óleo piora de acordo com as condições de pilotagem
e tempo decorrido.
Verifique o nível de óleo diariamente, antes de pilotar,
e adicione o óleo recomendado, se necessário.
Óleo sujo ou deteriorado deve ser trocado o mais
rápido possível.
Para verificação do nível de óleo, consulte a página 60.
Óleo recomendado para motores de motocicletas:
SAE 10W-30 SL ou superior (ver nota)
NOTA
A Honda recomenda a utilização do lubrificante:
ÓLEO GENUÍNO HONDA
SAE 10W-30 SL
JASO MA
O uso de aditivos é desnecessário e apenas aumen-
tará os custos operacionais.
Atenção
O óleo é o elemento que mais afeta o desempe-
nho e a vida útil do motor.
Óleos não detergentes, vegetais ou lubrificantes
específicos para competição não são recomen-
dados.
A Honda não se responsabiliza por danos
causados pelo uso de óleos com especificações
diferentes das recomendadas.
Se for difícil encontrar o óleo recomendado, entre
em contato com uma concessionária Honda, que
sempre estará preparada para servi-lo. A correta
lubrificação do motor depende da qualidade do
óleo utilizado.
48
XRE 300 ABS
Fluido de Freio
Não adicione ou substitua o fluido de freio, exceto em
uma emergência. Use somente fluido de freio novo de
uma embalagem lacrada. Caso necessite adicionar
fluido, dirija-se a uma concessionária Honda o mais
rápido possível.
CuidAdo
O fluido de freio provoca irritação. Evite o contato
com a pele e os olhos. Em caso de contato, lave
a área atingida com bastante água. Se atingir
os olhos, procure assistência médica.
Mantenha-o afastado de crianças.
Atenção
Use somente o fluido de freio Mobil Super Moto
Brake Fluid DOT 4 de uma embalagem lacrada.
Não misture tipos diferentes de fluidos de freio,
pois eles não são compatíveis. (Exemplo: DOT
4 com DOT 3.)
Se derramar fluido de freio sobre superfícies
pintadas ou de plástico, limpe o local atingido
imediatamente.
Corrente de Transmissão
A corrente de transmissão deve ser verificada e
lubrificada regularmente. Verifique a corrente com
mais frequência se pilotar em pistas irregulares, em
alta velocidade ou com aceleração rápida constante
(página 67).
Caso a corrente não se mova suavemente, emita ruí-
dos estranhos ou apresente roletes danificados, pinos
frouxos, faltando O-rings ou engripados, procure uma
concessionária Honda para inspecioná-la.
Se a corrente, a coroa e o pinhão estiverem excessiva-
mente gastos ou danificados, deverão ser substituídos
por uma concessionária Honda.
Dentes
normais
Dentes gastos
(substituir)
Dentes
danificados
(substituir)
Atenção
Substitua sempre a corrente, coroa e pinhão em
conjunto. Caso contrário, a peça nova se desgastará
rapidamente.
(cont.)
49
XRE 300 ABS
Não utilize máquinas de limpeza de alta pressão,
escova de aço, solvente volátil, como gasolina e
benzeno, produto de limpeza abrasivo, produto de
limpeza ou lubrificante não projetado especificamente
para as correntes com O-ring, pois estes podem
danificar os O-rings de vedação.
NOTA
Evite aplicar lubrificante nos freios e pneus. Não
aplique lubrificante em excesso na corrente para que
não espirre em suas roupas ou na motocicleta com o
movimento da corrente.
Limpeza e lubrificação da corrente
Após verificar a folga, limpe a corrente, coroa e
pinhão enquanto gira a roda traseira. Use um pano
seco com limpador de correntes específico para cor-
rentes com O-ring ou detergente neutro. Utilize uma
escova de cerdas macias, caso a corrente esteja suja.
Após limpar, seque a corrente e lubrifique-a com
o lubrificante recomendado para correntes com
O-ring. Caso este não esteja disponível, use óleo para
transmissão SAE 80 ou 90.
Lubrificante recomendado:
Lubrificante específico para correntes com O-ring.
Caso não esteja disponível, usar óleo para
transmissão SAE 80 ou 90.
50
XRE 300 ABS
Respiro do Motor
Drene os depósitos do respiro do motor com mais
frequência sob condições de chuva ou aceleração
máxima, bem como após a lavagem ou queda da
motocicleta. Drene-os também caso fiquem visíveis
na seção transparente do tubo.
Se o tubo de drenagem transbordar, o filtro de ar pode
ficar contaminado com óleo de motor, resultando em
desempenho inadequado do motor (página 73).
Pneus
Inspecione visualmente os pneus e verifique a pressão
com um medidor a cada 1.000 km ou semanalmente.
Inspecione também sempre antes de pilotar off-road
e sempre que retornar ao asfalto depois de pilotar
off-road.
NOTA
A inspeção e o ajuste da pressão devem ser feitos
sempre com os pneus frios, antes de pilotar.
Para pressão recomendada, consulte Especificações
Técnicas, página 110.
NOTA
A vida útil dos pneus depende de inúmeros fatores,
inclusive dos hábitos de condução, condições da es-
trada, carga do veículo, pressão dos pneus, histórico
de manutenção, velocidade e condições ambientais
(mesmo quando os pneus não estiverem em uso).
Além disso, as motocicletas possuem sistema de
tração traseira, gerando um maior desgaste do pneu
traseiro em relação ao dianteiro.
(cont.)
51
XRE 300 ABS
Verificação de profundidade da banda de
rodagem
Verifique os indicadores de desgaste da banda de
rodagem. Se estiverem visíveis, substitua os pneus
imediatamente. Para uma pilotagem segura, substitua
os pneus quando atingirem a profundidade mínima
da banda de rodagem.
1
1. Marca de localização do indicador de desgaste
Verificação de danos
Verifique se há cortes, pregos
ou outros objetos encravados
nos pneus. Verifique também
se os aros apresentam entalhes
ou deformações.
Verificação de desgaste
Verifique os pneus quanto a
sinais de desgaste anormal na
superfície de contato.
(cont.)
52
XRE 300 ABS
Inspecione os aros quanto a dano e raios soltos e as
hastes das válvulas quanto as suas posições.
Se a haste da válvula estiver inclinada, a câmara de ar
pode estar deslocando-se dentro do pneu ou o pneu
deslocando-se no aro. Dirija-se a uma concessionária
Honda para executar os reparos necessários.
Para profundidade mínima da banda de rodagem,
consulte Especificações Técnicas, página 110.
CuidAdo
Pilotar com pneus excessivamente gastos ou com
pressão incorreta pode causar acidentes com
ferimentos graves ou fatais.
Siga todas as instruções deste Manual do Pro-
prietário acerca de pneus e manutenção.
Substituição
A substituição de pneus deve ser efetuada por uma
concessionária Honda.
Para pneus recomendados, consulte Especificações
Técnicas, página 110.
CuidAdo
O uso de pneus diferentes dos recomendados
pode prejudicar a dirigibilidade e comprometer
a segurança da motocicleta. Na troca, instale
somente pneus para uso misto (on/off-road)
de mesma medida e tipo dos originais. Sempre
utilize pneus recomendados para assegurar o
correto funcionamento do ABS.
Substitua a câmara de ar sempre que substituir
um pneu. A câmara usada pode estar dilatada
e estourar se instalada num pneu novo.
Substitua o pneu, se a parede lateral estiver
perfurada ou danificada. Do contrário, poderá
ocorrer perda de controle da motocicleta.
Não ultrapasse a velocidade de 80 km/h nas
primeiras 24 horas após reparar os pneus. Não
ultrapasse a velocidade máxima permitida nas
vias públicas.
(cont.)
53
XRE 300 ABS
Filtro de Ar
Esta motocicleta está equipada com filtro de ar úmido
(tipo viscoso).
Nunca limpe ou aplique jato de ar, pois isso danificará
o filtro de ar e causará a entrada de poeira.
A única manutenção necessária é a sua substituição de
acordo com a tabela de manutenção (página 40).
O filtro de ar deve ser substituído em uma concessio-
nária Honda nos intervalos especificados na tabela
de manutenção.
Jogo de Ferramentas
O jogo de ferramentas encontra-se no compartimento
do jogo de ferramentas (página 38).
Com as ferramentas que compõem o jogo, é pos-
sível efetuar pequenos reparos, ajustes simples e
substituição de algumas peças. Os serviços que não
puderem ser feitos com essas ferramentas deverão ser
executados em uma concessionária Honda.
Ferramentas contidas no estojo:
Chave de vela
Chave sextavada, 8 mm
Alça do capacete
Extrator de fusíveis
54
XRE 300 ABS
Remoção e Instalação de Componentes
do Chassi
Duto de Ar
1
2
3
4
5
6
7
1. Encaixe 5. Borracha
2. Pino 6. Arruela
3. Pino guia 7. Parafuso
4. Duto de ar
Remoção
1. Remova o parafuso e a arruela.
2. Desencaixe o pino da carenagem esquerda da
borracha do duto de ar.
3. Retire o pino guia do encaixe para remover o duto
de ar.
Instalação
Instale as peças na ordem inversa da remoção.
55
XRE 300 ABS
Tampa Lateral Esquerda
6
5
4
3
2
1
9 8
7
1. Parafuso 6. Lingueta C
2. Lingueta B 7. Borracha C
3. Lingueta A 8. Travas
4. Borracha A 9. Tampa lateral esquerda
5. Borracha B
Remoção
1. Remova o parafuso.
2. Desencaixe a lingueta A da borracha A e a lingueta
B da borracha B.
3. Desencaixe as travas dos alojamentos da caixa de
ferramentas.
4. Remova a tampa lateral esquerda puxando-a para
frente, desencaixando a borracha C da lingueta C.
Instalação
Instale as peças na ordem inversa da remoção.
56
XRE 300 ABS
Bateria
4
5
1
2
3
1. Terminal negativo
2. Bateria
3. Terminal positivo
4. Parafuso e bucha
5. Suporte da bateria
Remoção
Atenção
Para evitar um curto-circuito, desligue o interruptor
de ignição antes de remover a bateria.
1. Remova a tampa lateral esquerda (página 55).
2. Desconecte o terminal negativo (–) da bateria.
3. Desconecte o terminal positivo (+) da bateria.
4. Remova o parafuso, a bucha e retire o suporte da
bateria.
5. Retire a bateria de seu compartimento com cuidado
para não derrubar as porcas dos terminais.
Instalação
Reinstale na ordem inversa da remoção. Conecte
sempre o terminal positivo (+) primeiro. Verifique se
os parafusos e porcas estão apertados firmemente.
Ajuste o relógio após reconectar a bateria (página 27).
Para manuseio correto da bateria, consulte a página 44.
Bateria sem carga, consulte a página 83.
57
XRE 300 ABS
Presilhas
Remoção
1. Para destravar, pressione o pino central para liberar
a trava.
2. Puxe a presilha para fora do orifício.
1
1. Pino central
Instalação
1. Empurre a base do pino central.
2. Insira a presilha no orifício.
3. Pressione levemente o pino central para travar a
presilha.
58
XRE 300 ABS
Vela de Ignição
Inspeção
Para vela de ignição recomendada, consulte Especifica-
ções, página 109.
Atenção
Use somente a vela recomendada no grau térmico
correto para evitar danos ao motor.
Esta motocicleta utiliza vela de ignição com eletrodo
central de irídio.
Durante a manutenção:
Não limpe a vela. Se o eletrodo estiver contami-
nado com depósitos ou sujeira, troque a vela de
ignição.
Para verificar a folga dos eletrodos, use somente
um calibre tipo arame. Nunca use um calibre de
lâminas comum para não danificar o revestimento
de irídio.
Não ajuste a folga do eletrodo. Se estiver fora do
especificado, troque a vela de ignição.
1. Remova o duto de ar (página 54).
2. Solte o supressor de ruído da vela de ignição.
3. Limpe ao redor da base da vela.
4. Remova a vela de ignição, usando a chave de vela
fornecida no jogo de ferramentas.
5. Inspecione os eletrodos e a porcelana central quan-
to a depósitos, erosão ou carbonização.
Se forem excessivos, substitua a vela de ignição.
1
2
1. Supressor de ruído
da vela de ignição
2. Chave de vela
(cont.)
59
XRE 300 ABS
7. Certifique-se de que a arruela de vedação esteja
em bom estado.
8. Instale a vela de ignição com a arruela instalada,
rosqueie a vela com a mão até que encoste no
cabeçote.
1
Folga: 0,80 – 0,90 mm
1. Folga do eletrodo
9. Aperte a vela de ignição:
Se a vela usada estiver em bom estado, aperte-a
1/8 de volta após assentá-la.
Se for nova, aperte-a em duas etapas:
a) Primeiro, aperte-a 1/5 de volta após assentá-la.
b) Em seguida, solte a vela.
c) Aperte-a novamente 1/8 de volta após
assentá-la.
Atenção
Uma vela de ignição apertada incorretamente pode
danificar o motor. Se a vela ficar solta, o pistão pode
ser danificado. Se a vela ficar muito apertada, as
roscas podem ser danificadas.
10. Reinstale o supressor de ruído. Tome cuidado para
não prender o cabo.
11. Instale as peças na ordem inversa da remoção.
6. Certifique-se de que um calibre tipo arame de 1,0
mm não possa ser inserido na folga do eletrodo. Se
o calibre tipo arame entrar na folga do eletrodo,
substitua a vela de ignição.
60
XRE 300 ABS
Óleo do Motor
Verificação do Nível
Atenção
Durante a utilização da motocicleta, é natural que
haja consumo de óleo do motor, portanto, é muito
importante a verificação constante do nível de óleo
e seu imediato abastecimento, se necessário.
1
2
3
1. Tampa/vareta
medidora de
óleo
2. Marca superior
3. Marca inferior
CuidAdo
Devido ao aquecimento do motor, o escapamento
também estará aquecido. Cuidado ao verificar o óleo.
1. Se o motor estiver frio, acione-o e deixe-o em
marcha lenta de 3 a 5 minutos.
2. Desligue o motor e espere de 2 a 3 minutos.
3. Apoie a motocicleta na vertical num local plano e
firme.
4. Remova a tampa/vareta medidora de óleo e limpe-a
com um pano seco.
5. Insira a tampa/vareta medidora, mas não a rosqueie.
Verifique se o nível de óleo está entre as marcas de
nível superior e inferior, gravadas na vareta.
6. Instale firmemente a tampa/vareta medidora de
óleo.
61
XRE 300 ABS
Troca do óleo e do filtro de óleo
A troca do óleo do motor e do filtro de óleo requer fer-
ramentas especiais. Recomendamos que esse serviço
seja feito por uma concessionária Honda.
Use um novo filtro de óleo original Honda ou equiva-
lente especificado para o modelo de sua motocicleta.
NOTA
O uso de um filtro de óleo incorreto pode danificar
o motor.
1. Se o motor estiver frio, acione-o e deixe-o em
marcha lenta de 3 a 5 minutos.
2. Desligue o motor e espere de 2 a 3 minutos.
3. Apoie a motocicleta num local plano e firme e
abaixe o cavalete lateral.
Adição
Se o nível de óleo estiver abaixo ou perto da marca
inferior, adicione o óleo do motor recomendado.
1. Remova a tampa/vareta medidora de óleo.
Adicione o óleo recomendado até atingir a marca
superior.
Para verificar o nível de óleo, apoie a motocicleta
na vertical num local plano e firme.
Não abasteça excessivamente.
Tenha cuidado para que materiais estranhos não
entrem no gargalo de abastecimento.
Em caso de derramamento de óleo, seque-o ime-
diatamente.
2. Reinstale firmemente a tampa/vareta medidora.
Atenção
A adição excessiva ou insuficiente de óleo pode
danificar o motor. Não misture tipos diferentes de
óleo, pois isso poderá prejudicar a lubrificação e o
funcionamento da embreagem.
Para óleo recomendado, consulte a página 47.
(cont.)
62
XRE 300 ABS
(cont.)
5. Para drenar o óleo, remova a tampa/vareta medi-
dora de óleo, o parafuso de drenagem e a arruela
de vedação.
CuidAdo
O motor e o óleo estarão quentes. Tome cuidado
para não se queimar.
NOTA
Descarte o óleo e o filtro de óleo usados, respeitando
o meio ambiente.
Coloque o óleo e o filtro de óleo num recipiente ve-
dado e leve-o ao posto de reciclagem mais próximo.
Não jogue o óleo usado em ralos ou no solo.
6. Remova os parafusos e a tampa do filtro.
7. Retire o filtro de óleo, O-ring e a mola da tampa
do filtro de óleo.
8. Aplique uma fina camada de óleo de motor no
novo O-ring, em seguida instale-o na tampa do
filtro de óleo.
9. Instale a mola na tampa da carcaça do motor.
10. Instale o novo filtro de óleo com o vedador de
borracha voltado para fora, longe do motor.
A marca “OUT-SIDE” deve ficar visível no filtro
próximo ao vedador.
4. Coloque um recipiente sob o parafuso de drena-
gem para coletar o óleo.
1
2
1. Arruela de vedação
2. Parafuso de drenagem
63
XRE 300 ABS
11. Instale a tampa do filtro de óleo e aperte os
parafusos.
Torque: 12 N.m (1,2 kgf.m)
1
2
3
4
5
6
7
1. Tampa do filtro de óleo
2. O-ring
3. Marca “OUT-SIDE”
4. Mola
5. Filtro de óleo
6. Vedador de borracha
7. Parafusos
12. Instale uma nova arruela de vedação no parafuso
de drenagem. Aperte o parafuso de drenagem.
Torque: 30 N.m (3,1 kgf.m)
13. Abasteça o motor com o óleo recomendado (pá-
gina 47) e instale a tampa/vareta medidora.
Capacidade de óleo:
Troca do óleo e filtro de óleo: 1,5 litro
Troca do óleo: 1,4 litro
14. Verifique o nível do óleo (página 60).
15. Certifique-se de que não haja vazamento de óleo.
CuidAdo
O óleo usado pode causar câncer se permanecer
em contato com a pele por períodos prolongados.
Apesar desse perigo só existir se o óleo for manu-
seado diariamente, lave bem as mãos com sabão
e água imediatamente após o manuseio.
NOTA
A instalação incorreta do filtro de óleo pode causar
serios danos ao motor.
64
XRE 300 ABS
Freios
Verificação do Nível de Fluido
1. Mantenha a motocicleta na vertical num local plano
e firme.
2. Certifique-se de que o reservatório de fluido de
freio esteja na horizontal e o nível de fluido esteja:
Freio dianteiro: Acima da marca de nível inferior
(LWR).
Freio traseiro: Entre as marcas de nível superior
(UPPER) e inferior (LOWER).
Se o nível estiver abaixo da marca inferior num dos re-
servatórios ou se a folga da alavanca ou pedal estiver
excessiva, verifique o desgaste das pastilhas de freio.
Caso as pastilhas estejam em bom estado, verifique o
sistema de freio quanto a vazamentos. Leve sua mo-
tocicleta a uma concessionária Honda para inspeção.
1. Reservatório de fluido do freio dianteiro
2. Marca inferior (LWR)
1. Reservatório de fluido do freio traseiro
2. Marca superior (UPPER)
3. Marca inferior (LOWER)
1
2
Freio dianteiro Freio traseiro
1
2
3
65
XRE 300 ABS
Verificação das Pastilhas do Freio
Verifique os indicadores de desgaste nas pastilhas
de freio.
Ambas as pastilhas devem ser substituídas se uma
pastilha estiver gasta até o indicador de desgaste.
1. Freio dianteiro – Verifique as pastilhas a partir da
parte inferior do cáliper do freio.
2. Freio traseiro – Verifique as pastilhas a partir do
lado direito da traseira da motocicleta.
Freio dianteiro
Freio traseiro
3
1
1
2
1
2
3
Se a substituição for necessária, dirija-se a uma con-
cessionária Honda para efetuar o serviço.
Substitua sempre ambas as pastilhas em conjunto.
1. Indicadores de
desgaste
2. Pastilhas de freio
3. Disco de freio
(cont.)
Atenção
Efetue todos os serviços de manutenção dos freios
numa concessionária Honda. Use somente peças
genuínas Honda.
66
XRE 300 ABS
Ajuste do Interruptor da Luz do Freio
Verifique o funcionamento do interruptor da luz do
freio. Segure o interruptor da luz do freio traseiro e
gire a porca de ajuste no sentido A, para adiantar o
ponto em que a luz do freio se acende, e no sentido
B para retardá-lo.
Atenção
Para ajustar o interruptor, gire apenas a porca de
ajuste e não o corpo do interruptor.
1
2
B
A
1. Interruptor da
luz do freio
traseiro
2. Porca de ajuste
Cavalete Lateral
1. Verifique se o cavalete lateral se move livremente.
Se estiver prendendo ou com ruído, limpe a arti-
culação e lubrifique o parafuso de articulação com
graxa.
2. Verifique a mola do cavalete lateral quanto a danos
ou perda de tensão.
3. Sente-se na motocicleta, coloque a transmissão em
ponto morto e recolha o cavalete lateral.
4. Ligue o motor, acione a embreagem e engate uma
marcha.
5. Abaixe totalmente o cavalete lateral. O motor deve
desligar assim que o cavalete lateral for abaixado.
Se o sistema não funcionar conforme descrito,
procure uma concessionária Honda.
1. Mola do cavalete
lateral
1
67
XRE 300 ABS
Corrente de Transmissão
Inspeção da Folga
Verifique a folga da corrente em diversos pontos. Se a
folga não permanecer constante em todos os pontos
da corrente, alguns elos podem estar engripados
ou presos. Procure uma concessionária Honda para
verificação da corrente.
1. Coloque a transmissão em ponto morto e desligue
o motor.
2. Apoie a motocicleta no cavalete lateral num local
plano e firme.
3. Verifique a folga na parte central inferior da cor-
rente entre a coroa e o pinhão.
Não pilote a motocicleta se a folga exceder
60 mm.
4. Movimente a moto-
cicleta para frente e
verifique se a corrente
se move suavemente.
5. Verifique a coroa e o
pinhão (página 48).
6. Limpe e lubrifique a
corrente de transmis-
são (página 49).
(cont.)
Folga da corrente:
20 - 30 mm
68
XRE 300 ABS
Ajuste
O ajuste da corrente de transmissão requer ferra-
mentas especiais. Procure uma concessionária Honda
para esse serviço.
1. Coloque a transmissão em ponto morto e desligue
o motor.
2. Apoie a motocicleta no cavalete lateral num local
plano e firme.
3. Solte a porca do eixo traseiro.
4. Solte as contraporcas de ambos os lados do braço
oscilante.
1
2
3
4
5
1. Marcas de
referência
2. Extremidade traseira
dos ressaltos de
ajuste
3. Porca de ajuste
4. Contraporca
5. Porca do eixo
traseiro
2
1
5. Gire ambas as porcas de ajuste um número igual
de voltas até obter a folga especificada.
Gire-as no sentido horário para diminuir a folga.
Gire as porcas no sentido anti-horário para au-
mentar a folga da corrente.
Ajuste a folga num ponto intermediário entre o
pinhão e a coroa de transmissão.
Verifique a folga da corrente (página 67).
1. Marcas de referência
2. Extremidade traseira
dos ressaltos de
ajuste
(cont.)
69
XRE 300 ABS
6. Verifique o alinhamento do eixo traseiro, certifican-
do-se de que as marcas de referência nos ajusta-
dores da corrente se alinhem com a extremidade
traseira dos ressaltos de ajuste. As marcas devem
estar ajustadas uniformemente.
Se o eixo estiver desalinhado, gire as porcas de
ajuste direita e esquerda até obter o alinhamento
correto. Verifique novamente a folga da corrente.
7. Aperte a porca do eixo traseiro.
Torque: 88 N.m (9,0 kgf.m)
8. Aperte um pouco as porcas de ajuste. Fixe-as com
uma chave de boca e aperte as contraporcas.
9. Verifique novamente a folga da corrente.
CuidAdo
Caso não use um torquímetro na instalação,
dirija-se a uma concessionária Honda, assim
que possível, para verificar a montagem.
A montagem incorreta pode reduzir a eficiência
do freio.
Inspeção do Desgaste
Após ajustar a folga, verifique a etiqueta indicadora de
desgaste. Se a faixa vermelha da etiqueta indicadora
de desgaste estiver alinhada com a seta, isso significa
que a corrente está muito gasta e deve ser substituída.
Corrente de reposição:
DID520VD
Se necessário, leve a motocicleta a uma concessioná-
ria Honda para fazer a substituição.
1
2
1. Faixa vermelha
2. Seta
70
XRE 300 ABS
2
1
1. Limite de uso
2. Deslizador da
corrente de
transmissão
Inspeção do Deslizador da Corrente
Verifique as condições do deslizador da corrente.
Se o deslizador atingir o limite de uso, substitua-o.
Para efetuar a substituição, dirija-se a uma conces-
sionária Honda.
2
1
1. Aro
2. Raio
Aros e Raios
A tensão dos raios, centragem e alinhamento das
rodas são vitais para a segurança. Nos primeiros
1.000 km, os raios afrouxam rapidamente devido ao
assentamento inicial das peças. Raios muito frouxos
causam instabilidade em alta velocidade, o que pode
levar à perda de controle. Não é necessário remover
as rodas para executar o serviço recomendado na
Tabela de Manutenção. No entanto, a informação
para a remoção das rodas é fornecida para situações
de emergência (página 79).
1. Inspecione os aros e os raios quanto a danos.
2. Aperte qualquer raio solto.
3. Gire a roda lentamente e verifique qualquer
oscilação. Se isso acontecer, a roda pode estar
desalinhada. Se a oscilação for perceptível, leve
sua motocicleta a uma concessionária Honda para
inspeção.
71
XRE 300 ABS
1
2
1. Alavanca da
embreagem
2. Folga
1. Protetor de
borracha
2. Ajustador superior
3. Contraporca
superior
Embreagem
Verificação da Folga da Alavanca
Verifique a folga da alavanca da embreagem.
Folga da alavanca da embreagem:
10 – 20 mm
Verifique se há dobras ou marcas de desgaste no
cabo da embreagem. Se necessário, procure uma
concessionária Honda para fazer a substituição.
Lubrifique o cabo da embreagem com óleo de boa
qualidade para impedir a corrosão e desgastes
prematuros.
NOTA
O ajuste incorreto da folga da alavanca da embrea-
gem pode causar desgaste prematuro da embreagem.
Ajuste da Folga
Ajuste superior
Primeiro ajuste a folga com o ajustador superior do
cabo da embreagem.
1. Levante o protetor de borracha.
2. Solte a contraporca superior.
3. Gire o ajustador superior até que a folga seja de
10 a 20 mm.
4. Aperte a contraporca superior e verifique a folga
novamente.
5. Recoloque o protetor de borracha.
1
2
3
+
-
(cont.)
72
XRE 300 ABS
1. Porca de ajuste
inferior
2. Contraporca
inferior
Ajuste inferior
Caso o ajustador superior do cabo seja desrosquea-
do até seu limite sem que a folga da alavanca fique
correta, ajuste a folga do cabo da embreagem com
a porca de ajuste inferior.
1. Solte a contraporca superior e gire totalmente o
ajustador superior do cabo para dentro (para obter
a folga máxima). Aperte a contraporca superior.
2. Solte a contraporca inferior.
3. Gire a porca de ajuste inferior até que a folga da
alavanca da embreagem seja de 10 a 20 mm.
4. Aperte a contraporca inferior e verifique novamente
a folga.
5. Ligue o motor, acione a alavanca da embreagem e
engate a 1ª marcha. Certifique-se de que o motor
não desligue e a motocicleta não se movimente
para frente. Solte a alavanca da embreagem e
acelere gradativamente. A motocicleta deve sair
com suavidade e aceleração progressiva.
NOTA
Se não obtiver o ajuste adequado ou se a embreagem
não funcionar corretamente, dirija-se a uma con-
cessionária Honda para inspecionar a embreagem.
1
2
+
-
73
XRE 300 ABS
Acelerador
Verificação
Com o motor desligado, verifique se a manopla do
acelerador funciona suavemente, da posição total-
mente aberta até a posição totalmente fechada, em
todas as posições do guidão e se a folga da manopla
está correta. Se o acelerador não funcionar suave-
mente, fechar automaticamente; ou se o cabo estiver
danificado, procure uma concessionária Honda para
fazer a inspeção.
Folga no flange da manopla: 2 – 6 mm
1
2
1. Folga
2. Flange
Respiro do Motor
Limpeza
1. Remova a tampa do tubo de respiro do motor.
2. Drene os depósitos num recipiente.
3. Instale a tampa do tubo de respiro do motor.
1. Tampa do tubo
de respiro do
motor
74
XRE 300 ABS
Folga das Válvulas
A folga das válvulas deve ser verificada e ajustada de
acordo com os intervalos especificados na Tabela de
Manutenção (página 40).
Procure uma concessionária Honda para inspecionar
e ajustar a folga das válvulas.
NOTA
É necessário o uso de uma ferramenta de medição
para este procedimento.
Atenção
Válvulas com folga excessiva provocam ruídos no
motor. Já a ausência de folga pode danificar as
válvulas ou provocar perda de potência.
Outros Ajustes
Ajuste do Facho do Farol
O farol é de grande importância para sua segurança.
Se estiver desregulado, a visibilidade será reduzida
e os motoristas que trafegam em sentido contrário
terão sua visão ofuscada.
Com uma inclinação acentuada para baixo, o farol,
apesar de iluminar intensamente, reduz o campo de vi-
sibilidade, trazendo-o para muito perto da motocicleta.
Com uma inclinação nula, o espaço próximo à mo-
tocicleta será deixado às escuras e, também a longa
distância, a iluminação será deficiente.
Se pilotar à noite, logo perceberá se é ou não ne-
cessário regular o farol. Mas não deixe de regulá-lo
antes de sair.
(figura ilustrativa)
menos de 20 cm
10 m
menos de 10 cm
NOTA
Regule o farol na luz baixa.
(cont.)
75
XRE 300 ABS
1. Coloque a motocicleta na posição vertical (sem
apoiá-la no cavalete), com o centro da roda
dianteira a 10 m de uma parede plana, de
preferência não reflexiva.
2. Calibre os pneus na pressão especificada.
NOTA
O peso do passageiro e da carga podem afetar
consideravelmente a regulagem do farol.
Ajuste-o novamente considerando o peso do passa-
geiro e da carga.
10 m
Y
X
Y = máximo 1,2 m
(figura ilustrativa)
X > Y/5
1
NOTA
O facho do farol deve alcançar 100 m, no máximo.
100 m
2
(figura ilustrativa)
Ajuste vertical
O facho do farol pode ser ajustado verticalmente para
obter o alinhamento correto.
1. Gire o guidão totalmente para a direita.
2. Insira uma chave Philips através da guia até en-
costar no ajustador.
A marca de foco próximo a guia representa o
ajuste do facho do farol.
3. Gire o ajustador para dentro ou para fora, utili-
zando a chave Philips, conforme necessário.
Obedeça às leis e regulamentações locais de trânsito.
1. Ajustador
2. Guias
3. Marca de foco
A. Levanta o facho
B. Abaixa o facho
1
2
2
3
Vista A
Vista A
A
B
76
XRE 300 ABS
Espelho Retrovisor
O espelho retrovisor permite o ajuste do ângulo de
visão. Coloque a motocicleta em local plano e sente-
se nela. Para ajustar, vire o espelho até obter o melhor
ângulo de visão de acordo com sua altura, peso e
posição de pilotagem.
Paralelo
Paralelo
Correto
Atenção
Nunca force o espelho retrovisor contra a haste de
suporte durante a regulagem. Se necessário, solte a
porca de fixação e movimente a haste para o lado
oposto, para facilitar a regulagem.
77
XRE 300 ABS
DIAGNOSE DE DEFEITOS
O Motor Não Dá Partida
O Motor de Partida Funciona mas o Motor
Não Dá Partida
Verifique os seguintes itens:
Se a sequência de partida está correta (página
32).
Se há combustível suficiente no tanque de combus-
tível.
Se o indicador de falha do PGM-FI está aceso.
Se o indicador estiver aceso, procure uma con-
cessionária Honda o mais rápido possível.
O Motor de Partida Não Funciona
Verifique os seguintes itens:
Interruptor do motor na posição (página 30);
Fusíveis queimados (página 86).
Conexão solta na bateria ou terminais oxidados
(página 56).
Condições da bateria (página 83).
Se o problema persistir, procure uma concessionária
Honda para inspeção.
Os Indicadores se Acendem ou Piscam
Indicador de Falha do PGM-FI
Se o indicador se acender durante a pilotagem, po-
derá haver sérios problemas com o sistema PGM-FI.
Reduza a velocidade e procure uma concessionária
Honda, o mais rápido possível, para verificação.
Indicador do ABS
Se o indicador do ABS se acender em alguma das
seguintes condições, isso indica um sério problema
no sistema de freio. Reduza a velocidade e procure
uma concessionária Honda o mais rápido possível
para verificação.
O indicador se acende ou começa a piscar durante
a pilotagem.
O indicador não se acende quando o interruptor
de ignição está ligado.
O indicador não se apaga quando a motocicleta
ultrapassa 10 km/h.
Se o indicador do ABS permanecer aceso, os freios
continuarão operando como um sistema de freio
convencional, mas sem a função antibloqueio.
O indicador do ABS pode piscar caso a roda traseira
seja girada enquanto a motocicleta é levantada do
solo. Neste caso, desligue o interruptor de ignição e
ligue-o novamente. O indicador do ABS se apagará
após a motocicleta atingir 30 km/h.
78
XRE 300 ABS
Indicação de Falha do Medidor de
Combustível
Se o sistema de combustível apresentar um erro, os
indicadores do medidor de combustível serão indica-
dos conforme mostrado abaixo.
Se isso ocorrer, procure uma concessionária Honda
o mais rápido possível.
Pneu Furado
Reparos em pneus furados ou remoção de rodas re-
querem ferramentas especiais e habilidades técnicas.
Recomendamos que esse serviço seja realizado por
uma concessionária Honda.
Após um reparo de emergência, procure uma con-
cessionária Honda para que seja feita a inspeção/
substituição do pneu.
CuidAdo
Pilotar a motocicleta com um reparo temporário
é muito perigoso. Se o pneu ou câmara não for
reparado corretamente, você poderá sofrer um
acidente com ferimentos graves ou fatais.
Caso precise pilotar com um reparo temporário,
pilote cuidadosamente e não ultrapasse os 50
km/h, até que o pneu ou câmara de ar seja
substituído.
Procure uma concessionária Honda o mais rá-
pido possível para fazer a substituição.
79
XRE 300 ABS
Reparo e Substituição da Câmara de Ar
Se uma câmara de ar estiver perfurada ou danificada,
substitua-a o mais rápido possível. Uma câmara repa-
rada pode não apresentar a mesma eficiência de uma
nova, bem como pode estourar durante a pilotagem.
Caso seja necessário efetuar reparos temporários na
câmara, pilote com cuidado em velocidade reduzida
e substitua a câmara reparada antes da próxima
pilotagem.
Sempre que substituir uma câmara de ar, o pneu deve
ser inspecionado cuidadosamente, conforme descrito.
Rodas
Siga os seguintes procedimentos caso precise remover
a roda para reparar um pneu furado.
Atenção
Ao remover e instalar a roda, tome cuidado para não
danificar o sensor de velocidade e o anel pulsador.
Ao instalar o cáliper do freio, encaixe cuidadosamente
o disco de freio entre as pastilhas para não riscá-las.
Roda Dianteira
Remoção
1. Apoie a motocicleta no cavalete lateral, num local
plano e firme.
2. Levante a roda dianteira do chão usando um
cavalete para manutenção ou elevador.
3. Solte as porcas de fixação do suporte do eixo
dianteiro.
Remova o eixo dianteiro, a roda e as buchas laterais.
Evite o contato de graxa, óleo ou sujeira nas
superfícies do disco ou das pastilhas.
Não acione a alavanca do freio ou pressione o
pedal do freio após remover a roda.
80
XRE 300 ABS
1. Porcas superiores de
fixação do suporte do
eixo dianteiro
2. Bucha lateral direita
3. Porcas inferiores de
fixação do suporte do
eixo dianteiro
4. Eixo dianteiro
5. Bucha lateral esquerda
6. Anel pulsador
7. Sensor de velocidade
da roda dianteira
1
4
3
2
5
6
7
Instalação
1. Instale as buchas laterais esquerda e direita em
seus alojamentos na roda dianteira.
2. Posicione a roda entre os garfos e insira o eixo
pelo lado direito, passando pelo cubo da roda até
encostar no garfo esquerdo.
3. Aperte o eixo dianteiro:
Torque: 59 N.m (6,0 kgf.m)
4. Aperte primeiro as porcas superiores de fixação do
suporte do eixo dianteiro e em seguida, as porcas
inferiores de fixação do suporte do eixo dianteiro
no torque especificado:
Torque: 12 N.m (1,2 kgf.m)
5. Após instalar a roda, acione a alavanca do freio e
o pedal do freio várias vezes e verifique se a roda
gira livremente. Verifique novamente se há arrasto
do freio ou se a roda não gira livremente.
CuidAdo
Caso não use um torquímetro na instalação da
roda, dirija-se a uma concessionária Honda, assim
que possível, para verificar a montagem da roda.
A montagem incorreta pode reduzir a eficiência
do freio.
81
XRE 300 ABS
1
2
3
4
1. Contraporca
do ajustador
da corrente de
transmissão
2. Porca do eixo
traseiro
3. Arruela do eixo
traseiro
4. Porca de ajuste
da corrente de
transmissão
Roda Traseira
Remoção
1. Apoie a motocicleta no cavalete lateral num local
plano e firme e levante a roda traseira do chão,
usando um cavalete para manutenção ou elevador.
2. Solte a porca do eixo traseiro, as contraporcas
e gire as porcas de ajuste de forma que a roda
traseira possa ser movimentada totalmente para
a frente, obtendo a folga máxima da corrente de
transmissão.
3. Remova a porca do eixo traseiro.
4. Remova a corrente de transmissão da coroa, em-
purrando a roda traseira para frente.
5. Remova o eixo traseiro, arruela, arruela do eixo
traseiro e ajustadores da corrente de transmissão.
2
3
4
1
1. Corrente de
transmissão
2. Porca de ajuste
da corrente de
transmissão
3. Contraporca
do ajustador
da corrente de
transmissão
4. Eixo traseiro/Arruela
6. Remova o suporte do cáliper do freio, a roda
traseira e as buchas laterais.
Apoie o conjunto do cáliper do freio para que
não fique pendurado pela mangueira. Não
torça a mangueira do freio.
Evite o contato de graxa, óleo ou sujeira nas
superfícies do disco ou das pastilhas.
Não acione o pedal do freio enquanto o cáliper
do freio é removido.
(cont.)
82
XRE 300 ABS
1
2
3
4
1. Suporte do cáliper
do freio
2. Ranhura
3. Ressalto
4. Braço oscilante
Instalação
1. Para instalar a roda traseira, siga a ordem inversa
da remoção.
Tome cuidado para que o cáliper do freio não
risque a roda durante a instalação.
Atenção
Ao instalar o cáliper do freio, encaixe cuidadosa-
mente o disco de freio entre as pastilhas para não
riscá-las.
2. Certifique-se de que a ranhura do suporte do
cáliper do freio esteja encaixada no ressalto do
braço oscilante.
3. Ajuste a folga da corrente de transmissão (página
68).
4. Aperte a porca do eixo traseiro.
Torque: 88 N.m (9,0 kgf.m)
5. Após instalar a roda, acione o pedal do freio
várias vezes e verifique se a roda gira livremente
após soltá-lo. Se o freio travar ou a roda prender,
verifique novamente a montagem.
CuidAdo
Caso não use um torquímetro na instalação da
roda, dirija-se a uma concessionária Honda, assim
que possível, para verificar a montagem da roda.
A montagem incorreta pode reduzir a eficiência
do freio.
83
XRE 300 ABS
Falha Elétrica
Bateria Sem Carga
Carregue a bateria com um carregador de baterias
para motocicletas.
Remova a bateria da motocicleta antes de carregá-la.
Não use um carregador de baterias para automóveis,
pois a bateria pode superaquecer e sofrer danos
permanentes.
Se a bateria não funcionar depois de carregada,
procure uma concessionária Honda.
Atenção
Partida com bateria auxiliar de um automóvel não é
recomendada, pois pode danificar o sistema elétrico
da motocicleta.
Lâmpadas Queimadas
Siga os seguintes procedimentos para a substituição
de uma lâmpada queimada.
CuidAdo
Deixe a lâmpada esfriar antes de substituí-la.
NOTA
Posicione o interruptor de ignição em OFF ou
LOCK, antes de substituir as lâmpadas.
Use apenas as lâmpadas recomendadas.
Verifique se a lâmpada substituída funciona corre-
tamente antes da pilotagem.
Para saber a potência da lâmpada, consulte Especifica-
ções Técnicas, página 112.
(cont.)
84
XRE 300 ABS
Farol/Luzes de posição
Atenção
Não obstrua a lente do farol quando ligado, isto
poderá resultar em superaquecimento e danos na
lente e bloco ótico.
1. Luzes de posição
2. Farol
1
2
Esta motocicleta está equipada com luz do farol
e luzes de posição do tipo LED.
Se houver um LED que não se acende, dirija-se
a uma concessionária Honda para manutenção.
Luz da placa de licença
1. Lâmpada
2. Tampa da luz da
placa de licença
3. Parafusos
4. Vedação da
tampa
3
4
1
2
CuidAdo
Deixe a lâmpada esfriar antes de substituí-la.
1. Remova os parafusos.
2. Remova a tampa da luz da placa de licença e a
vedação da tampa.
3. Retire a lâmpada sem girá-la.
4. Instale uma nova lâmpada e as peças removidas
na ordem inversa da remoção.
Atenção
Não toque no bulbo da lâmpada com os dedos.
Se tocar na lâmpada com as mãos, limpe-a
com um pano umedecido em álcool para evitar
a queima prematura.
85
XRE 300 ABS
Lanterna traseira/Luz de freio
1. Lanterna traseira/
luz de freio
1
Esta motocicleta está equipada com lanterna
traseira/luz de freio do tipo LED.
Se houver um LED que não se acende, dirija-se
a uma concessionária Honda para manutenção.
Sinaleiras dianteiras e traseiras
1. Sinaleira
1
Esta motocicleta está equipada com luz das
sinaleiras dianteiras e traseiras do tipo LED.
Se houver um LED que não se acende, dirija-se
a uma concessionária Honda para manutenção.
86
XRE 300 ABS
Fusível Queimado
Antes de manusear os fusíveis, consulte Inspeção e
Substituição de Fusíveis, página 46.
Caixa de fusíveis
1. Remova a tampa lateral esquerda (página 55).
2. Abra a tampa da caixa de fusíveis.
3. Retire os fusíveis e verifique se há algum fusível
queimado. Sempre substitua um fusível queimado
por outro de mesma amperagem.
4. Feche a tampa da caixa de fusíveis.
5. Instale a tampa lateral esquerda.
1. Tampa da caixa
de fusíveis
2. Fusível de reserva
1
2
Fusível principal
1. Remova a tampa lateral esquerda (página 55).
2. Remova o interruptor magnético de partida das
linguetas.
3. Solte o conector do interruptor magnético de partida.
4. Retire o fusível principal e verifique se está queimado.
Sempre substitua um fusível queimado por outro
de mesma amperagem.
O fusível principal de reserva está localizado sob
o interruptor magnético de partida.
5. Instale as peças removidas na ordem inversa da
remoção.
1. Conector
2. Fusível principal
3. Fusível principal de
reserva
4. Interruptor magné-
tico de partida
5. Linguetas
1
2
3
4
5
Atenção
Se um fusível queimar com frequência, isso indica
curto-circuito ou sobrecarga no sistema elétrico.
Procure uma concessionária Honda para inspecio-
nar a motocicleta.
87
XRE 300 ABS
Fusíveis do ABS
1
2
1. Tampa da caixa de
fusíveis do ABS
2. Fusível de reserva
1. Remova a tampa lateral esquerda (página 55).
2. Abra a tampa da caixa de fusíveis do ABS.
3. Retire os fusíveis um a um e verifique se há algum
fusível queimado. Sempre substitua um fusível
queimado por outro de mesma amperagem.
4. Feche a tampa da caixa de fusíveis do ABS.
5. Instale a tampa lateral esquerda.
88
XRE 300 ABS
INFORMAÇÕES GERAIS
Chaves
Chave de Ignição
Guarde a chave reserva em local seguro.
Para fazer uma cópia da chave, leve a chave reserva
a uma concessionária Honda.
Se todas as chaves forem perdidas, o conjunto de
travas da motocicleta deverá ser substituído.
Instrumentos, Controles e Outros
Componentes
Interruptor de Ignição
Deixar o interruptor de ignição ligado e o motor
desligado irá descarregar a bateria.
Não gire a chave durante a pilotagem.
Um chaveiro de metal pode danificar a área ao redor
do interruptor de ignição.
Interruptor do Motor
Não use o interruptor do motor exceto em uma
emergência.
Ao acioná-lo, o motor desligará subitamente, tornan-
do a pilotagem insegura.
Se o motor for desligado com o uso do interruptor
do motor, desligue o interruptor de ignição. Caso
contrário, a bateria irá descarregar.
Hodômetro
Quando a quilometragem atingir 999.999, a conta-
gem será interrompida e essa indicação será mantida.
89
XRE 300 ABS
Catalisador
Esta motocicleta está equipada com catalisador de
três vias. O catalisador contém metais preciosos que
ajudam a converter hidrocarbonetos (HC), monóxido
de carbono (CO) e óxidos de nitrogênio (NOx)
presentes nos gases de escapamento em compostos
seguros.
Catalisadores defeituosos contribuem para a poluição
do ar e podem prejudicar o desempenho do motor. As
peças de reposição devem ser peças originais Honda
ou equivalentes.
Siga estas recomendações para proteger o catalisador
de sua motocicleta.
Use somente gasolina de boa qualidade sem
chumbo. O uso de gasolina de baixa qualidade
ou adulterada pode danificar o catalisador.
Mantenha o motor em boas condições.
Inspecione sua motocicleta em caso de falha
na ignição, contraexplosão, se o motor estiver
morrendo ou se houver algum outro problema
afetando a pilotagem, pare a motocicleta e
desligue o motor.
Hodômetro Parcial
Se o hodômetro parcial A e B exceder 9.999,9 qui-
lômetros, ele retornará automaticamente para 0,0.
Porta-documentos
O manual do proprietário e outros documentos po-
dem ser guardados no porta-documentos, localizado
no compartimento do jogo de ferramentas.
Corte da Ignição
Um sensor de ângulo desliga automaticamente o mo-
tor e a bomba de combustível em caso de queda da
motocicleta. Para ativar novamente o sensor, desligue
o interruptor de ignição e ligue-o novamente antes
de acionar o motor.
90
XRE 300 ABS
COMO TRANSPORTAR A MOTOCICLETA
Se utilizar um caminhão ou carreta para transportar
sua motocicleta Honda, siga as instruções abaixo.
Use uma rampa para colocar a motocicleta no
veículo de transporte.
Certifique-se de que o interruptor de ignição esteja
desligado.
Mantenha a motocicleta na vertical, utilizando
cintas de fixação apropriadas. Não utilize cordas,
pois estas podem se soltar, causando a queda da
motocicleta.
Mantenha a transmissão engrenada durante o
transporte.
Para manter a motocicleta firmemente no lugar, apoie
a roda dianteira na frente da caçamba do veículo de
transporte. Prenda as extremidades inferiores das duas
cintas de fixação nos ganchos do veículo. Prenda as
extremidades superiores das cintas no guidão (uma
no lado direito e outra no lado esquerdo), próximo
ao garfo. Certifique-se de que as cintas de fixação
não estejam em contato com os cabos de controle,
carenagens ou fiação elétrica.
Aperte ambas as cintas até que a suspensão dianteira
fique comprimida até, no mínimo, metade de seu
curso. Apertá-las excessivamente pode danificar os
retentores dos garfos. Trave as cintas para que não
se soltem durante o percurso.
Use outra cinta de fixação para evitar que a traseira
da motocicleta se movimente.
Não transporte a motocicleta deitada. Isso poderá
danificá-la, além de causar vazamento de combustí-
vel, o que é muito perigoso.
NOTA
A parte traseira da motocicleta pode ser fixada pela
roda ou pelas alças traseiras. Prenda-a de forma que
a mesma fique na vertical e firmemente fixa. Para
evitar danos às peças, recomenda-se a proteção da
região de contato com as cintas.
(figura ilustrativa)
(cont.)
91
XRE 300 ABS
NOTA
A Moto Honda da Amazônia Ltda. não se responsa-
biliza pelo frete, estadia do condutor ou veículo, por
danos causados durante improvisos emergenciais,
nem pelo transporte da motocicleta para a assistên-
cia técnica devido à pane que impeça a locomoção
ou execução das revisões periódicas estipuladas na
Tabela de Manutenção.
Reboque para Motocicletas
Os dispositivos de reboque de motocicletas que
apoiam a roda traseira no solo, assim como o re-
boque utilizando corda cambão ou cabo de aço,
não devem ser utilizados em hipótese alguma. Caso
contrário, a bomba de óleo não funcionará. Como
as engrenagens e os rolamentos dos eixos primário
e secundário da transmissão são lubrificados sob
pressão, estes serão danificados. Além disso, a sus-
pensão dianteira, a coluna de direção e o chassi da
motocicleta não foram dimensionados para suportar
esforços e vibrações nesse sentido.
Atenção
Danos causados pelo uso de tais dispositivos ou
de outros equipamentos não recomendados pela
Honda não serão cobertos pela garantia.
(figura ilustrativa)
92
XRE 300 ABS
ECONOMIA DE COMBUSTÍVEL
As condições da motocicleta, maneira de pilotar e
condições externas afetam o consumo de combustível.
Os cuidados com o amaciamento durante os primei-
ros quilômetros de uso também contribuem para este
desempenho.
Condições da Motocicleta
Para máxima economia de combustível, mantenha
a motocicleta em perfeitas condições de uso e utilize
somente combustível de boa qualidade.
Use somente peças originais Honda e efetue todos
os serviços de manutenção necessários nos intervalos
especificados, principalmente a regulagem do sistema
de injeção e verificação do sistema de escapamento.
Verifique frequentemente a pressão e o desgaste dos
pneus. O uso de pneus desgastados ou com pressão
incorreta aumenta o consumo de combustível.
Maneira de Pilotar
O consumo de combustível será menor se a motoci-
cleta for pilotada de forma moderada. Acelerações
rápidas, manobras bruscas ou frenagens severas
aumentam o consumo.
Sempre utilize as marchas adequadas, de acordo com
a velocidade, e acelere suavemente. Tente manter a
motocicleta em velocidade constante, sempre que o
tráfego permitir.
Condições Externas
O consumo de combustível será menor se a motocicle-
ta for pilotada em rodovias planas e de boa estrutura,
ao nível do mar, sem passageiro ou bagagem, e com
temperatura ambiente moderada. Roupas e capacete
sob medida também contribuem para a economia
de combustível.
O consumo será sempre maior com o motor frio. Po-
rém, não há necessidade de deixá-lo em marcha lenta
por um longo período para aquecê-lo. A motocicleta
poderá ser pilotada aproximadamente um minuto
após ligar o motor, não importando a temperatura
externa. O motor se aquecerá mais rapidamente e a
economia de combustível será maior.
93
XRE 300 ABS
LIMPEZA E CONSERVAÇÃO
Limpe a motocicleta regularmente para manter sua
aparência, aumentar a durabilidade e proteger a
pintura, componentes cromados, plásticos ou de
borracha.
Em regiões litorâneas, onde o contato com a maresia
e umidade é intenso, tanto a conservação quanto a
manutenção devem receber atenção especial. Após o
uso da motocicleta nessas regiões, remova imediata-
mente os elementos agressivos para evitar oxidação.
Em caso de contato com água de chuva, ou após
atravessar riachos ou alagamentos, lave e seque
a motocicleta imediatamente após o uso. Aplique
spray antioxidante nos amortecedores, escapa-
mento (inclusive parte interna) e demais peças
cromadas.
(figura ilustrativa)
Lave imediatamente após o uso em regiões litorâneas!
NOTA
Aplique spray antioxidante somente com o motor frio.
O excesso pode ser retirado após 24 horas.
CuidAdo
Não aplique spray antioxidante nas regiões próxi-
mas aos freios.
Elimine o acúmulo de poeira, terra, barro, areia e
pedras. O atrito de pedras e areia pode afetar a
pintura.
Remova materiais estranhos dos componentes
de fricção, como pastilhas e discos para não
prejudicar sua durabilidade e eficiência.
Se a motocicleta for permanecer inativa por um
longo período, consulte Conservação de Motoci-
cletas Inativas.
Aplique spray antioxidante
nas peças cromadas após a lavagem.
94
XRE 300 ABS
Equipamentos de Lavagem
Nunca utilize equipamentos de alta pressão para
lavar a motocicleta. O jato direto e a alta temperatura
podem danificar os componentes da motocicleta,
desprender faixas e adesivos, remover a graxa dos
rolamentos da coluna de direção e da articulação
da suspensão traseira, além de danificar a pintura.
Não aplique produtos alcalinos ou ácidos, pois são al-
tamente prejudiciais às peças zincadas e de alumínio.
Recomendamos lavar a motocicleta pulverizando
água em formato de leque aberto sob baixa pressão,
a uma distância mínima de 1,2 m.
(figura ilustrativa)
Utilize sob baixa pressão, a uma distância mínima
de 1,2 m da motocicleta.
Este modelo é equipado com o sistema de injeção
eletrônica de combustível PGM-FI. A infiltração de
líquidos poderá causar danos irreversíveis aos com-
ponentes desse sistema.
Atenção
Nunca direcione jato de alta pressão diretamente
no corpo do acelerador do sistema PGM-FI.
Evite pulverizar água ou ar sob alta pressão (comum
em lava-rápidos), nos seguintes componentes ou
locais:
Cubos das rodas
Interruptores do guidão
Painel de instrumentos
Saída do silencioso
Sob o tanque de combustível
Coluna de direção e trava da coluna de direção
Corrente de transmissão
Farol
Cilindros mestres dos freios
Filtro de ar
95
XRE 300 ABS
Como Lavar a Motocicleta
CuidAdo
Antes da lavagem, certifique-se de que o motor
e o escapamento estejam frios. Use sempre luvas
apropriadas e botas de borracha para evitar feri-
mentos. Siga sempre os procedimentos de lavagem
descritos neste manual.
Atenção
Nunca lave a motocicleta exposta ao sol e com o
motor quente.
OK
Utilize
somente água
e xampu neutro.
Lave com movimentos
circulares utilizando
pano macio.
APLIQUE CERA PROTETORA, SE NECESSÁRIO
1. Pulverize querosene no motor, escapamento, rodas
e cavalete lateral, e remova os resíduos de óleo e
graxa com um pincel. Incrustações de piche são
removidas com querosene puro.
NOTA
O querosene ataca peças de borracha. Proteja-as
antes da aplicação.
Nunca utilize solventes químicos e
produtos de limpeza abrasivos!
Nunca
utilize
esponja/
lã de aço
nas peças
cromadas.
Produto
de limpeza
abrasivo
(cont.)
96
XRE 300 ABS
Atenção
Solventes químicos e produtos de limpeza
abrasivos podem danificar a pintura e as peças
metálicas e plásticas da motocicleta.
Produtos químicos, solventes e detergentes não
devem ser utilizados em hipótese alguma. Seu
uso provoca sérios danos à motocicleta, tais
como oxidação das partes metálicas, perda de
brilho das peças pintadas e de borracha, e des-
coloração de outras peças da motocicleta, tais
como tampas do motor.
Não use lã de aço ou produtos abrasivos para
limpar as peças cromadas, pois estes removem
sua camada protetora iniciando um processo de
oxidação severa.
Evite subir com a motocicleta sobre guias ou
raspar as rodas em obstáculos a fim de evitar
danos.
2. Enxágue com bastante água.
3. Lave as carenagens, tanque, assento, tampas
laterais e para-lamas com água e xampu neutro.
Use um pano ou esponja macia. Enxágue comple-
tamente a motocicleta e seque com um pano limpo
e macio. Retire o excesso de água do interior dos
cabos.
NOTA
Limpe as peças plásticas com um pano macio ou
esponja umedecidos em solução de xampu neutro
e água. Enxágue completamente com água e seque
com um pano macio.
Não remova a poeira com um pano seco, pois a
pintura poderá ser riscada.
4. Se necessário, aplique cera protetora nas superfícies
pintadas e cromadas, exceto em superfícies ou
pinturas especiais foscas. A cera deve ser aplicada
com algodão especial ou flanela, em movimentos
circulares e uniformes.
Atenção
A aplicação de massa ou produtos para polimento
pode danificar a pintura.
(figura ilustrativa)
Não aplique spray
antioxidante nos freios.
Nunca utilize
esponja de
aço nas peças
cromadas.
(cont.)
(cont.)
97
XRE 300 ABS
5. Logo após a lavagem, lubrifique a corrente de
transmissão e os cabos do acelerador e da em-
breagem. Aplique spray antioxidante nas rodas,
amortecedores, interior e exterior do escapamento
e demais peças cromadas.
NOTA
Aplique spray antioxidante somente com o motor frio.
O excesso pode ser retirado após 24 horas.
6. Ligue o motor e deixe-o funcionar por alguns
minutos.
O interior da lente do farol poderá eventualmente
apresentar condensação de umidade após a
lavagem da motocicleta. Ela desaparecerá gra-
dualmente acendendo-se o farol com luz alta.
Mantenha o motor em funcionamento enquanto o
farol estiver aceso.
CuidAdo
Não aplique spray antioxidante nas regiões
próximas aos freios.
A eficiência dos freios pode ser temporariamen-
te afetada após a lavagem. Teste-os antes de
pilotar. Pode ser necessário acioná-los algumas
vezes para restituir seu desempenho normal.
Acione os freios com maior antecedência para
evitar um possível acidente.
APLIQUE CERA PROTETORA, SE NECESSÁRIO
98
XRE 300 ABS
Componentes de Alumínio
Os componentes de alumínio sofrem corrosão quando
entram em contato prolongado com poeira, lama ou
água salgada. Limpe regularmente os componentes
de alumínio e siga as seguintes recomendações para
evitar riscá-los:
Não use esponjas de aço nem produtos abrasivos.
Não suba em guias nem encoste contra obstáculos.
Painéis
Siga as seguintes recomendações para evitar danos:
Lave cuidadosamente com esponja macia e bas-
tante água.
Para remover as manchas mais difíceis, use de-
tergente diluído e enxágue cuidadosamente com
bastante água.
Evite o contato de gasolina, fluido de freio ou
detergentes com os instrumentos, painéis ou farol.
Manutenção do Tubo de Escapamento
e Silencioso
Quando o tubo de escapamento e o silencioso forem
pintados, não use produtos de limpeza de cozinha
abrasivos. Use somente detergente neutro para limpar
a superfície pintada. Se não tiver certeza se eles são
pintados, procure uma concessionária Honda.
Atenção
Embora o escapamento seja feito de aço inoxidá-
vel, ele pode manchar. Remova todas as marcas e
manchas assim que visualizá-las.
99
XRE 300 ABS
CONSERVAÇÃO DE MOTOCICLETAS
INATIVAS
Atenção
A bateria de sua motocicleta é carregada quando o
sistema de carga está em funcionamento, durante
a utilização da motocicleta, em condições normais
de uso. Portanto, para maior vida útil da bateria,
recomendamos usar a motocicleta, pelo menos,
uma vez por semana por 10 minutos.
Antes de armazenar a motocicleta, efetue todos os
reparos necessários. Caso contrário, esses reparos
podem ser esquecidos quando a motocicleta for
novamente utilizada.
Se a motocicleta for permanecer inativa por um
longo período, deve-se tomar certos cuidados para
reduzir os efeitos de deterioração causados pela não
utilização da motocicleta.
1. Troque o óleo do motor e o filtro de óleo.
2. Drene o tanque de combustível num recipiente
adequado.
CuidAdo
O combustível é altamente inflamável e até explosi-
vo, sob certas condições. Drene o tanque num local
ventilado, com o motor desligado.
Não permita a presença de cigarros, chamas ou
faíscas perto da motocicleta.
3. Pulverize o interior do tanque com óleo antioxidante
em spray. Feche a tampa do tanque firmemente.
Recomendações para motocicletas inativas
Troque o óleo
do motor.
Lubrifique
a corrente
com óleo.
Drene o tanque.
(figura ilustrativa)
(cont.)
100
XRE 300 ABS
4. Para impedir oxidação no interior do cilindro:
Remova o supressor de ruído da vela de ignição.
Utilize um cordão para amarrar o supressor em
algum componente plástico da carenagem, afas-
tado da vela.
Remova a vela e guarde-a em local seguro. Não
conecte a vela ao supressor de ruído.
Coloque uma colher de chá (5 – 10 ml) de óleo
novo para motor no interior do cilindro e proteja
o orifício da vela com um pano limpo.
Acione o sistema de partida por alguns segundos
para distribuir o óleo.
Instale a vela de ignição e o supressor de ruído.
(figura ilustrativa)
Remova e
carregue
a bateria
1 vez
por mês.
Drene o tanque
de combustível.
Remova
a vela e
coloque
1 colher
de chá
de óleo.
Recomendações para motocicletas inativas
5. Remova a bateria. Guarde-a em local protegido,
não exposto a temperaturas muito baixas nem a
raios solares diretos. Carregue a bateria uma vez
por mês.
6. Lave e seque a motocicleta. Se necessário aplique
cera protetora nas superfícies pintadas e cromadas,
exceto em superfícies ou pinturas especiais
foscas. Aplique spray antioxidante nas rodas,
amortecedores, interior e exterior do escapamento
e demais peças cromadas.
NOTA
Aplique spray antioxidante com o motor frio. O ex-
cesso pode ser retirado após 24 horas.
(figura ilustrativa)
Lave e seque a motocicleta!
Calibre
os pneus.
Calibre
os pneus.
(cont.)
101
XRE 300 ABS
7. Lubrifique a corrente de transmissão.
8. Retire o excesso de água e lubrifique os cabos de
controle.
9. Calibre os pneus na pressão recomendada. Apoie
a motocicleta sobre cavaletes, de modo que os
pneus não toquem o solo.
10. Cubra a motocicleta com uma capa apropriada
(não utilize plásticos ou materiais impermeáveis) e
guarde-a num local fresco e seco, com alterações
mínimas de temperatura. Não a deixe exposta
ao sol.
(figura ilustrativa)
Utilize capas apropriadas.
Ativação da Motocicleta
Siga os procedimentos abaixo antes de voltar a usar
a motocicleta:
1. Remova a capa protetora e lave completamente a
motocicleta.
2. Troque o óleo do motor, caso a motocicleta tenha
ficado inativa por mais de quatro meses.
3. Se necessário, recarregue a bateria e instale-a na
motocicleta.
4. Limpe o interior do tanque de combustível e
abasteça-o com gasolina nova.
5. Efetue a inspeção antes do uso (página 43).
Faça um teste, pilotando a motocicleta em baixa
velocidade, em local seguro e afastado do trânsito.
Recarregue
a bateria.
Troque o
óleo do
motor.
(figura ilustrativa)
Limpe o interior do tanque de combustível
e abasteça-o com gasolina nova.
102
XRE 300 ABS
NÍVEL DE RUÍDOS
Este veículo está em conformidade com a legisla-
ção vigente de controle da poluição sonora para
veículos automotores (Resolução CONAMA nº 2 de
11/02/1993, complementada pela Resolução nº 268
de 14/09/2000).
Limite máximo de ruído para fiscalização de veículo
em circulação:
85,8 dB (A) a 3.750 rpm
(medido a 0,5 m de distância do escapamento, con-
forme NBR-9714)
103
XRE 300 ABS
Siga rigorosamente a tabela de manutenção, recor-
rendo sempre a uma concessionária Honda.
Observe rigorosamente as recomendações e es-
pecificações técnicas contidas neste manual. Além
de usufruir sempre do melhor desempenho de sua
Honda, você estará contribuindo para a preservação
do meio ambiente.
Controle de Emissões
Para assegurar a conformidade de sua motocicleta
com os requisitos legais, confirme se os níveis de CO
e HC atendem aos valores recomendados em marcha
lenta, como indicado abaixo (Art. 16 da Resolução
CONAMA nº 297/02 e Art. 6 da Resolução CONAMA
nº 432/11):
Regime de marcha lenta:
1.500 ± 100 rpm
(em temperatura normal de funcionamento)
Valores recomendados de CO (monóxido de carbono):
Abaixo de 0,2% (em marcha lenta)
Valores recomendados de HC (hidrocarbonetos):
Abaixo de 100 ppm (em marcha lenta)
PROGRAMA DE CONTROLE DE
POLUIÇÃO DO AR
CONAMA/Instrução Normativa IBAMA
Este veículo atende ao
Programa de Controle da Poluição do Ar por
Motociclos e Veículos Similares – PROMOT.
(Estabelecido pelas Resoluções CONAMA nº 297
de 26/02/2002, nº 342 de 25/09/2003, nº 432
de 13/07/2011, nº 456 de 29/04/2013 e
Instrução Normativa IBAMA nº 17 de 03/09/2013).
O processo de combustão produz monóxido de car-
bono, óxidos de nitrogênio e hidrocarbonetos, entre
outros elementos. O controle de hidrocarbonetos e
óxidos de nitrogênio é muito importante, pois, sob
certas condições, eles reagem para formar fumaça
e névoa fotoquímica, quando expostos à luz solar. O
monóxido de carbono não reage da mesma forma,
entretanto é um gás tóxico.
A Moto Honda da Amazônia Ltda.
utiliza sistemas de admissão, alimen-
tação de combustível e escapamento
ajustados para reduzir as emissões
de monóxido de carbono, óxidos de
nitrogênio e hidrocarbonetos.
Portanto, a manutenção correta e utilização de PEÇAS
ORIGINAIS são imprescindíveis para o funcionamento
correto desses sistemas.
104
XRE 300 ABS
PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
A Moto Honda da Amazônia Ltda., sempre
empenhada em melhorar o futuro do nosso
planeta, gostaria de compartilhar este com-
promisso com seus clientes.
Visando a um melhor relacionamento entre
sua motocicleta e o meio ambiente, observe
os seguintes pontos:
A manutenção preventiva, além de preservar e va-
lorizar o produto, traz grandes benefícios ao meio
ambiente.
O óleo do motor deve ser trocado nos intervalos
especificados neste manual. O óleo usado deve ser
encaminhado para postos de troca ou concessionária
Honda mais próxima.
Produtos perigosos não devem ser jogados em esgoto
comum.
Pneus usados devem ser levados a uma concessio-
nária Honda para reciclagem, em atendimento à
Resolução CONAMA nº 258 de 26/08/99. Nunca
devem ser queimados, guardados ou enterrados em
áreas descobertas.
Fios, cabos elétricos e cabos de aço usados, quando
substituídos, não devem ser reutilizados, represen-
tando um perigo em potencial para o motociclista.
Eles devem ser encaminhados para reciclagem nas
concessionárias Honda.
Os fluidos de freio e de embreagem, baterias e a so-
lução da bateria devem ser manuseados com
bastante cuidado. Eles apresentam caracterís-
ticas que podem danificar a pintura da moto-
cicleta, causar danos à saúde humana, além
de representar sério risco de contaminação
do solo e da água, quando descartados sem
destinação adequada. Manuseie-os com muito
cuidado e descarte com responsabilidade.
Na troca da bateria, além dos cuidados com
sua solução ácida, deve-se encaminhar a
peça substituída às concessionárias Honda
para destinação adequada, em atendi-
mento à Resolução CONAMA nº 401, de
04/11/2008.
Peças plásticas e metálicas substituídas devem
ser entregues a uma concessionária Honda para
reciclagem, evitando o acúmulo de lixo nas grandes
cidades.
Modificações, como substituição do escapamento e
regulagens do sistema de alimentação, diferentes
das especificadas para o modelo, ou qualquer outra
que vise alterar o desempenho do motor, devem ser
evitadas. Além de infringir o Novo Código Nacional
de Trânsito, elas contribuem para o aumento da
poluição do ar e sonora.
Esperamos que esses conselhos sejam úteis e possam
ser utilizados em benefício de todos.
COMITÊ ISO 14001
C
U
I
D
E
B
E
M
D
O
P
L
A
N
E
T
A
105
XRE 300 ABS
IDENTIFICAÇÃO DA MOTOCICLETA
A identificação oficial de sua motocicleta é feita por
meio dos números de série do chassi e do motor, que
são necessários para o registro de sua motocicleta.
Esses números devem ser usados também como
referência para a solicitação de peças de reposição.
O número de série do chassi está gravado no lado
direito da coluna de direção.
O número de série do motor está gravado no lado
esquerdo inferior da carcaça do motor.
Anote os números abaixo.
N° de série do chassi:
N° de série do motor:
1. Número de série do chassi
2. Número de série do motor
1
2
106
XRE 300 ABS
Etiqueta com Código de Barras
Sua motocicleta possui uma etiqueta de garantia
com dois códigos de barras colada no lado dian-
teiro do chassi. Essa etiqueta será utilizada pelas
Concessionárias Honda nos processos de revisões e
solicitações de garantia.
NOTA
A etiqueta adesiva é feita de material inviolável, por-
tanto, não tente removê-la.
Identificação do Ano de Fabricação
O ano de fabricação de sua motocicleta está indicado
abaixo do número do chassi, em uma gravação de
4 dígitos.
3. Identificação do ano de
fabricação
3
Atenção
A gravação do ano de fabricação faz parte da
identificação oficial do modelo (Resoluções CON-
TRAN nº 024/98, 581/16 e Portarias DENATRAN
nº 017/00 e 166/13).
(cont.)
107
XRE 300 ABS
Atenção
Não use equipamento de lavagem de alta
pressão diretamente na etiqueta a fim de não
danificá-la.
Lã de aço e materiais abrasivos ou de polimento
poderão manchar ou remover a gravação dos
códigos de barras, por isso proteja a etiqueta
adesiva antes da aplicação desses materiais.
Remova cuidadosamente a poeira da etiqueta
adesiva, utilizando um pano seco e macio para
evitar riscos ou remoção parcial ou total da
gravação dos códigos de barras.
108
XRE 300 ABS
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
DIMENSÕES
Comprimento total 2.195 mm
Largura total 838 mm
Altura total 1.215 mm
Distância entre-eixos 1.417 mm
Distância mínima do solo 259 mm
Altura do assento 860 mm
PESO
Peso seco 148 kg
CAPACIDADES
Óleo do motor
1,4 litro (após drenagem)
1,5 litro (após drenagem e troca do filtro de óleo)
2,0 litros (após desmontagem do motor)
Tanque de combustível 13,8 litros
Reserva do tanque de combustível 3,9 litros
Capacidade de passageiro Piloto e um passageiro
Capacidade máxima de carga 159 kg (piloto, passageiro, bagagem e acessórios)
Capacidade máxima do bagageiro traseiro 7 kg
109
XRE 300 ABS
MOTOR
Tipo
4 tempos, arrefecido a ar, DOHC, monocilíndrico,
acionado por corrente, quatro válvulas
Disposição do cilindro Inclinado 15° em relação à vertical
Óleo do motor recomendado
Óleo para motores de motocicletas SAE 10W-30 SL ou superior (ver nota)
NOTA
A Honda recomenda a utilização do lubrificante:
ÓLEO GENUÍNO HONDA
SAE 10W-30 SL
JA
SO MA
Combustível recomendado Gasolina ou etanol comum
Diâmetro e curso 79,0 x 59,5 mm
Relação de compressão 9,0 : 1
Cilindrada 291,6 cm³
Potência máxima
25,4 cv a 7.500 rpm (gasolina)
25,6 cv a 7.500 rpm (etanol)
Torque máximo
2,76 kgf.m a 6.000 rpm (gasolina)
2,80 kgf.m a 6.000 rpm (etanol)
Vela de ignição SILMAR7D9DS (NGK)
Folga dos eletrodos da vela de ignição
(não ajustável)
0,80 – 0,90 mm
Rotação
de marcha lenta 1.500 ± 100 rpm
Folga das válvulas (motor frio)
Admissão 0,12 mm
Escapamento 0,15 mm
Sistema de alimentação Injeção eletrônica PGM-FI
Sistema de lubrificação Forçada, por bomba trocoidal
Sistema de partida Elétrica
110
XRE 300 ABS
CHASSI/SUSPENSÃO
Cáster/trail 26°48’ / 109,7 mm
Pneu dianteiro
(medida) 90/90 -21M/C 54S
(marca/modelo) METZELER ENDURO 3
(pressão) 150 kPa (1,50 kgf/cm², 22 psi)
(profundidade da banda de
rodagem)
mín. 3,0 mm
Pneu traseiro
(medida) 120/80 -18M/C 62S
(marca/modelo) METZELER ENDURO 3
(pressão)
150 kPa (1,50 kgf/cm², 22 psi) (somente piloto)
200 kPa (2,00 kgf/cm², 29 psi) (piloto + passageiro)
(profundidade da banda de
rodagem)
mín. 3,0 mm
Raio mínimo de giro 2,2 m
Suspensão dianteira (tipo/curso) Garfo telescópico / 245 mm
Suspensão traseira (tipo/curso) Pro-Link / 225 mm
Freio dianteiro (tipo) Disco de freio (acionamento hidráulico)
Freio traseiro (tipo) Disco de freio (acionamento hidráulico)
Fluido de freio recomendado Mobil Super Moto Brake Fluid DOT 4
111
XRE 300 ABS
TRANSMISSÃO
Tipo 5 velocidades constantemente engrenadas
Embreagem Multidisco em banho de óleo
Corrente de transmissão
(tipo) DID 520VD
(elos) 104
(pinhão) 13 dentes
(coroa) 39 dentes
(folga) 20 – 30 mm
(lubrificante
recomendado)
Lubrificante específico para correntes com O-ring.
Caso não esteja disponível,
usar óleo para transmissão SAE 80 ou 90.
Redução primária 2,875
Redução final 3,000
Relação de transmissão
3,166
1,941
1,380
1,083
0,884
Sistema de mudança de marcha
Operado pelo pé esquerdo
112
XRE 300 ABS
SISTEMA ELÉTRICO
Bateria 12 V – 6 Ah / DTZ7L
Alternador 0,148 kW/5.000 rpm
Ignição Eletrônica
Fusível principal 30 A
Outros fusíveis 20A x 2, 10A x 5
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
Farol LED
Luzes de posição LED
Luz de freio/lanterna traseira LED
Luz da placa de licença 12V - 5W x 1
Sinaleiras LED
Painel de instrumentos LED
Indicador das sinaleiras LED
Indicador do ponto morto LED
Indicador do farol alto LED
TORQUE
Parafusos da tampa do filtro de óleo 12 N.m (1,2 kgf.m)
Parafuso de drenagem do óleo do motor 30 N.m (3,1 kgf.m)
Eixo dianteiro 59 N.m (6,0 kgf.m)
Porca do eixo traseiro 88 N.m (9,0 kgf.m)
Porcas de fixação do eixo dianteiro 12 N.m (1,2 kgf.m)
Manual Básico de segurança no TrânsiTo
Manual básico de
segurança
no trânsito
Edição digital
2018
Sumário
Apresentação 7
Introdução 9
1. Normas de Circulação 11
1.1 Deveres do condutor 12
1.2 Regras gerais para a circulação de veículos 12
1.3 Regras de ultrapassagens 12
1.4 Regras para manobras e mudanças de direção 13
1.5 Uso da buzina 14
1.6 Uso de luzes e sinalização 14
1.7 Regras de preferência e de passagem em cruzamentos e passagem de nível 15
1.8 Estacionamento e parada 15
1.9 Velocidade e distância entre veículos 16
1.10 Regras relativas a veículo de transporte coletivo 18
1.11 Regras para redução da velocidade 18
1.12 Redução de marcha, imobilizações temporárias e paradas emergenciais 18
1.13 Abertura de porta dos veículos 18
1.14 Regras aplicáveis aos pedestres 19
1.15 Regras aplicáveis aos ciclistas 19
1.16 Regras aplicáveis à condução de animais e a veículos de tração animal 19
1.17 Comportamento dos condutores em relação aos pedestres e ciclistas 19
1.18 Regras aplicáveis a condutores e passageiros de motocicletas, motonetas e ciclomotores 20
1.19 Regras aplicáveis aos condutores prossionais 20
1.20 Uso de equipamentos obrigatórios 21
2. Infrações e Penalidades 22
2.1 Infração de trânsito 23
2.2 Responsabilidade pela infração 23
2.3 Autoridade e o agente de trânsito 23
2.4 Fiscalização e policiamento de trânsito 23
2.5 O auto de infração 23
2.6 Penalidades 24
2.7 Medidas administrativas 24
2.8 Natureza da infração cometida e pontuação correspondente 24
2.9 O processo administrativo de recurso de infração e de imposição de penalidades 25
2.10 Crimes de trânsito 25
3. Direção Defensiva 26
3.1 O que é direção defensiva 27
3.2 Veículos: manutenção periódica e preventiva e funcionamento; equipamentos obrigatórios; sistemas de freios, suspensão, direção, iluminação e cintos de segurança 27
3.3
Condutores: a importância do bom estado físico e mental para dirigir; conhecimento e habilidades; habilitação; uso de equipamentos obrigatórios; fatores de risco para
a ocorrência de acidentes, como evitar colisões; condições adversas.
31
3.4
Vias: limites de velocidade, vias urbanas e rodovias, curvas, aclives, declives, pontes, túneis, passagens de nível, cruzamentos, sinalização, iluminação, acostamento,
obras, condições de pavimento, calçadas e passeios, condições adversas.
39
3.5 Ambiente: chuva; aquaplanagem, neblina, vento, temperatura, incêndios orestais e queimadas 44
3.6 Respeito ao meio ambiente e convívio social no trânsito 45
4. Primeiros Socorros 47
4.1 Importância das noções de primeiros socorros; o que são primeiros socorros? 48
4.2 A sequência das ações de socorro; o que devo fazer primeiro? E depois? 48
4.3 Como manter a calma e controlar a situação? Como pedir socorro? 49
4.4 A sinalização do local e a segurança 50
4.5 Iniciando o socorro às vítimas: o que é possível fazer? As limitações no atendimento às vítimas. 55
4.6 O que não se deve fazer com uma vítima de acidente 56
4.7 Primeiros socorros: a importância de um curso prático 58
5. Anexos do Código de Trânsito Brasileiro 59
5.1 Anexo I 60
5.2 Anexo II 66
Prezado condutor
Embora o fabricante empenhe de forma incessante seus esforços no desenvolvimento de produtos cada vez mais
seguros e sustentáveis, sua utilização será sempre responsabilidade do usuário. Cabe a ele empregar o veículo de
acordo com as regras vigentes e as boas condutas no trânsito, exercendo a cidadania em benefício do bem comum.
Este manual não pretende ser exaustivo quanto à abordagem dos inúmeros aspectos que compõem o trânsito.
Trata-se de um guia de consulta rápida, para esclarecimento de dúvidas e provimento de informações úteis.
Aqui trataremos de quatro grandes temas importantes para a segurança do trânsito: as normas de circulação,
as infrações e penalidades previstas no CTB (Código de Trânsito Brasileiro), a direção defensiva e os primeiros
socorros em caso de acidente. Apresentaremos ainda anexos do CTB, que tratam de conceitos, denições e da
sinalização básica de trânsito.
O trânsito no Brasil, como conrmam as estatísticas, é motivo de preocupação constante das autoridades e de
todos os brasileiros, pela violência envolvida e os altos custos sociais que gera a cada ano. Cabe a cada cidadão
uma cota de responsabilidade pela melhora desse triste contexto.
Boa leitura!
Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares
9
Manual básico de
segurança no trânsito
Introdução
Detalhadas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) em mais de 40 artigos, as Normas Gerais de Circulação e
Conduta merecem atenção especial de todos os usuários da via.
Algumas dessas normas podem ser aplicadas com o simples uso do bom senso ou da boa educação. Entre essas
destacamos as que advertem os usuários quanto a atos que possam constituir riscos ou obstáculos para o trânsito
de veículos, pessoas e animais, além de danos à propriedade pública ou privada.
Entretanto, bom senso apenas não é suciente para o restante das normas. A maior parte delas exige do usuário
o conhecimento da legislação especíca e a disposição de se pautar por ela.
Manual básico de
segurança no trânsito
12
1.1 Deveres do condutor
Ter pleno domínio de seu veículo a todo momento, condu-
zindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança
do trânsito;
Vericar a existência e as boas condições de funcionamento
dos equipamentos de uso obrigatório;
Certicar-se de que há autonomia suciente para percorrer
o percurso desejado.
1.2 Regras gerais para a circulação de veículos
Nas páginas que seguem, procuramos apresentar de forma
condensada um apanhado das principais normas de circulação,
agrupando-as segundo temas de interesse para mais fácil
xação.
Seguir corretamente as determinações implica um processo de
aprendizagem e permanente reaprendizagem.
Dê uma boa lida e procure memorizar o que lhe parecer mais
importante.
Quando o assunto é trânsito, conar na memória pode
custar caro.
1.3 Regras de ultrapassagens
Na hora de ultrapassar, também é preciso tomar alguns
cuidados. Vejamos.
Aqui chegamos a um ponto realmente delicado. As ultrapassa-
gens são uma das principais causas de acidentes e precisam
ser realizadas com toda a prudência e segundo procedimentos
regulamentares.
Algumas regras básicas
1. Ultrapasse sempre pela esquerda e apenas nos trechos
permitidos, exceto quando o veículo a ser ultrapassado
estiver sinalizando o propósito de entrar à esquerda.
2. Nunca ultrapasse no acostamento das estradas. Esse espaço
é destinado a paradas e saídas de emergência.
3. Se outro veículo o estiver ultrapassando ou tiver sinalizado
seu desejo de fazê-lo, dê a preferência. Aguarde sua vez.
4. Certique-se de que a faixa da esquerda está livre, e de que
espaço suciente para a manobra. Se estiver trafegan-
do em uma via de mão dupla, só ultrapasse se a faixa do
sentido contrário de uxo estiver livre e, mesmo assim,
tome a decisão considerando a potência do seu veículo e a
velocidade do veículo que vai à frente
5. Sinalize sempre com antecedência sua intenção de ultra-
passar. Ligue o indicador de direção ou faça os gestos
convencionais de braço.
13
Manual básico de
segurança no trânsito
6. Guarde distância em relação a quem está ultrapassando.
Deixe um espaço lateral de segurança.
7. Sinalize de volta, antes de voltar à faixa da direita.
8. Se você está sendo ultrapassado, mantenha constante sua
velocidade. Se estiver na faixa da esquerda, venha para a
da direita, sinalizando corretamente.
9. Lembre-se que você não pode exceder a velocidade máxima
permitida naquele trecho da via.
10. Ao ultrapassar um ônibus que esteja parado, reduza a velo-
cidade e preste muita atenção. Passageiros poderão estar
desembarcando ou correndo para tomar a condução.
Proibido ultrapassar
Onde houver sinalização proibindo a ultrapassagem, não
ultrapasse. A sinalização é a representação da lei e foi
implantada por pessoal técnico, que já calculou que naquele
trecho não é possível a ultrapassagem, porque há perigo de
acidente.
Os veículos pesados devem, quando circulam em la, permitir
espaço suciente entre si para que outros veículos os possam
ultrapassar por etapas. Tenha em mente que os veículos mais
pesados são responsáveis pela segurança dos mais leves; os
motorizados, pela segurança dos não motorizados, e todos, pela
proteção dos pedestres.
A menos que haja sinalização especíca permitindo a manobra,
jamais ultrapasse nas seguintes situações:
1. Sobre pontes ou viadutos ou túneis;
2. Em travessias de pedestres;
3. Nas passagens de nível;
4. Nos cruzamentos ou em sua proximidade;
5. Em trechos sinuosos ou em aclives e declives sem visibili-
dade suciente;
6. Nas áreas de perímetro urbano das rodovias.
1.4 Regras para manobras e mudanças de direção
Uso correto dos retrovisores nas manobras e mudanças
de direção
Quanto mais você vê o que acontece a sua volta enquanto pilota,
maior a possibilidade de evitar situações de perigo.
Se não conseguir eliminar esses “pontos cegos”, antes de
iniciar uma manobra, movimente a cabeça para encontrar
outros ângulos de visão pelos espelhos ou por meio da visão
lateral. Fique atento também aos ruídos dos motores dos outros
veículos e só faça a manobra se estiver seguro de que não irá
causar acidentes.
Manual básico de
segurança no trânsito
14
Mas às vezes é preciso deslocar-se lateralmente, para trocar
de pista ou fazer uma conversão à direita ou à esquerda. Nesse
caso, sinalize com bastante antecedência sua intenção. Para
virar à direita, por exemplo, faça uso dos indicadores de direção
e aproxime-se tanto quanto possível da margem direita da via
enquanto reduz gradualmente sua velocidade.
1.5 Uso da buzina
Pode buzinar?
Pode. Em ‘toques breves’, como diz o Código. Assim mesmo,
só se deve buzinar nas seguintes situações:
para fazer as advertências necessárias a m de evitar aci-
dentes;
fora das áreas urbanas, para advertir outro condutor de sua
intenção de ultrapassá-lo.
1.6 Uso de luzes e sinalização
O uso das luzes do veículo deve ter em conta o seguinte:
Luz baixa - durante a noite e no interior de túneis com ou
sem iluminação pública durante o dia. Motocicletas e outros
veículos motorizados de duas rodas, em qualquer situação,
devem manter as luzes baixas acesas de dia e de noite.
Luz alta - nas vias não iluminadas, exceto ao cruzar com
outro veículo ou ao segui-lo.
Luz alta e baixa - (intermitente) por curto período de tempo,
com o objetivo de advertir outros usuários da via de sua in-
tenção de ultrapassar o veículo que vai à frente, ou sinalizar
quanto à existência de risco à segurança de quem vem em
sentido contrário.
Lanternas - sob chuva forte, neblina, cerração ou à noite,
quando o veículo estiver parado para embarque ou desem-
barque, carga ou descarga.
Pisca-alerta - em imobilizações ou em situação de emer-
gência, sempre com o veículo parado.
Luz de placa - durante a noite, em circulação.
Veículos de transporte coletivo regular de passageiros, quando
circulam em faixas especiais, devem manter as luzes baixas
acesas de dia e de noite.
15
Manual básico de
segurança no trânsito
1.7 Regras de preferência e de passagem em
cruzamentos e passagem de nível
Quem tem a preferência?
Atenção aqui! Em vias nas quais não sinalização especíca,
tem a preferência:
quem estiver transitando pela rodovia, quando apenas um
uxo for proveniente de autoestrada;
quem estiver circulando uma rotatória; e
quem vier pela direita do condutor, nos demais casos.
Fácil, não? Mas lembre-se: em vias com mais de uma pista, os
veículos mais lentos têm a preferência de uso da faixa da direita.
Já a faixa da esquerda é reservada para ultrapassagens e para
os veículos de maior velocidade.
Mas há algumas coisas a observar. Para poder exercer a
preferência, é preciso que os dispositivos de alarme sonoro e
iluminação vermelha intermitente — indicativos de urgência —
estejam acionados. Se for esse o caso:
deixe livre a passagem à sua esquerda. Desloque-se à
direita e até mesmo pare, se necessário. Vidas podem estar
em jogo;
se você for pedestre, aguarde no passeio ao ouvir o
alarme sonoro. Só atravesse a rua quando o veículo já tiver
passado por ali.
Dê preferência de passagem aos veículos que se deslocam
sobre trilhos, respeitadas as normas de circulação. Em
passagens de nível, os veículos que deslocam sobre trilhos
terão sempre preferência de passagem.
1.8 Estacionamento e parada
Vamos ao básico: pare sempre fora da pista. Se, numa
emergência, tiver que parar o veículo no leito viário, providencie
a imediata sinalização.
Em locais de estacionamento proibido, a parada deve ser su-
ciente apenas para embarque e desembarque de passageiros.
E nos casos em que o procedimento não interra no uxo
de veículos ou pedestres. O desembarque de passageiros deve
se dar sempre pelo lado da calçada, exceto para o condutor
do veículo.
Mas as regras de preferência não param por aí. Também têm
prioridade de deslocamento os veículos destinados a socorro
de incêndio e salvamento, os de polícia, os de scalização de
trânsito e as ambulâncias, bem como veículos precedidos de
batedores. E a prioridade se estende também ao estacionamento
e parada desses veículos.
Manual básico de
segurança no trânsito
16
Para carga e descarga, o veículo deve ser mantido paralelo à
pista, junto ao meio-o, de preferência nos estacionamentos.
Motocicletas e outros veículos motorizados de duas rodas devem
ser estacionados perpendicularmente à guia da calçada. A não
ser que haja sinalização especíca determinando outra coisa.
Veículos de prestadores de serviços de utilidade pública
(companhias de água, luz, esgoto, telefone, etc.) também
têm prioridade de parada e estacionamento no local em que
estiverem trabalhando. Mas o local deve estar sinalizado,
segundo as normas do CONTRAN.
Diz o ditado que quem tem pressa vai devagar. Mas quando a
pressa é mesmo grande todo mundo quer correr além da conta.
Cuidado! A velocidade é outro grande fator de risco de acidentes
de trânsito. Além disso, determina, em proporção direta, a
gravidade das ocorrências.
Alguns condutores acreditam que a velocidades mais altas
podem se livrar com mais facilidade de algumas situações
difíceis no trânsito. E que trafegar devagar demais é mais
perigoso que andar depressa.
1.9 Velocidade e distância entre veículos
Ao parar o veículo, certifique-se que isso não constitui
risco para os ocupantes e demais usuários da via.
17
Manual básico de
segurança no trânsito
Mas não é assim. Reduzir a velocidade é o primeiro procedimento
a se tomar na tentativa de evitar acidentes.
A velocidade máxima permitida para cada via é indicada por
meio de placas. Onde não existir sinalização, vale o seguinte:
Em vias urbanas:
80 km/h nas vias de trânsito rápido.
60 km/h nas vias arteriais.
40 km/h nas vias coletoras.
30 km/h nas vias locais.
Em rodovias de pista dupla:
110 km/h para automóveis, camionetas e motocicletas.
90 km/h para os demais veículos.
Em rodovias de pista simples:
100 km/h para automóveis, camionetas e motocicletas.
90 km/h para os demais veículos.
Para estradas não pavimentadas, a velocidade máxima
é de 60 km/h.
É proibido transitar com o veículo em velocidade inferior
à metade da velocidade máxima estabelecida para a via,
retardando ou obstruindo o trânsito, a menos que as condições
de tráfego e meteorológicas não o permitam, salvo se estiver
na faixa da direita.
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Manual básico de
segurança no trânsito
18
O condutor consciente, porém, mais do que observar a
sinalização e os limites de velocidade, deve regular sua própria
velocidade — dentro desses limites — segundo as condições de
segurança da via, do veículo e da carga, adaptando-se também
às condições meteorológicas e à intensidade do trânsito.
Mantenha uma distância segura do veículo à frente. Uma boa
distância permite que você tenha tempo de reagir e acionar
os freios diante de uma situação de emergência e haja tempo
também para que o veículo, uma vez freado, pare antes de colidir.
Em condições normais da pista e do clima, o tempo necessário
para manter a distância segura é de aproximadamente dois
segundos.
Existe uma regra simples – a regra dos dois segundos – que
pode ajudar você a manter a distância segura do veículo à frente:
1. Escolha um ponto xo à margem da via;
2. Quando o veículo que vai à sua frente passar pelo ponto
xo, comece a contar;
3. Conte dois segundos pausadamente. Uma maneira fácil
é contar seis palavras em sequência: “cinquenta e um,
cinquenta e dois”;
4. A distância entre o seu veículo e o que vai à frente vai ser
segura se seu veículo passar pelo ponto xo após a conta-
gem de dois segundos;
5. Caso contrário, reduza a velocidade e faça nova contagem.
Repita até estabelecer a distância segura.
Para veículos com mais de 6 metros de comprimento, ou
sob chuva, aumente o tempo de contagem: “cinquenta e um,
cinquenta e dois, cinquenta e três”.
1.10 Regras relativas a veículo de transporte coletivo
Veículos de transporte coletivo regular de passageiros, quando
circulam em faixas especiais, devem manter as luzes baixas
acesas de dia e de noite.
1.11 Regras para redução da velocidade
Para reduzir sua velocidade, sinalize com antecedência. Evite
freadas bruscas, a não ser em caso de emergência. Reduza a
velocidade sempre que se aproximar de um cruzamento ou em
áreas de perímetro urbano nas rodovias.
1.12 Redução de marcha, imobilizações temporárias
e paradas emergenciais
Se numa emergência tiver que parar o veículo no leito viário,
providencie a imediata sinalização de emergência. O condutor
deverá acionar de imediato as luzes de advertência (pisca-
alerta), caso tenha.
1.13. Abertura de porta dos veículos
Não abra a porta nem a deixe aberta, sem ter certeza de que
isso não vai trazer perigo para você ou para os outros usuários
da via. Cuide para que seus passageiros não abram ou deixem
abertas as portas do veículo.
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Manual básico de
segurança no trânsito
1.14 Regras aplicáveis aos pedestres
O comportamento do pedestre é imprevisível. Tenha muita
cautela e dê sempre preferência aos pedestres.
Problemas com o álcool não são exclusividade dos condutores.
Pedestres também se embriagam e geralmente acabam
atropelados. Quase todas as vítimas são pessoas que não
sabem conduzir um veículo, não tendo, portanto, noção da
distância de frenagem. Muitos são desatentos e conam demais
na ação do condutor para evitar atropelamentos.
O condutor defensivo deve dedicar atenção especial a
pessoas idosas e decientes físicos, que estão mais sujeitos
a atropelamentos.
Igualmente, deve ter muito cuidado com crianças que brincam
nas ruas, correndo entre carros estacionados, atrás de bolas
ou animais de estimação. Geralmente atravessam a pista sem
olhar e estão sob alto risco de acidentes.
1.15 Regras aplicáveis aos ciclistas
O ideal é mesmo a ciclovia. Mas
onde não existir, o ciclista deve
transitar na pista de rolamento,
em seu bordo direito, e no mes-
mo sentido do uxo de veículos.
A autoridade de trânsito pode
autorizar a circulação de bicicle-
tas em sentido contrário ao do
uxo dos veículos, desde que
em trecho dotado de ciclofaixa.
A bicicleta tem preferência sobre os veículos motorizados. Mas o
ciclista também precisa tomar seus cuidados. Deve trajar roupas
claras e sinalizar com antecedência todos os seus movimentos.
Siga o exemplo dos ciclistas prossionais, que geralmente levam
esses aspectos a sério.
1.16 Regras aplicáveis à condução de animais e a
veículos de tração animal
Devem ser conduzidos pela pista da direita, junto ao meio-o ou
acostamento, sempre que não houver faixa especial para tal m,
e conforme normas de circulação ditadas pelo órgão de trânsito.
1.17 Comportamento dos condutores em relação aos
pedestres e ciclistas
Mantenha a atenção ao conduzir, mesmo em vias com tráfego
denso e com baixa velocidade, observando atentamente o
movimento de veículos, pedestres e ciclistas, tendo em conta
a possibilidade da travessia de pedestres fora da faixa e a
aproximação excessiva de outros veículos, ações que podem
acarretar acidentes.
Essas situações ocorrem em horários preestabelecidos,
conhecidos como “horários de pico”. São os horários de entrada
e saída de trabalhadores e acesso a escolas, sobretudo em polos
geradores de tráfego, como “shopping centers”, supermercados,
praças esportivas, etc.
Manual básico de
segurança no trânsito
20
1.18 Regras aplicáveis a condutores e passageiros
de motocicletas, motonetas e ciclomotores
Os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores devem
seguir algumas regras básicas:
usar sempre o capacete, com viseira ou óculos protetores.
Isso vale também para os passageiros;
segurar o guidão com as duas mãos;
usar vestuário de proteção, conforme as especicações do
Contran. Isso vale também para os passageiros;
é proibido o transporte de menores de 7 anos em motoci-
cletas.
É proibido trafegar de ciclomotor nas vias de maior velocidade.
O condutor deve se manter sempre na faixa da direita, de
preferência no centro da faixa. Andar de ciclomotor, motoneta
e motocicleta sobre calçadas nem pensar.
Quando conduzir motocicletas, prefira as cores claras e
reetivas. Ser visto pelos demais atores do trânsito é essencial
para segurança de quem conduz motocicletas.
1.19Regrasaplicáveisaoscondutoresprossionais
As regras seguintes aplicam-se aos condutores prossionais de
veículos de transporte coletivo de passageiros e de transporte
rodoviário de cargas.
O condutor prossional só pode conduzir esses veículos por no
máximo 5 (cinco) horas ininterruptas.
Para a condução de veículo de transporte de carga, devem ser
observados 30 (trinta) minutos de descanso dentro de cada
6 (seis) horas, mas sem superar as 5 (cinco) horas e meia de
condução ininterrupta.
O início de uma viagem só pode ocorrer após ter sido cumprido
integralmente o intervalo regulamentar de descanso. Não
observar os períodos de descanso sujeita o condutor prossional
a penalidades denidas pelo Código de Trânsito Brasileiro.
O controle e o registro do tempo de condução são responsabi-
lidade do condutor prossional. O controle é realizado através
de registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo
(tacógrafo) ou anotação em diário de bordo, papeleta ou cha
de trabalho externo, ou ainda por meios eletrônicos instalados
no veículo de acordo com normas do CONTRAN. O condutor
é responsável pela guarda, preservação e exatidão dos dados
contidos no tacógrafo.
Para a atividade de motofrete e mototáxi é necessário consultar
a legislação municipal vigente.
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Manual básico de
segurança no trânsito
1.20 Uso de equipamentos obrigatórios
Para motocicletas e veículos similares, é obrigatório o uso
de capacete de segurança para o condutor e o passageiro,
devidamente avelado e no tamanho adequado.
É obrigatório o uso de viseiras ou óculos de proteção para
capacetes abertos.
Para mais detalhes dos equipamentos obrigatórios,
consulte legislação especíca do CONTRAN.
Para dicas mais precisas sobre como evitar acidentes,
consulte o capítulo Direção Defensiva.
O Código de Trânsito Brasileiro está disponível no site
do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran)
www.denatran.gov.br
item Legislação - Código de Trânsito Brasileiro.
Bem, agora você já tem uma boa ideia do que apresenta o Código
de Trânsito Brasileiro em termos de normas de circulação. Se
houver dúvida na interpretação ou no entendimento de algum
termo, consulte o capítulo Conceitos e denições legais. O ideal
é que você procure ler o Código em sua totalidade. Informação
nunca é demais.
23
Manual básico de
segurança no trânsito
Quando um condutor não cumpre qualquer item da legislação
de trânsito, ele está cometendo uma infração e ca sujeito às
penalidades previstas na lei.
2.1 Infração de trânsito
Infração de trânsito é a desobediência a qualquer preceito
da Legislação de Trânsito, do Código de Trânsito Brasileiro
(CTB), das Resoluções do CONTRAN e Regulamentações dos
Órgãos Executivos de Trânsito. Toda infração é passível de uma
penalidade. Uma multa, por exemplo. Algumas infrações, além
da penalidade, podem ter uma consequência administrativa, ou
seja, o agente de trânsito deve adotar “medidas administrativas”,
cujo objetivo é impedir que o condutor continue dirigindo em
condições irregulares.
As infrações de trânsito normalmente geram também riscos
de acidentes. Por exemplo: não respeitar o sinal vermelho
num cruzamento pode causar uma colisão entre veículos ou
atropelamento de pedestres ou de ciclistas.
As infrações de trânsito são classicadas, pela sua gravidade,
em LEVES, MÉDIAS, GRAVES e GRAVÍSSIMAS.
2.2 Responsabilidade pela infração
Ao proprietário do veículo caberá sempre a responsabilidade
pela infração referente à prévia regularização e preenchimento
das formalidades e condições exigidas para o trânsito do
veículo na via terrestre, conservação e inalterabilidade de suas
características, componentes, agregados, habilitação legal e
compatível de seus condutores, quando esta for exigida, e outras
disposições que deva observar.
2.3 Autoridade e o agente de trânsito
A scalização e o policiamento de trânsito são atribuições do
agente da autoridade de trânsito, que é a pessoa, civil ou policial
militar, credenciada pela autoridade de trânsito para o exercício
de tais atividades.
2.4 Fiscalização e policiamento de trânsito
É função das Polícias Militares exercer o policiamento ostensivo
de trânsito, atuando na prevenção e repressão aos atos
relacionados com a segurança pública e garantir a obediência às
regras relativas à segurança de trânsito, visando evitar acidentes
e assegurar a livre circulação.
Nas rodovias e estradas federais, é competência da Polícia
Rodoviária Federal realizar o patrulhamento ostensivo.
2.5 O auto de infração
O Auto de Infração é lavrado quando há uma infração de trânsito,
ou seja, quando alguém quebra uma regra de circulação ou
conduta.
A infração de trânsito pode ser comprovada por declaração
do agente de trânsito ou por informações registradas em
equipamentos eletrônicos ou fotográcos.
Manual básico de
segurança no trânsito
24
2.6 Penalidades
As penalidades são as seguintes:
Advertência por escrito;
Multa;
Suspensão do direito de dirigir;
Apreensão do veículo;
Cassação do documento de habilitação;
Frequência obrigatória em curso de reciclagem.
Por exemplo, dirigir com velocidade superior à máxima permitida,
em mais de 20%, em rodovias, tem como consequência, além
das penalidades (multa e suspensão do direito de dirigir),
também o recolhimento do documento de habilitação (medida
administrativa).
2.7 Medidas administrativas
As medidas administrativas são:
Retenção do veículo;
Remoção do veículo;
Recolhimento do documento de habilitação (Carteira Nacio-
nal de Habilitação - CNH ou Permissão para Dirigir);
Recolhimento do certicado de licenciamento;
Transbordo do excesso de carga.
2.8. Natureza da infração cometida e pontuação
correspondente
Pontuação de multas
Infração Pontos Multa
Gravíssima 7 180 UFIR
Grave 5 120 UFIR
Média 4 80 UFIR
Leve 3 50 UFIR
Se você atingir 20 pontos, terá a Carteira Nacional de Habilitação
suspensa, a critério da autoridade de trânsito. Para contagem
dos pontos, é considerada a soma das infrações cometidas
no último ano, a contar regressivamente da data da última
penalidade recebida.
Para algumas infrações, em razão da sua gravidade e
consequência, a multa pode ser multiplicada por três ou até
mesmo por cinco.
25
Manual básico de
segurança no trânsito
2.9 O processo administrativo de recurso de
infração e de imposição de penalidades
Após uma infração ser registrada pelo órgão de trânsito, a
NOTIFICAÇÃO DA AUTUAÇÃO é encaminhada ao endereço
do proprietário do veículo. A partir daí o proprietário pode indicar
o condutor que dirigia o veículo e também encaminhar defesa
ao órgão de trânsito.
A partir da NOTIFICAÇÃO DA PENALIDADE, o proprietário do
veículo pode recorrer à Junta Administrativa de Recursos de
Infrações – JARI. Caso o recurso seja indeferido, pode ainda
recorrer ao Conselho Estadual de Trânsito – CETRAN (no caso
do Distrito Federal ao CONTRANDIFE) e, em alguns casos
especícos, ao CONTRAN, para avaliação do recurso em última
instância administrativa.
2.10 Crimes de trânsito
Classicam-se as infrações descritas no Código de Trânsito
Brasileiro em administrativas, civis e penais. As infrações penais,
resultantes de ação delituosa, estão sujeitas às regras gerais
do Código Penal e seu processamento é feito pelo Código de
Processo Penal. O infrator, além das penalidades impostas
administrativamente pela autoridade de trânsito, é submetido
a processo judicial criminal. Julgado culpado, a pena pode ser
prestação de serviços à comunidade, multa, suspensão do direito
de dirigir e até detenção.
Casos mais frequentes compreendem conduzir sem habilitação,
alcoolizado ou trafegar em velocidade incompatível com a
segurança da via, nas proximidades de escolas, gerando perigo
de dano, cuja pena pode ser detenção de seis meses a um ano,
além de eventual ajuizamento de ação civil para reparar prejuízos
causados a terceiros.
27
Manual básico de
segurança no trânsito
3.1 O que é direção defensiva
Direção defensiva ou direção segura é a melhor maneira
de conduzir e de se comportar no trânsito, porque ajuda a
preservar a vida, a saúde e o meio ambiente. Mas, o que é a
direção defensiva? É a forma de conduzir que permite a você
reconhecer antecipadamente as situações de perigo e prever o
que pode acontecer com você, com seus acompanhantes, com
o seu veículo e com os outros usuários da via.
Para isso, você precisa aprender os conceitos de direção
defensiva e usar esse conhecimento com eciência. Conduzir
sempre com atenção, para poder prever o que fazer com
antecedência e tomar as decisões certas para evitar acidentes.
A primeira coisa a aprender é que acidente não acontece por
acaso, por obra do destino ou por azar.
Na grande maioria dos acidentes, o fator humano está presente,
ou seja, cabe aos condutores e aos pedestres uma boa dose
de responsabilidade. Toda ocorrência trágica, quando previsível,
é evitável.
Atravessar a rua na faixa é um direito do pedestre.
Respeite-o!
3.2. Veículos: manutenção periódica e preventiva
e funcionamento; equipamentos obrigatórios; sis-
temas de freios, suspensão, direção, iluminação e
cintos de segurança
Seu veículo dispõe de equipamentos e sistemas importantes
para evitar situações de perigo que podem levar a acidentes,
como freios, suspensão, sistema de direção, iluminação, pneus
e outros. Manter esses equipamentos em boas condições é
importante para que eles cumpram suas funções.
Para os condutores de motocicletas, motonetas e ciclo-
motores
Para que você possa conduzir com conforto e segurança, seu
veículo precisa estar em perfeitas condições de uso e adaptado
às suas necessidades. Preste atenção ao seguinte:
assegure-se de que seu capacete e seus óculos estejam
limpos e com boas condições de visibilidade. Elimine todo
e qualquer obstáculo ao seu campo visual;
adote uma posição adequada, que lhe permita alcançar
sem esforço todos os pedais e comandos do guidão. Não se
coloque nem muito próximo nem muito distante do guidão,
nem demasiadamente inclinado para frente ou para trás.
ajuste os espelhos retrovisores. Você deve ter um bom
campo de visão sem que para isso tenha que se inclinar
para frente ou para trás.
Os riscos e os perigos a que estamos sujeitos no trânsito estão
relacionados com:
os veículos;
os condutores;
as vias de trânsito;
o ambiente;
o comportamento das pessoas.
Manual básico de
segurança no trânsito
28
Use as roupas corretas, de preferência de cores claras, e
todo o equipamento de segurança. O passageiro que estiver
sendo transportado deve fazer o mesmo. Lembre-se, esses
detalhes salvam vidas.
Conra o funcionamento básico dos itens obrigatórios de
segurança. Se qualquer coisa estiver fora de especicação
ou funcionando mal, solucione o problema antes de colocar
seu veículo em movimento.
Conra se a autonomia é compatível com o trecho que pre-
tende cobrir. Ficar sem combustível no meio da rua, além de
muito frustrante, também pode oferecer perigo para todos
os usuários da via, sendo também considerado infração de
trânsito.
Manutenção periódica e preventiva
Todos os sistemas e componentes do seu veículo se desgastam
com o uso. O desgaste de um componente pode prejudicar
o funcionamento de outros e comprometer sua segurança.
Isso pode ser evitado, observando a vida útil e a durabilidade
denida pelos fabricantes para os componentes, dentro de certas
condições de uso.
Para manter seu veículo em condições seguras, crie o hábito
de fazer periodicamente a manutenção preventiva. Ela é
fundamental para minimizar o risco de acidentes de trânsito.
Respeite os prazos e as orientações do manual de instruções
do veículo e, sempre que necessário, consulte prossionais
habilitados. Uma manutenção feita em dia evita quebras, custos
com consertos e, principalmente, acidentes.
Funcionamento do veículo
Você pode observar o funcionamento de seu veículo seja pelas
indicações do painel ou por uma inspeção visual simples:
Autonomia: veja se o indicado no painel é suciente para
chegar ao destino;
Nível de óleo do freio, do motor: observe os respectivos
reservatórios, conforme o manual de instruções do veículo;
Nível de óleo do sistema de transmissão (câmbio):
para veículos com transmissão automática, veja o nível do
reservatório. Nos demais veículos, procure vazamentos sob
o veículo;
Funcionamento dos faróis: verique visualmente se todos
estão acendendo (luz baixa e alta);
Regulagem dos faróis: faça por meio de prossionais
habilitados;
Lanternas dianteiras e traseiras, luzes indicativas de
direção, luz de freio e luz de ré: inspeção visual.
Pneus
Os pneus têm três funções importantes: impulsionar, frear e
manter a dirigibilidade do veículo.
Conra sempre:
Calibragem: siga as recomendações do fabricante do veícu-
lo, observando a situação de carga (vazio e carga máxima).
Pneus murchos têm sua vida útil diminuída, prejudicam
a estabilidade, aumentam o consumo de combustível ou
energia e reduzem a aderência ao piso com água.
O hábito da manutenção preventiva e periódica
gera economia e evita acidentes de trânsito!
29
Manual básico de
segurança no trânsito
Desgaste: os sulcos dos pneus devem estar dentro dos
limites do indicador de desgaste (TWI). A função dos sulcos
é permitir o escoamento da água para garantir perfeita
aderência ao piso e a segurança, em caso de piso molhado.
Deformações na carcaça: veja se os pneus não têm bolhas
ou cortes. Essas deformações podem causar um estouro ou
uma rápida perda de pressão.
Dimensões irregulares: não use pneus de modelo ou
dimensões diferentes das recomendadas pelo fabricante,
para não reduzir a estabilidade e desgastar outros
componentes da suspensão.
Você pode identicar outros problemas de pneus com facili-
dade. Vibrações indicam possíveis problemas com o balan-
ceamento das rodas. Veículo “puxando” para um dos lados
indica um possível problema com a calibragem dos pneus
ou com o alinhamento da direção. Tudo isso pode reduzir a
estabilidade e a capacidade de frenagem do veículo.
Nos pneus de motocicleta as bandas de rodagem laterais são
tão importantes quanto os sulcos centrais, por isso, observe
se há desgaste excessivo avaliando se há bolhas e vestígios
de borracha granulada. Esses sinais podem representar a
limitação de sua motocicleta de realizar curvas, colocando
a sua vida e de eventual passageiro em risco.
É proibido o uso de pneus reformados em motocicletas e
veículos similares.
Equipamentos obrigatórios
Conforme determina o CONTRAN (Conselho Nacional de
Trânsito), para circular em vias públicas, os veículos devem
estar dotados dos equipamentos obrigatórios relacionados
abaixo, a serem constatados pela scalização e em condições
de funcionamento:
Para os ciclomotores: espelhos retrovisores, de ambos os
lados; farol dianteiro de cor branca ou amarela; lanterna de
cor vermelha na parte traseira; velocímetro; buzina; pneus
que ofereçam condições mínimas de segurança; dispositivo
destinado ao controle de ruído do motor.
Para as motonetas, motocicletas e triciclos: espelhos
retrovisores, de ambos os lados; farol dianteiro de cor branca
ou amarela; lanterna de cor vermelha na parte traseira;
lanterna de freio de cor vermelha; iluminação da placa
traseira; indicadores luminosos de mudança de direção,
dianteiro e traseiro; velocímetro; buzina; pneus que ofereçam
condições mínimas de segurança; dispositivo destinado ao
controle de ruído do motor.
Sistemas de freios
O sistema de freios desgasta-se com o uso e tem sua eciência
reduzida.
Freios gastos exigem maiores distâncias para frear com
segurança e podem causar acidentes.
Não se esqueça de que todas essas recomendações
também se aplicam ao pneu sobressalente (estepe),
nos veículos em que ele é exigido.
Manual básico de
segurança no trânsito
30
Os principais componentes do sistema de freios são: sistema
hidráulico, uido, discos e pastilhas ou lonas, dependendo do
tipo de veículo.
Veja as principais razões de perda de eficiência e como
inspecionar:
Níveldeuidobaixo - é só observar o nível do reservatório;
Vazamentodeuido - observe a existência de manchas no
piso sob o veículo;
Disco e pastilhas gastos - verique com prossional habili-
tado;
Lonas gastas - verique com prossional habilitado.
Para frear com segurança, é preciso estar atento.
Mantenha distância segura e freios em bom estado!
Quando você atravessa locais encharcados ou com poças de
água, utilizando veículo com freios a lona, pode ocorrer a perda
de eciência momentânea do sistema de freios. Observando as
condições do trânsito no local, reduza a velocidade e pise no
pedal de freio algumas vezes para voltar à normalidade.
Nos veículos dotados de sistema ABS (central eletrônica que
recebe sinais provenientes das rodas e que gerencia a pressão
no cilindro e no comando dos freios, evitando o bloqueio das
rodas), verique, no painel, a luz indicativa de problemas no
funcionamento.
Ao conduzir, evite freadas bruscas e desnecessárias, que
desgastam mais rapidamente os componentes do sistema de
freios. É só conduzir com atenção, observando a sinalização, a
legislação e as condições do trânsito.
Suspensão
A nalidade da suspensão e dos amortecedores é manter a
estabilidade do veículo. Quando gastos, podem causar a perda
de controle do veículo e seu capotamento, especialmente em
curvas e nas frenagens. Verique periodicamente o estado
de conservação e o funcionamento deles, usando como
base o manual do fabricante e levando o veículo a pessoal
especializado.
Direção
A direção é um dos mais importantes componentes de segurança
do veículo, um dos responsáveis pela dirigibilidade. Folgas no
sistema de direção fazem o veículo “puxar” para um dos lados,
podendo levar o condutor a perder seu controle. Ao frear, esses
defeitos são aumentados.
Você deve vericar periodicamente o funcionamento correto da
direção e fazer as revisões preventivas nos prazos previstos no
manual do fabricante do veículo, com pessoal especializado.
Iluminação
O sistema de iluminação de seu veículo é fundamental, tanto
para você ver bem seu trajeto como para ser visto por todos os
outros usuários da via e, assim, garantir a segurança no trânsito.
Sem iluminação, ou com iluminação deciente, você pode ser
causa de colisão e de outros acidentes.
Ver e ser visto por todos torna o trânsito mais seguro!
31
Manual básico de
segurança no trânsito
Cinto de segurança
O cinto de segurança existe para limitar a movimentação
dos ocupantes de um veículo, em caso de acidente ou numa
freada brusca. Nesses casos, o cinto impede que as pessoas
se choquem com as partes internas do veículo ou, que sejam
lançadas para fora dele, reduzindo assim a gravidade das
possíveis lesões.
3.3. Condutores: a importância do bom estado físico
e mental para dirigir; conhecimento e habilidades;
habilitação; uso de equipamentos obrigatórios; fa-
tores de risco para a ocorrência de acidentes, como
evitar colisões; condições adversas
A posição correta ao conduzir produz menos desgaste físico
e aumenta a sua segurança! Como evitar desgaste físico
relacionado à maneira de sentar e conduzir?
A posição correta ao conduzir evita desgaste físico e contribui
para evitar situações de perigo. Siga as orientações:
Conduza com os braços e pernas ligeiramente dobrados,
evitando tensões;
Utilize calçados fechados que quem bem xos aos seus pés,
para poder acionar os pedais rapidamente e com segurança;
Fique em posição que permita ver bem as informações do
painel e verique sempre o funcionamento de sistemas
importantes.
Uso correto dos retrovisores
Quanto mais você vê o que acontece a sua volta enquanto dirige,
maior a possibilidade de evitar situações de perigo.
Os retrovisores esquerdo e direito devem ser ajustados de
maneira que você, sentado na posição de condução, reduza a
possibilidade de “pontos cegos” ou sem alcance visual. Se não
conseguir eliminar esses “pontos cegos”, antes de iniciar uma
manobra, movimente a cabeça ou o corpo para encontrar outros
ângulos de visão, ou por meio da visão lateral. Fique atento
também aos ruídos dos motores dos outros veículos e só faça
a manobra se estiver seguro de que não irá causar acidentes.
O problema da concentração: telefones, rádios e outros
mecanismos diminuem sua atenção ao conduzir.
Concentração e reexos diminuem muito com o uso de álcool e
drogas. Acontece o mesmo se você não dormir ou dormir mal!
Se você estiver pouco concentrado ou não puder se concentrar
totalmente na condução, seu tempo normal de reação vai
aumentar, transformando os riscos do trânsito em perigos no
trânsito. Alguns dos fatores que diminuem a sua concentração
e retardam os reexos são:
Consumir bebida alcoólica;
Usar drogas;
Usar medicamento que modica o comportamento, de acordo
com seu médico;
Ter participado, recentemente, de discussões fortes com
familiares, no trabalho, ou por qualquer outro motivo;
Ficar muito tempo sem dormir, dormir pouco ou dormir mal;
Ingerir alimentos muito pesados, que acarretam
sonolência.
Manual básico de
segurança no trânsito
32
Ingerir bebida alcoólica ou usar drogas, além de reduzir a con-
centração, afeta a coordenação motora, muda o comportamento
e diminui o desempenho, limitando a percepção de situações de
perigo e reduzindo a capacidade de ação e reação.
Outros fatores que reduzem a concentração, apesar de muitos
não perceberem isso, são:
Usar o telefone celular ao conduzir;
Ouvir aparelho de som em volume que não permita ouvir os
sons do seu próprio veículo e dos demais;
Transportar animais soltos;
Transportar objetos que possam se deslocar durante o
percurso.
Conduzindo ciclomotores e motocicletas
O motociclista precisa avaliar constantemente a presença de
outros usuários da via e a interação entre eles no trânsito,
adaptando seu comportamento para evitar conitos. Os períodos
de pico geralmente oferecem os maiores problemas para o
motociclista. No início da manhã e no m da tarde e durante
os intervalos tradicionais para almoço, o trânsito tende a car
mais congestionado. Todo mundo está indo para o trabalho ou
voltando para casa. Em períodos como Carnaval, Natal, férias
escolares e feriados o congestionamento também é maior. Nos
centros urbanos, os pontos de concentração de pedestres e
carros estacionados também são problemáticos.
Preste bastante atenção ao se aproximar de pontos de ônibus
ou estações de metrô. Há sempre alguém com pressa, correndo
para não perder a condução. Na correria, acabam atravessando
a rua sem olhar.
Regras de segurança para condutores de motocicletas e
ciclomotores:
É obrigatório o uso de capacete de segurança para o
condutor e o passageiro;
É obrigatório o uso de viseiras ou óculos de proteção para
capacetes abertos;
É proibido transportar crianças menores de 7 anos;
É obrigatório manter o farol aceso quando em circulação, de
dia ou à noite;
As ultrapassagens devem ser feitas sempre pela esquerda;
A velocidade deve ser compatível com as condições e
circunstâncias do momento, respeitando os limites xados
pela regulamentação da via;
Ao circular entre veículos, em situação de trânsito parado,
ter atenção redobrada e manter velocidade reduzida;
Condutor e passageiro devem preferencialmente vestir
roupas claras;
Solicite ao “passageiro” que movimente o corpo da mesma
maneira que você, condutor, para garantir a estabilidade nas
curvas;
Segure o guidão com as duas mãos;
Atenção ao passar ao lado de veículos parados. De repente
alguém pode abrir a porta, levando você ao chão. Olhe para
o interior dos veículos e certique-se de que estão desocu-
pados.
Motocicletas são como os demais veículos: Devem respeitar
os limites de velocidade, manter distância segura.
33
Manual básico de
segurança no trânsito
Maneira de conduzir
Um grande número de motociclistas precisa alterar urgentemente
sua forma de conduzir. Mudar constantemente de faixa e circular
em velocidades incompatíveis com a segurança sem guardar
distância segura têm resultado num preocupante aumento do
número de acidentes envolvendo motocicletas em todo o País.
Esses acidentes podem ser evitados, simplesmente com uma
condução mais segura. O comportamento do motociclista, seu
modo de conduzir, também é determinante para a prevenção de
acidentes. Quando está conduzindo, deve dar atenção máxima
à condução do veículo. Comportamentos inadequados devem
ser evitados.
Tenha sempre as duas mãos sobre o guidão. Evite surpresas.
Se você dirige uma motocicleta ou um ciclomotor, pense nisso
e coloque em prática as seguintes orientações:
Não sobrecarregue seu veículo. Leve apenas um passageiro,
não exagere na bagagem e não abuse da velocidade. O
excesso de volumes diculta a mobilidade do condutor do
veículo.
Não se curve para apanhar objetos com o veículo em movi-
mento.
Não acenda cigarros enquanto estiver conduzindo.
Não se ocupe em espantar ou matar insetos enquanto estiver
conduzindo.
Evite manobras bruscas com seu veículo.
Não beba ou coma nada enquanto pilota.
Não fale ao telefone enquanto pilota.
O código de trânsito fornece muitas informações que o mo-
tociclista deve receber. Além do código, há livros e revistas
especializados. Leia tudo o que puder. Informe-se. O motociclista
precisa desenvolver ao máximo sua habilidade. Estamos falando
da capacidade de manusear os controles do veículo e executar
com perícia e sucesso quaisquer manobras básicas de trânsito.
Precisa saber fazer curvas com segurança, ultrapassar, mudar
de pista com prudência e estacionar corretamente. A habilidade
do motociclista se desenvolve por meio de aprendizado. A prática
leva à perfeição. Algumas dicas úteis:
Um dos principais cuidados para evitar colisões e acidentes
consiste em se manter a distância adequada em relação
ao veículo que segue à frente. Esta distância, chamada de
Distância de Seguimento (DS), pode ser calculada segundo
uma fórmula bastante complicada que envolve a velocidade
do veículo em função de seu comprimento.
Mas ninguém quer sair por fazendo cálculos e contas
matemáticas enquanto pilota. Por isso, bom mesmo é usar
o bom senso. Mantenha um espaço razoável entre você e
o veículo que vai à sua frente. À medida que a velocidade
aumenta, vá aumentando também a distância, pois precisará
de mais espaço para frear caso surja algum imprevisto.
Atente-se para a distância a que vem o veículo de trás. Se
sentir que o motorista está muito próximo, mude de pista para
dar-lhe passagem. Lembre-se: não aceite provocações.
Muito cuidado com os veículos de transporte coletivo, esco-
lares e veículos lentos, que podem parar inesperadamente.
Quando estiver atrás de um desses veículos, aumente ainda
mais a distância que o separa dele. Evite também conduzir
prensado entre dois veículos grandes. É muito perigoso.
Manual básico de
segurança no trânsito
34
Dicas de Segurança sobre duas rodas
1. Use todos os equipamentos de segurança: capacete, luvas,
roupas de couro, botas, tiras reexivas, etc. Proteja-se.
2. Ande sempre com os faróis ligados. Se possível use alguma
peça de roupa mais clara, de modo a permitir melhor visu-
alização do conjunto. Use adesivos reetivos no capacete,
nos termos determinados pelo CONTRAN.
3. Mantenha-se à direita, sobretudo em pistas rápidas. Facilite
as ultrapassagens.
4. Evite os pontos cegos. Mantenha-se visível em relação aos
outros veículos.
5. Não abuse da conança. Pilote conservadoramente.
6. Evite conduzir sob chuva ou condições de pista escorregadia.
7. Cuidado com os pedestres, sobretudo quando o trânsito
estiver parado. Muitos deles atravessam fora da faixa.
8. Evite a proximidade de veículos pesados.
9. Tome cuidado com as linhas de pipa, pois podem estar com
cerol. As linhas com cerol possuem uma enorme capacidade
cortante e é a causa de muitos acidentes graves que podem
levar à morte ou deixar sequelas terríveis em suas vítimas.
Sempre que for possível use dispositivo de proteção na
região do pescoço.
A importância do bom estado físico e mental para dirigir
O método que se segue se aplica a qualquer atividade do
dia a dia que envolva risco de vida. Assim, pode ser aplicado à
condução de um veículo.
Sempre que for conduzir um veículo, procure se preparar
mentalmente para a tarefa com alguma antecedência.
Antes de sair para qualquer viagem ou passeio, examine
bem seu veículo. Em seguida faça a si mesmo as seguintes
perguntas:
Em que estado se encontra o meu veículo?
Como me sinto física e mentalmente?
Estou em condições de conduzir?
Estou cansado ou descansado, calmo ou emocionalmente
perturbado?
Estou tomando algum medicamento que poderá afetar a
minha habilidade de condução do veículo?
Poderá ocorrer alguma condição adversa relativa à luz,
tempo, via e trânsito?
Considere bem as respostas a essas auto indagações e só então
dê partida ao veículo. Se sentir que não está bem em relação
a qualquer dessas respostas, tome a decisão de não colocar o
veículo em movimento até resolver o problema.
Seu estado emocional também é muito importante.
Evite conduzir se sentir que está irritado ou ansioso.
Jamais discuta no trânsito ou aceite provocações.
35
Manual básico de
segurança no trânsito
Conhecimento e habilidades
O constante aperfeiçoamento - O ato de conduzir apresenta
riscos e pode gerar graves consequências, tanto físicas
como nanceiras. Por isso, conduzir exige aperfeiçoamento
e atualização constantes, para a melhoria do desempenho e
dos resultados.
Você conduz um veículo que exige conhecimento e habilidade,
passa por lugares diversos e complexos, nem sempre
conhecidos, nos quais também circulam outros veículos, pessoas
e animais. Por isso, você tem muita responsabilidade sobre tudo
o que faz ao conduzir.
É muito importante para você conhecer as regras de trânsito,
a técnica de conduzir com segurança e saber como agir em
situações de risco. Procure sempre revisar e aperfeiçoar seus
conhecimentos sobre tudo isso.
Habilitação
A permissão para conduzir veículos automotores e elétricos
é obtida através de exames junto ao órgão de trânsito. Os
requisitos básicos para sua obtenção são: ser penalmente
imputável (ter no mínimo 18 anos de idade), saber ler e escrever,
possuir documento de identidade ou equivalente, realizar os
cursos de direção defensiva e de meio ambiente, fazer os
exames médico e de aptidão física se a categoria desejada
exigir, conforme legislação vigente.
O candidato aprovado recebe a permissão para dirigir durante
um ano, sendo que após esse período, se não houver cometido
infrações de natureza grave ou gravíssima, ou reincidência
de infração média, o mesmo receberá a Carteira Nacional de
Habilitação denitiva.
A habilitação tem cinco categorias, tais como:
I Categoria A - condutor de veículo motorizado de duas ou três
rodas, com ou sem carro lateral. Ex.: motocicleta, ciclomotor,
motoneta ou triciclo;
II Categoria B - condutor de veículo motorizado, não abrangido
pela categoria A cujo peso bruto total não exceda a três mil
e quinhentos quilogramas e cuja lotação não exceda a oito
lugares, excluído o do motorista. Ex.: automóvel, caminhonete,
camioneta, utilitário;
III Categoria C - condutor de veículo motorizado, utilizado em
transporte de carga, cujo peso bruto total exceda a três mil
e quinhentos quilogramas; para esta categoria é necessário
ter a categoria B a pelo menos um ano (é permitido a com-
binação de veículos em que a unidade acoplada, reboque,
não exceda a 6000 kg). Ex.: caminhão;
Manual básico de
segurança no trânsito
36
IV Categoria D - condutor de veículo motorizado, utilizado
no transporte de passageiros, cuja lotação exceda a oito
lugares, excluído o do motorista. Ex.: micro-ônibus, ônibus;
V Categoria E - condutor de combinação de veículos em que
a unidade tratora se enquadre nas categorias B, C ou D e
cuja unidade acoplada, reboque, semirreboque, trailer ou
articulada tenha 6.000 kg (seis mil quilogramas) ou mais de
peso bruto total, ou cuja lotação exceda a 8 (oito) lugares.
Ex.: veículo com dois reboques acoplados.
Para casos especiais verifique o
Código de Trânsito Brasileiro (CTB) disponível no
site do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran)
www.denatran.gov.br
item Legislação - Código de Trânsito Brasileiro.
Suspensão de dirigir - A penalidade de suspensão do direito
de dirigir será imposta ao condutor que atingir 20 pontos no
período de 12 meses. O período de suspensão do direito de
dirigir varia de 6 meses a 2 anos. Após o período de suspensão
é necessária a realização de curso de reciclagem.
Os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores só
poderão circular nas vias utilizando capacete de segurança,
com viseira ou óculos protetores; segurando o guidão com as
duas mãos; usando vestuário de proteção, de acordo com as
especicações do CONTRAN. Os condutores de motocicletas e
motonetas que exerçam o transporte remunerado de passageiros
(mototáxi) ou de cargas (motofrete) devem utilizar colete de
segurança, com dispositivos retrorreetivos.
Uso de equipamentos obrigatórios
De acordo com o CTB, conduzir o veículo sem equipamento
obrigatório ou estando este ineciente ou inoperante ou em
desacordo com o estabelecido pelo CONTRAN, são infrações
passíveis de multa e/ou apreensão do veículo para regularização.
Nos casos previstos, quais sejam, não for possível sanar a
irregularidade no local da infração, o veículo não apresentar
condição de segurança para rodar ou não se apresentando
condutor habilitado, o veículo será removido para o depósito
xado pelo órgão ou entidade competente, com circunscrição
sobre a via. Sendo a sua liberação condicionada ao reparo do
componente ou equipamento obrigatório que não esteja em
perfeito estado de funcionamento.
Ciclomotores/ motocicletas/ motonetas deve-se manter
a luz baixa acesa durante o dia e a noite.
37
Manual básico de
segurança no trânsito
Fatores de risco para a ocorrência de acidentes
O Código de Trânsito Brasileiro prevê inúmeras infrações e
também crimes de trânsito, considerados fatores de risco. Dentre
eles, podemos destacar:
Conduzir sob a inuência de álcool ou de qualquer outra
substância psicoativa que determine dependência.
Transitar em velocidade superior à máxima permitida para
o local.
Não usar capacete.
Conduzir o veículo sem possuir Carteira Nacional de Habili-
tação, Permissão para Dirigir ou Autorização para Conduzir
Ciclomotor ou com estas cassadas ou suspensas.
Utilizar-se do veículo para demonstrar ou exibir manobra
perigosa, mediante arrancada brusca, derrapagem ou fre-
nagem com deslizamento ou arrastamento de pneus.
Transitar ou ultrapassar pela contramão.
Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passarelas,
ciclovias, ciclofaixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos, cantei-
ros centrais e divisores de pista de rolamento, acostamentos,
marcas de canalização, gramados e jardins públicos.
Ultrapassar pela direita, salvo quando o veículo da frente
estiver colocado na faixa apropriada e der sinal de que vai
entrar à esquerda.
Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a
veículo não motorizado.
Conduzir o veículo sem equipamento obrigatório ou estando
este ineciente ou inoperante ou com equipamento obriga-
tório em desacordo com o estabelecido pelo CONTRAN.
Transitar com o veículo: apresentando vazamentos de com-
bustível ou lubricantes, danicando a via, suas instalações
e equipamentos, e/ou lançando ou arrastando sobre a via
qualquer objeto que possa acarretar risco de acidente.
Conduzir o veículo: transportando pessoas, animais com
incapacidade física ou mental temporária que comprometa
a segurança do trânsito; usando calçado que não se rme
nos pés ou que comprometa a utilização dos pedais;
com apenas uma das mãos, exceto quando deva fazer
sinais regulamentares de braço; acionar equipamentos e
acessórios do veículo; utilizando-se de fones nos ouvidos
conectados a aparelhagem sonora ou de telefone celular.
Cumpre lembrar que o infrator será submetido a curso de
reciclagem quando, sendo contumaz, for necessário à sua
reeducação; quando suspenso do direito de conduzir; quando
se envolver em acidente grave para o qual haja contribuído,
independentemente de processo judicial; quando condenado
judicial por delito de trânsito; a qualquer tempo, se for constatado
que o condutor está colocando em risco a segurança do trânsito
e em outras situações a serem denidas pelo CONTRAN.
Sobre crimes de trânsito, importante mencionar que agravam
as penas ter o condutor do veículo cometido a infração com
dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande
risco de grave dano patrimonial a terceiros; utilizando o veículo
sem placas, com placas falsas ou adulteradas; quando a sua
prossão ou atividade exigir cuidados especiais com o transporte
de passageiros ou de carga; sobre faixa de trânsito temporária
ou permanentemente destinada a pedestres.
Manual básico de
segurança no trânsito
38
Como evitar colisões
Ao assumir a condução de um veículo, esteja exclusivamente
voltado a cumprir a tarefa a que se propôs. Concentre sua
atenção completamente no trânsito e jamais cometa atos que
possam desviar sua atenção enquanto dirige, como utilizar o
celular, comer ou fumar e maquiar-se no veículo. Nunca ingira
bebida alcoólica se for conduzir.
Conra a seguir os três principais tipos de colisões e como
evitá-las:
Colisão traseira: este tipo de colisão ocorre principalmente
pelo fato do condutor não manter uma distância segura em
relação ao veículo que segue à sua frente. Portanto, man-
tenha uma distância segura do veículo à sua frente e não
realize nenhuma atividade que possa desviar sua atenção.
Colisão frontal: comum em vias de pista única, é a que
mais resulta em fatalidades, uma vez que a velocidade
dos dois veículos é somada no momento do impacto.
Para evitá-la, seja responsável e nunca inicie uma ma-
nobra de ultrapassagem sem vericar se outro veículo
está realizando esta manobra, respeite a faixa contínua e
que atento ao comportamento dos outros condutores que
dividem a via com você. A colisão contra objetos parados
pode ser decorrente de sonolência, embriaguez e distração,
portanto, esteja descansado, não beba e desconecte-se
do celular.
Colisão lateral: os eventos que ocorrem perpendicular-
mente, ou seja, em cruzamentos e saída de pista, se devem
principalmente ao desrespeito à sinalização e preferência.
Obedeça às placas de PARE e redução de velocidade e
esteja atento à preferência dos veículos que trafegam na
via perpendicular à sua. Para evitar as colisões laterais no
mesmo sentido, verique o retrovisor e utilize os indicadores
de direção ao mudar de faixa, comunicando-se corretamente
com os outros usuários da via.
Condições adversas
Condições adversas são todos aqueles fatores que podem
prejudicar o seu real desempenho no ato de conduzir, tornando
maior a possibilidade de um acidente de trânsito.
Existem várias condições adversas e é importante lembrar que
nem sempre elas aparecem isoladamente, tornando o perigo
ainda maior. Elas podem ser classicadas em seis grupos
principais, sendo todos abordados neste material:
Luz;
Tempo;
Vias;
Trânsito;
Veículo;
Condutor.
39
Manual básico de
segurança no trânsito
3.4 Vias: limites de velocidade; vias urbanas e
rodovias; curvas, aclives, declives, pontes, túneis,
passagens de nível, cruzamentos, sinalização,
iluminação, acostamento, obras, condições de pa-
vimento, calçadas e passeios, condições adversas
Via pública é a superfície por onde transitam veículos, pessoas
e animais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, a
ilha e o canteiro central. Podem ser urbanas ou rurais (estradas
ou rodovias).
Cada via tem suas características, que devem ser observadas
para diminuir os riscos de acidentes.
Procure adaptar-se também às condições da via. Procure iden-
ticar bem o traçado das curvas, das elevações, a largura das
pistas e o número delas, o estado do acostamento, a existência
de árvores à margem da via, o tipo de pavimentação, a presença
de barro ou lama, buracos e obstáculos como quebra-molas,
sonorizadores, etc.
Evite surpresas. Mais uma vez a velocidade é chave. Se sentir
que a via não está em condições ideais, reduza a velocidade.
Lembre-se: a sinalização traz os limites máximos de velocidade,
o que não signica que você não possa ir mais devagar.
Limites de velocidades
Você tem a obrigação de conduzir numa velocidade compatível
com as condições da via, respeitando os limites de velocidade
estabelecidos.
Embora os limites de velocidade sejam os que estão nas placas
de sinalização, há determinadas circunstâncias momentâneas
nas condições da via — tráfego, condições do tempo, obstáculos,
aglomeração de pessoas — que exigem que você reduza a
velocidade e redobre sua atenção, para conduzir com segurança.
Quanto maior a velocidade, maior é o risco e mais graves são os
acidentes e maior a possibilidade de morte no trânsito.
Vias urbanas e rodovias
Nas vias urbanas o trânsito é mais lento e intenso, com maior
concentração de veículos e pedestres, principalmente nos
horários de pico. Fique atento, obedeça à sinalização de trânsito
e não caia na tentação de usar o celular, mesmo com o trânsito
parado. Respeite as preferências.
Nas rodovias os limites de velocidades são maiores, não os
ultrapasse pois são denidos de acordo com as condições das
vias. Esteja sempre atento às reduções bruscas de velocidade,
mantenha uma distância segura do veículo à frente, para que a
distância de frenagem não seja prejudicada.
Verique as condições do seu veículo e o abasteça com com-
bustível ou carregue a bateria com Energia (em caso de veículos
híbridos/elétricos) suciente para completar o percurso.
Curvas
Diminua a velocidade, com antecedência, usando o freio e, se
necessário, reduza a marcha antes de entrar na curva;
Comece a fazer a curva com movimentos suaves e contínu-
os, acelerando gradativamente e respeitando a velocidade
máxima permitida.
Aclives
Ao transitar em um aclive, certique-se que a marcha
correta esteja engatada para que o veículo possa
manter uma velocidade compatível com a via
em que está transitando.
Manual básico de
segurança no trânsito
40
Fique atento aos veículos à sua frente que possam diminuir a
velocidade, mantenha uma distância segura.
Caso o trânsito pare, certique-se que o veículo não desça ao
sair da imobilidade.
Declives
Você percebe que à frente há um declive acentuado: antes que a
descida comece, teste os freios e mantenha o câmbio engatado
numa marcha reduzida durante a descida.
Nunca desça com o veículo desengrenado. Porque, em caso
de necessidade, você não vai ter a força do motor para ajudar
a parar, ou a reduzir a velocidade, e os freios podem não ser
sucientes.
Não desligue o motor nas descidas. Com ele desligado, os
freios não funcionam adequadamente, e o veículo pode atingir
velocidades descontroladas.
Estreitamento de pista
Qualquer estreitamento de pista aumenta riscos. Pontes
estreitas ou sem acostamento, obras, desmoronamento de
barreiras, presença de objetos na pista, por exemplo, provocam
estreitamentos.
Assim que você enxergar a sinalização ou perceber o estreita-
mento, redobre sua atenção, reduza a velocidade e a marcha
e, quando for possível a passagem de apenas um veículo por
vez, aguarde o momento oportuno, alternando a passagem com
os outros veículos que vêm em sentido oposto.
Pontes
Ao se aproximar de uma ponte mantenha velocidade segura e
mantenha distância dos veículos a sua frente.
Sobre as pontes ultrapasse somente se a sinalização assim o
permitir e não estacione ou pare.
Túneis
Ao se aproximar de um túnel, acenda os faróis baixos (as luzes
de rodagem diurna não são sucientes) do veículo e mantenha
velocidade e distância seguras dos veículos à frente.
Nunca pare ou estacione o veículo dentro dos túneis.
Em caso de pane ou problemas com o veículo dentro do túnel,
procure parar na faixa mais à direita das pistas de rolamento,
ligue a sinalização de emergência do veículo e procure local
seguro fora do veículo.
Nunca caminhe sobre a via dentro do túnel. Verique se existem
condições seguras para a instalação do triângulo de emergência
a pelo menos 30 metros da retaguarda do veículo e procure
auxílio das autoridades responsáveis pela via.
Passagens de nível
Em toda passagem de nível, com ou sem sinalização de
segurança, placas, sinais de trânsito, etc., o condutor do
veículo deve parar antes da passagem de nível, escutar se há
aproximação de algum veículo pela linha férrea ou bonde, e
prosseguir se a passagem estiver liberada e constatada a não
aproximação de algum veículo pela linha.
41
Manual básico de
segurança no trânsito
Jamais pare ou estacione sobre a passagem de nível. Em
caso de pane, deixe o veículo imediatamente e procure
auxílio das autoridades de trânsito responsáveis no local
e das autoridades da via férrea.
Nunca circule sobra via férrea ou trilho.
Cruzamentos
Em um cruzamento, a circulação de veículos e de pessoas se
altera a todo instante. Quanto mais movimentado, mais conito
há entre veículos, pedestres e ciclistas, aumentando os riscos
de colisões e atropelamentos.
É muito comum, também, a presença de equipamentos como
“orelhões”, postes, lixeiras, banca de jornais e até mesmo
cavaletes com propaganda nas esquinas, reduzindo ainda mais
a percepção dos movimentos de pessoas e veículos.
Assim, ao se aproximar de um cruzamento, independentemente
de existir algum tipo de sinalização, você deve redobrar a
atenção e reduzir a velocidade do veículo.
Cruzamentos são áreas de risco no trânsito. Reduza a veloci-
dade e respeite a sinalização!
Lembre-se sempre de algumas regras básicas:
Se não houver sinalização, a preferência de passagem é do
veículo que se aproxima do cruzamento pela direita;
Se houver a placa PARE no seu sentido de direção, você
deve parar, observar se é possível atravessar e só aí movi-
mentar o veículo;
Numa rotatória, a preferência de passagem é do veículo que
nela já estiver circulando;
Havendo sinalização por semáforo, o condutor deve fazer
a passagem sob a luz verde. Sob a luz amarela, você deve
reduzir a marcha e parar. Sob a luz amarela, você só deve
fazer a travessia se já tiver entrado no cruzamento ou se
essa condição for a mais segura para impedir que o veículo
que vem atrás colida com o seu.
Nos cruzamentos com semáforos, você deve observar apenas
o foco de luz que controla o tráfego da via em que você está e
aguardar o sinal verde antes de movimentar seu veículo, mesmo
que outros veículos, a seu lado, se movimentem antes.
Sinalização
A sinalização é um sistema de comunicação para ajudar você
a conduzir com segurança. As várias formas de sinalização
mostram o que é permitido e o que é proibido fazer, advertem
sobre perigos na via e também indicam direções a seguir e
pontos de interesse. A sinalização é projetada com base na
engenharia e no comportamento humano, independentemente
das habilidades individuais do condutor e do estado particular
de conservação do veículo.
Por essa razão, você deve respeitar sempre a sinalização e
adequar seu comportamento aos limites de seu veículo.
Iluminação
Condição da luz - A falta ou o excesso de luminosidade pode
aumentar os riscos no trânsito. Ver e ser visto é uma regra básica
para a condução segura. Conra como agir:
Farol alto ou farol baixo. Verique a respeito no manual
de instruções do veículo.
Manual básico de
segurança no trânsito
42
No caso dos ciclos motorizados e do transporte coletivo de
passageiros, este último quando trafegar em faixa própria, o
uso da luz baixa do farol é obrigatório durante o dia e a noite.
• Mantenha os faróisregulados e utilize-os deforma
correta. O sistema de iluminação e sinalização em boas
condições é fundamental para a sua segurança e dos demais
usuários da via. Portanto, verique periodicamente o estado
e o funcionamento do sistema de iluminação do seu veículo,
evitando faróis e lanternas queimadas ou desreguladas, pois
sem iluminação ou com iluminação deciente você pode
causar acidentes ou estar exposto às multas de trânsito.
Torne o trânsito seguro em qualquer lugar ou
circunstância!
Penumbra (ausência de luz). A penumbra (lusco-fusco)
é uma ocorrência frequente na passagem do nal da tarde
para o início da noite ou do nal da madrugada para o nascer
do dia ou, ainda, quando o céu está nublado ou chove com
intensidade. Sob essas condições, tão importante quanto ver
é também ser visto. Ao menor sinal de iluminação precária,
acenda o farol baixo.
Inclinação da luz solar. No início da manhã ou no nal da
tarde o sol, devido a sua inclinação, pode causar ofusca-
mento, reduzindo sua visão. Nem é preciso dizer que isso
representa perigo de acidentes. Procure programar sua
viagem para evitar essas condições.
O ofuscamento pode acontecer também pelo reexo do sol em
alguns objetos polidos, como garrafas, latas ou para-brisas.
Sob todas essas condições, reduza a velocidade do veículo,
utilize óculos protetores (óculos de sol), e procure observar uma
referência no lado direito da pista.
O ofuscamento também pode acontecer com os motoristas que
vêm em sentido contrário, quando são eles que têm o sol pela
frente. Nesse caso, redobre sua atenção, reduza a velocidade
para seu maior conforto e segurança e acenda o farol baixo para
garantir que você seja visto por eles.
Nos cruzamentos com semáforos, o sol, ao incidir sobre focos
luminosos, pode impedir que você identique corretamente
a sinalização. Nesse caso, reduza a velocidade e redobre a
atenção, até que tenha certeza da indicação do semáforo.
Acostamento
É uma parte da via, mas diferenciada da pista de rolamento,
destinada à parada ou ao estacionamento de veículos
em situação de emergência, à circulação de pedestres e
de bicicletas, neste último caso, quando não houver local
apropriado.
É proibido trafegar com veículos automotores no acostamento,
pois isso pode causar acidentes com outros veículos parados
ou atropelamentos de pedestres ou ciclistas. É proibido e
perigoso trafegar pelo acostamento. Ele se destina às paradas
de emergência e ao tráfego de pedestres e ciclistas!
43
Manual básico de
segurança no trânsito
Obras
Durante a execução de reparos em vias, sinalizações são
adicionadas para comunicar os motoristas e pedestres. Consulte
o Anexo 2 deste manual para maiores informações.
Esteja atento para variações no pavimento, estreitamento de
pistas, circulação de operários e principalmente a velocidade
reduzida durante o local das obras.
Condições de pavimento
Ondulações, buracos, elevações, inclinações ou alterações do
tipo de piso podem desestabilizar o veículo e provocar a perda
do controle dele. Passar por buracos, depressões ou lombadas
pode causar desequilíbrio em seu veículo, danicar componentes
ou ainda fazer você perder a dirigibilidade. Ainda você pode
agravar o problema se usar incorretamente os freios ou se zer
um movimento brusco com a direção.
Ao perceber antecipadamente essas ocorrências na pista,
reduza a velocidade, usando os freios.
Mas evite acioná-los durante a passagem por buracos,
depressões e lombadas, porque isso vai aumentar o desequilíbrio
de todo o conjunto do veículo.
Trechos escorregadios
O atrito do pneu com o solo é reduzido pela presença de água,
óleo, barro, areia, outros líquidos ou materiais na pista, e essa
perda de aderência pode causar derrapagens e descontrole
do veículo.
Fique sempre atento ao estado do pavimento da via e procure
adequar sua velocidade a essa situação. Evite mudanças
abruptas de velocidade e frenagens bruscas, que tornam mais
difícil o controle do veículo nessas condições.
Calçadas e passeios
São locais destinados apenas à circulação de pedestres,
sendo proibida a circulação de veículos automotores, nos
quais a calçada é normalmente segregada em nível diferente
da pista.
Já o passeio é separado por pintura ou elemento físico separa-
dor, livre de interferências.
Nos passeios, é permitida a circulação de ciclistas, excepcio-
nalmente.
Condições adversas
Durante a condução, condições adversas podem ocorrer, como
por exemplo, travessia de animais, objetos soltos pela via,
condições climáticas extremas, etc.
Nessas situações, observe o ambiente ao seu redor e sinalize
antes de realizar manobras ou variações bruscas de velocidade,
caso necessário pare no acostamento e aguarde o momento
seguro para continuar a condução.
Manual básico de
segurança no trânsito
44
3.5 Ambiente: chuva; aquaplanagem, neblina, vento,
temperatura,incêndiosorestaisequeimadas
Algumas condições climáticas e naturais afetam as condições de
segurança do trânsito. Sob essas condições, você deve adotar atitu-
des que garantam a sua segurança e a dos demais usuários da via.
Chuva
A chuva reduz a visibilidade de todos, deixa a pista molhada e
escorregadia e pode criar poças de água se o piso da pista for
irregular, não tiver inclinação favorável ao escoamento de água
ou se estiver com buracos.
É bom car alerta desde o início da chuva, quando a pista,
geralmente, ca mais escorregadia, devido à presença de óleo,
areia ou outras impurezas.
Nessa situação, redobre sua atenção, acione a luz baixa do
farol, aumente a distância do veículo a sua frente e reduza a
velocidade até sentir conforto e segurança.
O estado de conservação dos pneus e a profundidade dos seus
sulcos são muito importantes para evitar a perda de aderência
sob a chuva.
Piso molhado reduz a aderência dos pneus. Velocidade reduzida
e pneus em bom estado evitam acidentes!
Aquaplanagem
Com água na pista, pode ocorrer a aquaplanagem, que é a perda
da aderência do pneu com o solo. É quando o veículo utua na
água e você perde totalmente o controle dele.
Para evitar essa situação de perigo, você deve observar com
atenção a presença de poças de água sobre a pista, mesmo
não havendo chuva, e reduzir a velocidade utilizando os freios,
antes de entrar na região empoçada.
Quando o veículo estiver sobre poças de água, não é recomen-
dável a utilização dos freios. Segure a direção com força para
manter o controle de seu veículo.
O estado de conservação dos pneus e a profundidade de seus sul-
cos são igualmente importantes para evitar a perda de aderência.
Neblina
Sob neblina ou cerração, você deve imediatamente acender a luz
baixa do farol (e o farol de neblina, se tiver), aumentar a distância
do veículo a sua frente e reduzir a velocidade, até sentir mais
segurança e conforto. Não use o farol alto porque ele reete a
luz nas partículas de água, reduzindo ainda mais a visibilidade.
Sob neblina, reduza a velocidade e use a luz baixa do farol!
Vento
Ventos muito fortes, ao atingirem seu veículo em movimento,
podem deslocá-lo, ocasionando a perda de estabilidade e o
descontrole, que podem ser causa de colisões com outros
veículos ou ainda de capotamentos.
Em alguns casos, esses trechos encontram-se sinalizados.
Notando movimentos fortes da vegetação ou vendo a sinalização
correspondente, reduza a velocidade para não ser surpreendido
e para manter a estabilidade.
Os ventos também podem ser gerados pelo deslocamento de ar
de outros veículos maiores em velocidade, no mesmo sentido
ou no sentido contrário de tráfego ou ainda na saída de túneis.
A velocidade deve ser reduzida, adequando-se a marcha do
motor para diminuir a probabilidade de desestabilização do
veículo.
45
Manual básico de
segurança no trânsito
Temperatura
Durante períodos de baixas temperaturas, o condutor deve
redobrar a atenção com itens básicos do veículo como
combustível, bateria, uidos e pneus.
Durante períodos de altas temperaturas, o condutor deve checar
principalmente o uido de arrefecimento do motor e mangueiras,
a m de evitar superaquecimento do motor.
Luz
As condições de iluminação são muito importantes na direção
defensiva. A intensidade da luz natural ou articial, em dado
momento, pode afetar a capacidade do condutor de ver ou de
ser visto. Pode haver luz demais, provocando ofuscamento,
ou de menos, causando penumbra. Ao perceber farol alto em
sentido contrário, pisque rapidamente os faróis para advertir
o condutor, que vem em sua direção, de sua luz alta. Caso a
situação persista, volte a visão para o acostamento do lado
direito ao cruzar com ele.
Para motocicletas e outros veículos motorizados de duas
rodas: proteja seus olhos da incidência direta da luz solar.
Para isso você poderá usar óculos escuros ou uma viseira de
capacete especial que ltre a luminosidade. Os problemas de
luminosidade são mais comuns nas primeiras horas da manhã
ou m de tarde. Se possível, evite trafegar nesses horários. E
se tiver mesmo que pilotar, redobre sua atenção. Como sempre,
os faróis devem estar acesos.
Incêndiosorestaisequeimadas
A fumaça produzida pelas queimadas nos terrenos à margem
da via provoca redução da visibilidade. Além disso, a fuligem
proveniente da queimada pode reduzir a aderência ao piso.
Nos casos de queimadas, redobre sua atenção e reduza a velo-
cidade. Ligue a luz baixa do farol e, depois que entrar na fumaça,
não pare o veículo na pista, já que, com a falta de visibilidade,
os outros motoristas podem não vê-lo parado na pista.
Todos esses fenômenos reduzem muito a capacidade visual do
condutor, tornando difícil a visibilidade de outros veículos. Para
o motociclista, a situação é muito pior. A menos que esteja bem
protegido, o piloto sentirá os pingos de chuva como agulhadas
na pele. Além de dicultarem a capacidade de ver e de ser visto,
as más condições de tempo tornam estradas escorregadias e
podem causar derrapagens, sobretudo para quem vai em duas
rodas. Em situações de mau tempo, é preciso adaptar-se à nova
realidade, tomando cuidados básicos: reduza a velocidade e
redobre a atenção. Se o tempo estiver mesmo ruim, deixe a
estrada e espere as condições melhorarem.
3.6 Respeito ao meio ambiente e convívio social
no trânsito
A poluição do ar nas cidades é hoje uma das mais graves
ameaças à qualidade de vida. Os principais causadores da
poluição do ar são os veículos automotores. Os gases que
saem do escapamento contêm monóxido de carbono, óxidos
de nitrogênio, hidrocarbonetos, óxidos de enxofre e material
particulado (fumaça preta).
Manual básico de
segurança no trânsito
46
A quantidade desses gases depende do tipo e da qualidade do
combustível e do tipo e da regulagem do motor. Quanto melhor
é a queima do combustível ou, melhor dizendo, quanto melhor
regulado estiver seu veículo, menor será a poluição.
A presença desses gases na atmosfera não é só um problema
para cada uma das pessoas, é um problema para toda a
coletividade do planeta.
O monóxido de carbono não tem cheiro, nem gosto e é
incolor, sendo difícil sua identicação pelas pessoas, mas é
extremamente tóxico e causa tonturas, vertigens, alterações
no sistema nervoso central e pode ser fatal, em altas doses,
em ambientes fechados.
O dióxido de enxofre, presente na combustão do diesel, provoca
coriza, catarro e danos irreversíveis aos pulmões e também pode
ser fatal, em doses altas.
Os hidrocarbonetos, produtos da queima incompleta dos
combustíveis (álcool, gasolina ou diesel), são responsáveis
pelo aumento da incidência de câncer no pulmão, provocam
irritação nos olhos, no nariz, na pele e no aparelho respiratório.
A fuligem, que é composta por partículas sólidas e líquidas, ca
suspensa na atmosfera e pode atingir o pulmão das pessoas
e agravar quadros alérgicos de asma e bronquite, irritação de
nariz e garganta e facilitar a propagação de infecções gripais.
A poluição sonora provoca muitos efeitos negativos. Os
principais são distúrbios do sono, estresse, perda da capacidade
auditiva, surdez, dores de cabeça, distúrbios digestivos, perda
de concentração, aumento do batimento cardíaco e alergias.
Preservar o meio ambiente é uma necessidade de toda
a sociedade, para a qual todos devem contribuir. Alguns
procedimentos contribuem para reduzir a poluição atmosférica
e a poluição sonora.
São eles:
Regule e faça a manutenção periódica do motor;
Calibre periodicamente os pneus;
Não carregue excesso de peso;
Troque de marcha na rotação correta do motor;
Evite reduções constantes de marcha, acelerações bruscas
e freadas excessivas;
Desligue o motor numa parada prolongada;
Não acelere quando o veículo estiver em ponto morto ou
parado no trânsito;
Mantenha o escapamento e o silencioso em boas condições;
Faça a manutenção periódica do equipamento destinado a
reduzir os poluentes – catalisador
Você e a relação com o outro – o respeito à pessoa e a
convivência solidária tornam o trânsito mais seguro!
Manual básico de
segurança no trânsito
48
4.1. Importância das noções de primeiros socorros;
o que são primeiros socorros?
Primeiros Socorros são as primeiras providências tomadas no
local do acidente. É o atendimento inicial e temporário, até a che-
gada de um socorro prossional. Quais são essas providências?
Uma rápida avaliação da vítima;
Aliviar as condições que ameacem a vida ou que possam
agravar o quadro da vítima, com a utilização de técnicas
simples;
Acionar corretamente um serviço de emergência local.
Simples, não é?
As técnicas de Primeiros Socorros têm sido divulgadas para
toda a sociedade, em todas as partes do mundo. E agora uma
parte delas está disponível para você, neste capítulo. Leve as
técnicas a sério, elas podem salvar vidas. E não há nada no
mundo que valha mais que isso.
4.2. A sequência das ações de socorro: o que devo
fazer primeiro? E depois?
É claro que cada acidente é diferente do outro. E, por isso, só
se pode falar na melhor forma de socorro quando se sabe quais
são as suas características.
Um veículo que está se incendiando, um local perigoso (uma
curva, por exemplo), vítimas presas nas ferragens, a presença
de cargas tóxicas, etc., tudo isso interfere na forma do socorro.
Suas ações também vão ser diferentes caso haja outras pessoas
iniciando os socorros, ou mesmo se você estiver ferido.
Mas a sequência das ações a serem realizadas vai sempre
ser a mesma:
1. Manter a calma;
2. Garantir a segurança;
3. Pedir socorro;
4. Controlar a situação;
5. Vericar a situação das vítimas;
6. Realizar algumas ações com as vítimas.
Cada uma dessas ações é detalhada nos próximos itens. O
importante agora é xá-las, ter sempre em mente a sequência
delas.
E também saber que uma ação pode ser iniciada sem que a
anterior tenha sido terminada. Você pode, por exemplo, começar
a garantir a segurança sinalizando o local, parar para pedir
socorro e voltar depois para completar a segurança do local.
Com calma e bom senso, os primeiros socorros podem evitar
que as consequências do acidente sejam ampliadas.
49
Manual básico de
segurança no trânsito
4.3 Como manter a calma e controlar a situação?
Como pedir socorro?
Vamos manter a calma?
Você já viu que manter a calma é a primeira atitude a tomar no
caso de um acidente.
É fundamental que, antes de agir, você recubra rapidamente
a lucidez, reorganize os pensamentos e se mantenha calmo.
Num intervalo de segundos a poucos minutos, é fundamental
que você siga o seguinte roteiro:
1. Pare e pense! Não faça nada por instinto ou por impulso;
2. Respire profundamente, algumas vezes;
3. Veja se você sofreu ferimentos;
4. Avalie a gravidade geral do acidente;
5. Conforte os ocupantes do seu veículo;
6. Mantenha a calma. Você precisa dela para controlar a
situação e agir.
Como controlar a situação?
Verique se entre as pessoas presentes algum médico,
bombeiro, policial ou outro prossional acostumado a lidar com
esse tipo de emergência.
Se não houver ninguém mais capacitado, assuma o controle
e comece as ações. Com calma, você vai identicar o que é
preciso fazer primeiro, mas tenha sempre em sua mente que:
A ação inicial dene todo o desenvolvimento do atendimento;
Você precisa identicar os riscos para denir as ações.
Nem toda pessoa está preparada para assumir a liderança após
um acidente. Esse pode ser o seu caso, mas numa emergência
você poderá ter que tomar a frente. Siga as recomendações
adiante, para que todos trabalhem de forma organizada e
eciente, diminuindo o impacto do acidente:
Mostre decisão e rmeza nas suas ações;
Peça ajuda aos outros envolvidos no acidente e aos que
estiverem próximos;
Distribua tarefas às pessoas ou forme equipes para executar
as tarefas;
Não perca tempo discutindo;
Passe as tarefas mais simples, nos locais mais afastados
do acidente, às pessoas que estejam mais desequilibradas
ou contestadoras;
Trabalhe muito, não que só dando ordens;
Motive todos, elogiando e agradecendo cada ação realizada.
Como pedir socorro?
Quanto mais cedo chegar um socorro prossional, melhor para
as vítimas de um acidente.
Solicite um, o mais rápido possível.
Hoje, em grande parte do Brasil, podemos contar com serviços
de atendimento a emergências.
O chamado Resgate, ligado aos Corpos de Bombeiros, os
SAMUs, os atendimentos das próprias rodovias ou outros
tipos de socorro recebem chamados por telefone, fazem uma
triagem prévia e enviam equipes treinadas em ambulâncias
equipadas. No próprio local, após uma primeira avaliação, os
feridos são atendidos emergencialmente para, em seguida,
serem transferidos a hospitais.
Manual básico de
segurança no trânsito
50
São serviços gratuitos, que têm, em muitos casos, números de
telefone padronizados em todo o Brasil. Use o seu celular, o de
outra pessoa, os telefones dos acostamentos das rodovias, os
telefones públicos ou peça para alguém que esteja passando
pelo local que vá a um telefone ou a um posto rodoviário acionar
rapidamente o socorro.
A seguir estão listados os telefones de emergência mais comuns:
Serviços e telefones
Quando acionar
Resgate do Corpo
de Bombeiros
193
Vítimas presas nas ferragens.
Qualquer perigo identicado como fogo, fumaça, faíscas,
vazamento de substâncias, gases, líquidos, combustíveis
ou ainda locais instáveis como ribanceiras, muros caídos,
valas, etc. Em algumas regiões do País, o Resgate-193 é
utilizado para todo tipo de emergência relacionado à saúde.
Em outras, é utilizado prioritariamente para qualquer
emergência em via pública.
O Resgate pode acionar outros serviços quando existirem
e se houver necessidade.
Procure saber se existe e como funciona o Resgate em
sua região.
SAMU – Serviço
de Atendimento
Móvel de
Urgência
192
Qualquer tipo de acidente.
Mal súbito em via pública ou rodovia.
O SAMU foi idealizado para atender a qualquer tipo de
emergência relacionado à saúde, incluindo acidentes de
trânsito. Pode ser acionado também para socorrer pessoas
que passam mal dentro dos veículos. O SAMU pode acionar
o serviço de Resgate ou outros, se houver necessidade.
Procure saber se existe e como funciona o SAMU em sua região.
Polícia Militar
190
• Sempre que ocorrer uma emergência em locais sem
serviços próprios de socorro.
Acidentes nas localidades que não possuem um sistema de
emergência podem contar com o apoio da Polícia Militar local.
Esses prossionais, ainda que sem os equipamentos e
materiais necessários para o atendimento e transporte
de uma vítima, são as únicas opções nesses casos.
4.4 A sinalização do local e a segurança
Como sinalizar e garantir a segurança de todos?
As diversas ações num acidente de trânsito podem ser feitas por
mais de uma pessoa, ao mesmo tempo. Enquanto uma pessoa
telefona, outra sinaliza o local e assim por diante.
Assim, ganha-se tempo para o atendimento, fazer a sinalização
e garantir a segurança no local.
A importância de sinalizar o local
Os acidentes acontecem nas ruas e estradas, impedindo ou
dicultando a passagem normal dos outros veículos. Por isso,
esteja certo de que situações de perigo vão ocorrer (novos
acidentes ou atropelamentos), se você demorar muito ou não
sinalizar o local de forma adequada.
Algumas regras são fundamentais para você fazer a sinalização
do acidente:
Demarque todo o desvio do tráfego até o acidente
Não é só a sinalização que deve-se iniciar bem antes do
acidente. É necessário que todo o trecho, do início da sina-
lização até o acidente, seja demarcado, indicando quando
houver desvio de direção. Se isso não puder ser feito de forma
completa, faça o melhor que puder, aguardando as equipes de
socorro, que deverão completar a sinalização e os desvios.
51
Manual básico de
segurança no trânsito
Mantenhaotráfegouindo
Outro objetivo importante na sinalização é manter a uidez
do tráfego, isto é, apesar do afunilamento provocado pelo
acidente, deve sempre ser mantida uma via segura para os
veículos passarem.
Faça isso por duas razões: se ocorrer uma parada no trá-
fego, o congestionamento, ao surgir repentinamente, pode
provocar novas colisões. Além disso, não se esqueça de que,
com o trânsito parado, as viaturas de socorro vão demorar
mais a chegar.
Para manter o tráfego uindo, tome as seguintes providên-
cias:
Mantenha, dentro do possível, as vias livres para o
tráfegouir;
Coloque pessoas ao longo do trecho sinalizado para
cuidaremdauidez;
Não permita que curiosos parem na via destinada ao
tráfego;
Sinalize no local do acidente.
Que materiais podem ser utilizados na sinalização?
Existem muitos materiais fabricados especialmente para
sinalização, mas, na hora do acidente, você provavelmente terá
apenas o triângulo de segurança à mão, já que ele é um dos
itens obrigatórios de todos os veículos. Use o seu triângulo e
os dos motoristas que estiverem no local.
Não se preocupe, pois com a chegada das viaturas de socorro
os triângulos poderão ser substituídos por equipamentos mais
adequados e devolvidos a seus donos.
Outros itens que forem encontrados nas imediações também
podem ser usados, como galhos de árvore, cavaletes de obra,
latas, pedaços de madeira, pedaços de tecido, plásticos, etc.
À noite ou sob neblina, a sinalização deve ser feita com materiais
luminosos. Lanternas, pisca-alerta e faróis dos veículos devem
sempre ser utilizados.
O importante é lembrar que tudo o que for usado para sinalização
deve ser de fácil visualização e não pode oferecer risco,
transformando-se em verdadeira armadilha para os passantes
e outros motoristas.
O emprego de pessoas sinalizando é bastante eciente, porém
é sempre arriscado. Ao se colocar pessoas na sinalização, é
necessário tomar alguns cuidados:
Suas roupas devem ser coloridas e contrastar com o terreno;
As pessoas devem car na lateral da pista, sempre de frente
para o uxo dos veículos;
Devem car o tempo todo agitando um pano colorido para
alertar os motoristas;
Prestar muita atenção e estar sempre preparadas para o
caso de surgir algum veículo desgovernado;
As pessoas nunca devem car logo depois de uma curva
ou em outro local perigoso. Elas
têm que ser vistas de
longe, pelos motoristas.
Manual básico de
segurança no trânsito
52
Ondedevecaroiníciodasinalização?
Inicie a sinalização em um ponto em que os motoristas ainda
não possam ver o acidente.
Não adianta ver o acidente quando já não há tempo suciente
para parar ou diminuir a velocidade.
No caso de vias de uxo rápido, com veículos ou obstáculos na
pista, é preciso alertar os motoristas antes que eles percebam
o acidente. Assim, vai dar tempo para reduzir a velocidade,
concentrar a atenção e desviar. Então, não se esqueça de que a
sinalização deve começar antes do local do acidente ser visível.
Nem é preciso dizer que a sinalização deve ser feita antes da
visualização nos dois sentidos (ida e volta), nos casos em que o
acidente interferir no tráfego das duas mãos de direção.
Distância do acidente para início da sinalização
O condutor deverá acionar de imediato as luzes de advertência
(pisca-alerta) providenciando a colocação do triângulo de
sinalização ou equipamento similar à distância mínima de 30
metros da parte traseira do veículo.
O equipamento de sinalização de emergência deverá ser
instalado perpendicularmente ao eixo da via, e em condição
de boa visibilidade.
Comoidenticarriscosparagarantirasegurançadetodos?
Numa situação de acidente, você deve tomar providências que:
1. Evitem agravamento do acidente, tais como novas colisões,
atropelamentos ou incêndios;
2. Garantam que as vítimas não terão suas lesões agravadas
por uma demora no socorro ou uma remoção malfeita.
Sempre, além das providências já vistas (como acionar o
Socorro, sinalizar o acidente e assumir o controle da situação),
você deve também observar os itens complementares de
segurança, tendo em mente as seguintes questões:
Eu estou seguro?
Minha família e os passageiros de meu veículo estão segu-
ros?
As vítimas estão seguras?
Outras pessoas podem se ferir?
O acidente pode tomar maiores proporções?
Para isso, é preciso evitar os riscos que surgem em cada
acidente, agindo rapidamente para evitá-los.
Quais os riscos mais comuns e quais os cuidados iniciais
É só acontecer um acidente que podem ocorrer várias situações
de risco. As principais são:
Novas colisões;
Atropelamentos;
Incêndio;
Explosão;
Cabos de eletricidade;
53
Manual básico de
segurança no trânsito
Óleo e obstáculos na pista;
Vazamento de produtos perigosos;
Doenças infectocontagiosas.
1. Novas colisões
Você já viu como sinalizar adequadamente o local do acidente.
Seguindo as instruções, ca bem reduzida a possibilidade de
novas colisões. Porém, imprevistos acontecem. Por isso, nunca
é demais usar simultaneamente mais de um procedimento,
aumentando ainda mais a segurança.
2. Atropelamentos
Adote as mesmas providências empregadas para evitar novas
colisões. Mantenha o uxo de veículos na pista livre. Oriente
para que curiosos não parem na área de uxo e que pedestres
não quem caminhando na via.
Isole o local do acidente e evite a presença de curiosos.
Faça isso, sempre solicitando auxílio e distribuindo tarefas
entre as pessoas que querem ajudar, mesmo que precisem ser
orientadas para isso.
3. Incêndio
Sempre existe o risco de incêndio. E ele aumenta bastante
quando ocorre vazamento de combustível ou danos nas baterias
de veículos elétricos. Nesses casos é importante adotar os
seguintes procedimentos:
Afaste os curiosos;
Se for fácil e seguro, desligue a ignição, retire as chaves e
desconecte ou corte os cabos da bateria de baixa voltagem
do veículo acidentado;
Oriente para que não fumem no local;
Se equipado, pegue o extintor de seu veículo e deixe-o pronto
para uso, a uma distância segura do local de risco;
Para usar seu extintor, siga as seguintes instruções:
Mantenha o extintor em pé, na posição vertical;
Quebre o lacre e acione o gatilho;
Dirija o jato para a base das chamas, e não para o meio do
fogo;
Faça movimentos em forma de leque, cobrindo toda a área
em chamas;
Não jogue o conteúdo aos poucos. Para um melhor
resultado, empregue grandes quantidades de produto, se
possível com o uso de vários extintores ao mesmo tempo.
No caso de incêndio em veículos elétricos ou híbridos,
devido a diferentes tecnologias / baterias utilizadas por cada
fabricante/modelo, a melhor opção é se afastar do veículo
e se for fácil e seguro, isolar a área e procurar por ajuda o
mais prontamente possível.
Manual básico de
segurança no trânsito
54
4. Explosão
Se o acidente envolver algum caminhão de combustível, gás ou
outro material inamável, que esteja vazando ou em chamas,
a via deve ser totalmente interditada, conforme as distâncias
recomendadas, e todo o local evacuado.
5. Cabos de eletricidade
Nas colisões com postes, é muito comum que cabos elétricos
se rompam e quem energizados, na pista ou mesmo sobre os
veículos. Alguns desses cabos são de alta voltagem, e podem
causar mortes. Jamais tenha contato com esses cabos, mesmo
que ache que eles não estão energizados.
No interior dos veículos as pessoas estão seguras, desde
que os pneus estejam intactos e não haja nenhum contato
com o chão. Se o cabo estiver sobre o veículo, as pessoas
podem ser eletrocutadas ao tocar o solo. Isso já não ocorre se
permanecerem no interior do veículo, que está isolado pelos
pneus.
Outro risco é de o cabo chicotear próximo a um vazamento de
combustível, pois a faísca produzida pode causar um incêndio.
Mesmo não havendo esses riscos, não mexa nos cabos, apenas
isole o local e afaste os curiosos. Caso exista qualquer dos riscos
citados ou alguém eletrocutado, use um cano longo de plástico
ou uma madeira seca e, num movimento brusco, afaste o cabo.
Não faça isso com bambu, metal ou madeira molhada. E nunca
imagine que o cabo já está desligado.
6. Óleo e obstáculos na pista
Os fragmentos dos veículos acidentados devem ser removidos
da pista onde haja trânsito de veículos. Se possível, jogue terra
ou areia sobre o óleo derramado.
Normalmente isso é feito depois, pelas equipes de socorro,
mas se você tiver segurança para se adiantar, pode evitar mais
riscos no local.
7. Vazamento de produtos perigosos
Interdite totalmente a pista e evacue a área, quando veículos
que transportam produtos perigosos estiverem envolvidos no
acidente e existir algum vazamento.
8. Doenças infectocontagiosas
Hoje, as doenças infectocontagiosas são uma realidade. Evite
qualquer contato com o sangue ou secreções das vítimas.
9. Limpeza da pista
Encerrado o atendimento e não havendo equipes especializadas
no local, retire da pista a sinalização de advertência do acidente
e outros objetos que possam representar riscos ao trânsito de
veículos.
55
Manual básico de
segurança no trânsito
4.5 Iniciando o socorro às vítimas: o que é possível
fazer? As limitações no atendimento às vítimas
Você não é um prossional de resgate e por isso deve se limitar
a fazer o mínimo necessário em favor da vítima até a chegada
do socorro. Infelizmente, vão existir algumas situações em que
o socorro, mesmo chegando rapidamente e com equipamentos
e profissionais treinados, pouco poderá fazer pela vítima.
Você, mesmo com toda a boa vontade, também pode vir a
enfrentar uma situação em que seja necessário mais que sua
solidariedade. Mesmo nessas situações difíceis, não se espera
que você faça algo para o qual não está preparado ou treinado.
Fazendo contato com a vítima
Depois de garantido pelo menos o básico em segurança e feita
a solicitação do socorro, é o momento em que você pode iniciar
contato com a vítima. Se a janela estiver aberta, fale com a
vítima sem abrir a porta. Se for abrir a porta, faça-o com muito
cuidado para não movimentar a vítima. Você pode pedir a algum
ocupante do veículo para destravar as portas, caso necessário.
Ao iniciar seu contato com a vítima, faça tudo sempre com base
em quatro atitudes: informe, ouça, aceite e seja solidário.
Informe à vítima o que você está fazendo para ajudá-la e, com
certeza, ela vai ser mais receptiva a seus cuidados.
Ouça e aceite suas queixas e a sua expressão de ansiedade,
respondendo às perguntas com calma e de forma apaziguadora.
Não minta e não dê informações que causem impacto ou
estimulem a discussão sobre a culpa no acidente.
Seja solidário e permaneça junto à vítima em um local onde ela
possa ver você, sem que isso coloque em risco sua segurança.
Algumas vítimas de acidente podem tornar-se agressivas, não
permitindo acesso ou auxílio.
Tente a ajuda de familiares ou conhecidos dela, se houver algum,
mas se a situação colocar você em risco, afaste-se.
Cintos de segurança e respiração
Veja se o cinto de segurança está dicultando a respiração da
vítima. Nesse caso, e só nesse caso, você deve soltá-lo, sem
movimentar o corpo da vítima.
Impedindo movimentos da cabeça
É procedimento importante e fácil de ser aplicado, mesmo em
vítimas de atropelamento.
Segure a cabeça da vítima, pressionando a região das orelhas,
impedindo a movimentação da cabeça. Se a vítima estiver de
bruços ou de lado, procure alguém treinado para avaliar se ela
necessita ser virada e como fazê-lo, antes de o socorro chegar.
Em geral ela só deve ser virada se não estiver respirando. Se
estiver de bruços e respirando, sustente a cabeça nessa posição
e aguarde o socorro chegar.
Se a vítima estiver sentada no carro, mantenha a cabeça na
posição encontrada. Como na situação anterior, ela pode ser
movimentada se não estiver respirando, mas a ajuda de alguém
com treinamento prático é necessária.
Manual básico de
segurança no trânsito
56
Vítima inconsciente
Ao tentar manter contato com a vítima, faça perguntas simples
e diretas, tais como:
Você está bem? Qual é seu nome? O que aconteceu? Você
sabe onde está?
O objetivo dessas perguntas é apenas identicar a consciência
da vítima. Ela pode responder bem e naturalmente a suas
perguntas, e isso é um bom sinal, mas pode estar confusa ou
mesmo nada responder.
Se ela não der nenhuma resposta, demonstrando estar
inconsciente ou desmaiada, mesmo depois de você chamá-
la em voz alta, ligue novamente para o serviço de socorro,
complemente as informações e siga as orientações que receber.
Além disso, indague entre as pessoas que estão no local se há
alguém treinado e preparado para atuar nessa situação. Em
um acidente, a movimentação de vítima inconsciente e mesmo
a identicação de uma parada respiratória ou cardíaca exigem
treinamento prático especíco.
Controlando a hemorragia externa
São diversas as técnicas para conter uma hemorragia externa.
Algumas são simples e outras complexas, e estas só devem ser
aplicadas por prossionais. A mais simples, que qualquer pessoa
pode realizar, é a compressão do ferimento, diretamente sobre
ele, com gaze ou pano limpo. Você pode necessitar de luvas
para sua proteção, para não se contaminar.
Naturalmente você deve cuidar só das lesões facilmente visíveis
que continuam sangrando e daquelas que podem ser cuidadas
sem a movimentação da vítima.
Só aja em lesões e hemorragias se você se sentir seguro para isso.
Escolha um local seguro para as vítimas
Muitas das pessoas envolvidas no acidente já podem ter saído
sozinhas do veículo, e também podem estar desorientadas e
traumatizadas com o acontecido. É importante que você localize
um local sem riscos e junte essas pessoas nele. Isso irá facilitar
muito o atendimento e o controle da situação, quando chegar
a equipe de socorro.
Proteção contra frio, sol e chuva
Você já deve ter ouvido que aquecer uma vítima é um
procedimento que impede o agravamento de seu estado. É
verdade, mas aquecer uma vítima não é elevar sua temperatura,
mas, sim, protegê-la, para que ela não perca o calor de seu
próprio corpo. Ela também não pode car exposta ao sol. Por
isso, proteja-a do sol, da chuva e do frio, utilizando qualquer
peça de vestimenta disponível. Em dias frios ou chuvosos as
pessoas andam com os vidros dos veículos fechados, muitas
vezes sem agasalho. Após o acidente cam expostas e precisam
ser protegidas do tempo, que pode agravar sua situação.
4.6 O que não se deve fazer com uma vítima de acidente
Não movimente.
Não faça torniquetes.
Não tire o capacete de um motociclista.
Não dê nada para beber.
57
Manual básico de
segurança no trânsito
Você só quer ajudar, mas muitos são os procedimentos que
podem agravar a situação da vítima. Os mais comuns e que
você deve evitar são:
Movimentar a vítima.
Retirar capacetes de motociclistas.
Aplicar torniquetes para estancar hemorragias.
Dar algo para a vítima tomar.
Não movimente a vítima
A movimentação da vítima pode causar piora de uma lesão na
coluna ou de uma fratura de braço ou perna.
A movimentação da cabeça ou do tronco da vítima que sofreu
um acidente com impacto que deforma ou amassa veículos, ou
num atropelamento, pode agravar muito uma lesão de coluna
Num acidente pode haver uma fratura ou deslocamento de
uma vértebra da coluna, por onde passa a medula espinhal.
É ela que transporta todo o comando nervoso do corpo, que
sai do cérebro e atinge o tronco, os braços e as pernas.
Movimentando a vítima nessa situação, você pode deslocar
ainda mais a vértebra lesada e danicar a medula, causando
paralisia dos membros ou ainda da respiração, o que com certeza
vai provocar danos muito maiores, talvez irreversíveis.
No caso dos membros fraturados, a movimentação pode
causar agravamento das lesões internas no ponto de fratura,
provocando o rompimento de vasos sanguíneos ou lesões nos
nervos, levando a graves complicações.
Assim, a movimentação de uma vítima só deve ser realizada
antes da chegada de uma equipe de socorro se houver perigos
imediatos, tais como incêndio, perigo do veículo cair, ou seja,
desde que esteja presente algum risco incontrolável.
Não havendo risco imediato, não movimente a vítima.
Até mesmo no caso de vítimas que saem andando do acidente,
é melhor que não se movimentem e aguardem o socorro chegar
para uma melhor avaliação. Aconselhe-as a aguardar sentadas
no veículo, ou em outro lugar seguro.
Não tire o capacete de um motociclista
Retirar o capacete de um motociclista que se acidenta é uma
ação de alto risco. A atitude será de maior risco se ele estiver
inconsciente. A simples retirada do capacete pode movimentar
intensamente a cabeça e agravar lesões existentes no pescoço
ou no crânio. Aguarde a equipe de socorro ou pessoas habilita-
das para que eles realizem essa ação.
Não aplique torniquetes
O torniquete não deve ser realizado para estancar hemorragias
externas. Atualmente esse procedimento é feito só por
prossionais treinados e, mesmo assim, em caráter de exceção;
quase nunca é aconselhado.
Manual básico de
segurança no trânsito
58
Não dê nada para a vítima ingerir
Nada deve ser dado para ingerir a uma vítima de acidente que
possa ter lesões internas ou fraturas e que, certamente, será
transportada para um hospital. Nem mesmo água.
Se o socorro já foi chamado, aguarde os prossionais, que vão
decidir sobre a conveniência ou não. O motivo é que a ingestão
de qualquer substância pode interferir de forma negativa nos
procedimentos hospitalares. Por exemplo, se a vítima for
submetida à cirurgia, o estômago com água ou alimentos é
fator que aumenta o risco no atendimento hospitalar.
Como exceção, há os casos de pessoas cardíacas que fazem
uso de alguns medicamentos em situações de emergência,
geralmente aplicados embaixo da língua. Não os impeça de fazer
uso desses medicamentos, se for rotina para eles.
4.7 Primeiros socorros: a importância de um curso
prático
Você estudou este capítulo e já sabe quais são as primeiras
ações a serem tomadas num acidente. Mesmo assim, é
importante fazer um Curso Prático de Primeiros Socorros?
Um treinamento em Primeiros Socorros vai ser sempre de grande
utilidade em qualquer momento de sua vida, seja em casa, no
trabalho ou no lazer. Podem ser muitas e variadas as situações
em que seu conhecimento pode levar a uma ação imediata e
garantir a sobrevida de uma vítima. Isso, tanto em casos de
acidente como em situações de emergência que não envolvem
trauma ou ferimentos.
Atuar em Primeiros Socorros requer o domínio de habilidades
que só podem ser adquiridas em treinamentos práticos, como
a compressão torácica externa, conhecida como massagem
cardíaca, apenas para citar um exemplo.
Outras técnicas de socorro são diferentes para casos de trauma
e emergências sem trauma, como, por exemplo, a abertura das
vias aéreas para que a vítima respire, ou ainda a necessidade
e a forma de se movimentar uma vítima, etc. Essas diferenças
implicam procedimentos distintos, e as técnicas devem ser
adquiridas em treinamento sob supervisão de um instrutor
qualicado.
Outras habilidades a serem desenvolvidas em treinamento
são as maneiras de se utilizar os materiais (tais como talas,
bandagens triangulares, máscaras para realizar a respiração),
como atuar em áreas com material contaminado, quando e
quais materiais podem ser utilizados para imobilizar a coluna
cervical (pescoço), etc. São muitas as situações que podem ser
aprendidas em um curso prático.
Mesmo assim, nenhum treinamento em Primeiros Socorros dá
a qualquer pessoa a condição de substituir completamente um
sistema prossional de socorro.
Manual básico de
segurança no trânsito
60
5.1 Anexo I
Dos Conceitos de Denições
Acostamento Parte da via diferenciada da pista de rolamento
destinada à parada ou estacionamento de veículos,
em caso de emergência, e à circulação de pedestres
e bicicletas, quando não houver local apropriado
para esse m.
Agente da
autoridade
de trânsito
Pessoa, civil ou policial militar, credenciada
pela autoridade de trânsito para o exercício das
atividades de scalização, operação, policiamento
ostensivo de trânsito ou patrulhamento.
Ar alveolar Ar expirado pela boca de um indivíduo, originário
dos alvéolos pulmonares.
Automóvel Veículo automotor destinado ao transporte de
passageiros, com capacidade para até oito pessoas,
exclusive o condutor.
Autoridade de
trânsito
Dirigente máximo de órgão ou entidade executivo
integrante do sistema nacional de trânsito ou pessoa
por ele expressamente credenciada.
Balanço traseiro Distância entre o plano vertical, passando pelos
centros das rodas traseiras extremas e o ponto
mais recuado do veículo, considerando-se todos os
elementos rigidamente xados ao mesmo.
Bicicleta Veículo de propulsão humana, dotado de duas
rodas, não sendo, para efeito deste código, similar
à motocicleta, motoneta e ciclomotor.
Bicicletário Local, na via ou fora dela, destinado ao estaciona-
mento de bicicletas.
Bonde Veículo de propulsão elétrica que se move sobre
trilhos.
Bordo da pista Margem da pista, podendo ser demarcada por linhas
longitudinais de bordo que delineiam a parte da via
destinada à circulação de veículos.
Calçada Parte da via, normalmente segregada e em nível
diferente, não destinada à circulação de veículos,
reservada ao trânsito de pedestres e, quando
possível, à implantação de mobiliário urbano,
sinalização, vegetação e outros ns.
Caminhão-trator Veículo automotor destinado a tracionar ou arrastar
outro.
Caminhonete Veículo destinado ao transporte de carga com
peso bruto total (pbt) de três mil e quinhentos
quilogramas.
Camioneta Veículo misto destinado a transporte de passageiros
e carga no mesmo compartimento.
Canteiro central Obstáculo físico construído como separador de duas
pistas de rolamento, eventualmente substituído por
marcas viárias (canteiro ctício).
Capacidade
máxima de
tração (cmt)
Máximo peso que a unidade de tração é capaz
de tracionar, indicado pelo fabricante, baseado
em condições sobre suas limitações de geração e
multiplicação de momento de força e resistência dos
elementos que compõem a transmissão.
Carreata Deslocamento em la na via de veículos automotores
em sinal de regozijo, de reivindicação, de protesto
cívico ou de uma classe.
61
Manual básico de
segurança no trânsito
Carro de mão Veículo de propulsão humana utilizado no transporte
de pequenas cargas.
Carroça Veículo de tração animal destinado ao transporte
de carga.
Catadióptrico Dispositivo de reexão e refração de luz utilizado
na sinalização de vias e veículos (“olho de gato”).
Charrete Veículo de tração animal destinado ao transporte
de pessoas.
Ciclo Veículo de pelo menos duas rodas à propulsão
humana.
Ciclofaixa Parte da pista de rolamento destinada à circulação
exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização
especíca.
Ciclomotor Veículo de duas ou três rodas, provido de um motor
de combustão interna, cuja cilindrada não exceda
a cinquenta centímetros cúbicos (3,05 polegadas
cúbicas) e cuja velocidade máxima de fabricação
não exceda a cinquenta quilômetros por hora.
Ciclovia Pista própria destinada à circulação de ciclos,
separada sicamente do tráfego comum.
Conversão Movimento em ângulo, à esquerda ou à direita, de
mudança da direção original do veículo.
Cruzamento Interseção de duas vias em nível.
Dispositivo
de segurança
Qualquer elemento que tenha a função especíca
de proporcionar maior segurança ao usuário da via,
alertando-o sobre situações de perigo que possam
colocar em risco sua integridade física e dos demais
usuários da via ou danicar seriamente o veículo.
Estacionamento Imobilização de veículos por tempo superior ao
necessário para embarque ou desembarque de
passageiros.
Estrada Via rural não pavimentada.
Etilômetro Aparelho destinado à medição do teor alcoólico
no ar alveolar.
Faixas de
domínio
Superfície lindeira às vias rurais, delimitada por
lei especíca e sob responsabilidade do órgão ou
entidade de trânsito competente com circunscrição
sobre a via.
Faixas de
trânsito
Qualquer uma das áreas longitudinais em que a
pista pode ser subdividida, sinalizada ou não por
marcas viárias longitudinais, que tenham uma
largura suciente para permitir a circulação de
veículos automotores.
Fiscalização Ato de controlar o cumprimento das normas estabe-
lecidas na legislação de trânsito, por meio do poder
da polícia administrativa de trânsito, no âmbito de
circunscrição dos órgãos e entidades executivos
de trânsito e de acordo com as competências
denidas no código.
Foco de
pedestres
Indicação luminosa de permissão ou impedimento
de locomoção na faixa apropriada.
Freio de
estacionamento
Dispositivo destinado a manter o veículo imóvel na
ausência do condutor ou, no caso de um reboque,
se este se encontra desengatado.
Freio de
segurança
ou motor
Dispositivo destinado a diminuir a marcha do veículo
no caso de falha do freio de serviço.
Freio de serviço Dispositivo destinado a provocar a diminuição da
marcha do veículo ou pará-lo.
Manual básico de
segurança no trânsito
62
Gestos de
agentes
Movimentos convencionais de braço, adotados
exclusivamente pelos agentes de autoridades de
trânsito nas vias, para orientar, indicar o direito
de passagem dos veículos ou pedestres ou emitir
ordens, sobrepondo-se ou completando outra
sinalização ou norma constante deste código.
Gestos de
condutores
Movimentos convencionais de braço, adotados
exclusivamente pelos condutores, para orientar ou
indicar que vão efetuar uma manobra de mudança
de direção, redução brusca de velocidade ou
parada.
Ilha Obstáculo físico, colocado na pista de rolamento,
destinado à ordenação dos uxos de trânsito em
uma interseção.
Infração Inobservância a qualquer preceito da legislação de
trânsito, às normas emanadas do código de trânsito,
do conselho nacional de trânsito e à regulamentação
estabelecida pelo órgão ou entidade executiva
do trânsito.
Interseção Todo cruzamento em nível, entroncamento ou
bifurcação, incluindo as áreas formadas por tais
cruzamentos, entroncamentos ou bifurcações.
Interrupção
de marcha
Imobilização do veículo para atender circunstância
momentânea do trânsito.
Licenciamento Procedimento anual, relativo a obrigações do
proprietário de veículo, comprovado por meio de
documento especíco (certicado de licenciamento
anual).
Logradouro
público
Espaço livre destinado pela municipalidade à
circulação, parada ou estacionamento de veículos,
ou à circulação de pedestres, tais como calçada,
parques, áreas de lazer, calçadões.
Lotação Carga útil máxima, incluindo condutor e passageiros,
que o veículo transporta, expressa em quilogramas
para os veículos de carga, ou número de pessoas,
para os veículos de passageiros.
Lote lindeiro Aquele situado ao longo das vias urbanas ou rurais
e que com elas se limita.
Luz alta Facho de luz do veículo destinado a iluminar a via
até uma grande distância do veículo.
Luz baixa Facho de luz do veículo destinado a iluminar a via
diante do veículo, sem ocasionar ofuscamento ou
incômodo injusticáveis aos condutores e outros
usuários da via que venham em sentido contrário.
Luz de freio Luz do veículo destinada a indicar aos demais
usuários da via, que se encontram atrás do veículo,
que o condutor está aplicando o freio de serviço.
Luz indicadora
de direção
(pisca-pisca)
Luz do veículo destinada a indicar aos demais
usuários da via que o condutor tem o propósito de
mudar de direção para a direita ou para a esquerda.
Luz de
marcha a ré
Luz do veículo destinada a iluminar atrás do veículo
e advertir aos demais usuários da via que o veículo
está efetuando ou a ponto de efetuar uma manobra
de marcha a ré.
Luz de neblina Luz do veículo destinada a aumentar a iluminação
da via em caso de neblina, chuva forte ou nuvens
de pó.
Luz de posição
(lanterna)
Luz do veículo destinada a indicar a presença e a
largura do veículo.
63
Manual básico de
segurança no trânsito
Manobra Movimento executado pelo condutor para alterar
a posição em que o veículo está no momento em
relação à via.
Marcas viárias Conjunto de sinais constituídos de linhas, mar-
cações, símbolos ou legendas, em tipos e cores
diversas, apostos ao pavimento da via.
Micro-ônibus Veículo automotor de transporte coletivo com
capacidade para até vinte passageiros.
Motocicleta Veículo automotor de duas rodas, com ou sem
side-car, dirigido por condutor em posição montada.
Motoneta Veículo automotor de duas rodas, dirigido por
condutor em posição sentada.
Motor-casa
(motorhome)
Veículo automotor cuja carroçaria seja fechada e
destinada a alojamento, escritório, comércio ou
nalidades análogas.
Noite Período do dia compreendido entre o pôr do sol
e o nascer do sol.
Ônibus Veículo automotor de transporte coletivo com
capacidade para mais de vinte passageiros, ainda
que, em virtude de adaptações com vista à maior
comodidade destes, transporte número menor.
Operação
de carga e
descarga
Imobilização do veículo, pelo tempo estritamente
necessário ao carregamento ou descarregamento
de animais ou carga, na forma disciplinada pelo
órgão ou entidade executivo de trânsito competente
com circunscrição sobre a via.
Operação
de trânsito
Monitoramento técnico baseado nos conceitos de
engenharia de tráfego, das condições de uidez, de
estacionamento e parada na via, de forma a reduzir
as interferências, tais como veículos quebrados,
acidentados, estacionados irregularmente atrapa-
lhando o trânsito, prestando socorros imediatos e
informações aos pedestres e condutores.
Parada Imobilização do veículo com a nalidade e pelo tem-
po estritamente necessário para efetuar embarque
ou desembarque de passageiros.
Passagem
de nível
Todo o cruzamento de nível entre uma via e uma
linha férrea ou trilho de bonde com pista própria.
Passagem por
outro veículo
Movimento de passagem à frente de outro veículo
que se desloca no mesmo sentido, em menor
velocidade, mas em faixas distintas da via.
Passagem
subterrânea
Obra de arte destinada à transposição de vias,
em desnível subterrâneo, e ao uso de pedestres
ou veículos.
Passarela Obra de arte destinada à transposição de vias, em
desnível aéreo, e ao uso de pedestres.
Passeio Parte da calçada ou da pista de rolamento, neste
último caso, separada por pintura ou elemento
físico separador, livre de interferências, destinada
à circulação exclusiva de pedestres e, excepcional-
mente, de ciclistas.
Patrulhamento Função exercida pela polícia rodoviária federal com
o objetivo de garantir obediência às normas de
trânsito, assegurando a livre circulação e evitando
acidentes.
Manual básico de
segurança no trânsito
64
Perímetro
urbano
Limite entre área urbana e área rural.
Peso bruto total
(pbt)
Peso máximo que o veículo transmite ao pavimento,
constituído da soma da tara mais a lotação.
Peso bruto total
combinado
(pbtc)
Peso máximo transmitido ao pavimento pela
combinação de um caminhão-trator mais seu
semirreboque ou do caminhão mais o seu reboque
ou reboques.
Pisca-alerta Luz intermitente do veículo, utilizada em caráter
de advertência, destinada a indicar aos demais
usuários da via que o veículo está imobilizado ou
em situação de emergência.
Pista Parte da via normalmente utilizada para a circulação
de veículos, identicada por elementos separadores
ou por diferenças de nível em relação às calçadas,
ilhas ou aos canteiros centrais.
Placas Elementos colocados na posição vertical, xados
ao lado ou suspensos sobre a pista, transmitindo
mensagens de caráter permanente e, eventual-
mente, variáveis, mediante símbolos ou legendas
pré-reconhecidas e legalmente instituídas como
sinais de trânsito.
Policiamento
ostensivo
de trânsito
Função exercida pelas polícias militares com o
objetivo de prevenir e reprimir atos relacionados
com a segurança pública e de garantir obediência
às normas relativas à segurança de trânsito, as-
segurando a livre circulação e evitando acidentes.
Ponte Obra de construção civil destinada a ligar margens
opostas de uma superfície líquida qualquer.
Reboque Veículo destinado a ser engatado atrás de um
veículo automotor.
Refúgio Parte da via, devidamente sinalizada e protegida,
destinada ao uso de pedestres durante a travessia
da mesma.
Regulamentação
da via
Implantação de sinalização de regulamentação pelo
órgão ou entidade competente com circunscrição
sobre a via, denindo, entre outros, sentido de
direção, tipo de estacionamento, horários e dias.
Refúgio Parte da via, devidamente sinalizada e protegida,
destinada ao uso de pedestres durante a travessia
da mesma.
Renach Registro nacional de condutores habilitados.
Renavam Registro nacional de veículos automotores.
Retorno Movimento de inversão total de sentido da direção
original de veículos.
Rodovia Via rural pavimentada.
Semirreboque Veículo de um ou mais eixos que se apoia na
sua unidade tratora ou é a ela ligado por meio de
articulação.
Sinais de
trânsito
Elementos de sinalização viária que se utilizam de
placas, marcas viárias, equipamentos de controle
luminosos, dispositivos auxiliares, apitos e gestos,
destinados exclusivamente a ordenar ou dirigir o
trânsito dos veículos e pedestres.
Sinalização Conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de
segurança colocados na via pública com o objetivo
de garantir sua utilização adequada, possibilitando
melhor uidez no trânsito e maior segurança dos
veículos e pedestres que nela circulam.
65
Manual básico de
segurança no trânsito
Sons por apito Sinais sonoros, emitidos exclusivamente pelos
agentes da autoridade de trânsito nas vias, para
orientar ou indicar o direito de passagem dos veí-
culos ou pedestres, sobrepondo-se ou completando
sinalização existente no local ou norma estabelecida
neste código.
Tara Peso próprio do veículo, acrescido dos pesos da
carroçaria e equipamento, do combustível, das
ferramentas e acessórios, da roda sobressalente,
do extintor de incêndio e do uido de arrefecimento,
expresso em quilogramas.
Trailer Reboque ou semirreboque tipo casa, com duas,
quatro, ou seis rodas, acoplado ou adaptado à
traseira de automóvel ou camioneta, utilizado em
geral em atividades turísticas como alojamento, ou
para atividades comerciais.
Trânsito Movimentação e imobilização de veículos, pessoas
e animais nas vias terrestres.
Transposição
de faixas
Passagem de um veículo de uma faixa demarcada
para outra.
Trator Veículo automotor construído para realizar trabalho
agrícola, de construção e pavimentação e tracionar
outros veículos e equipamentos.
Ultrapassagem Movimento de passar à frente de outro veículo que
se desloca no mesmo sentido, em menor velocidade
e na mesma faixa de tráfego, necessitando sair e
retornar à faixa de origem.
Utilitário Veículo misto caracterizado pela versatilidade do
seu uso, inclusive fora de estrada.
Veículo
articulado
Combinação de veículos acoplados, sendo um
deles automotor.
Veículo
automotor
Todo veículo a motor de propulsão que circule por
seus próprios meios, e que serve normalmente para
o transporte viário de pessoas e coisas, ou para a
tração viária de veículos utilizados para transporte
de pessoas e coisas. O termo compreende os
veículos conectados a uma linha elétrica e que não
circulam sobre trilhos (ônibus elétrico).
Veículo de carga Veículo destinado ao transporte de carga, podendo
transportar dois passageiros, exclusive o condutor.
Veículo
de coleção
Aquele que, mesmo tendo sido fabricado há mais de
trinta anos, conserva suas características originais
de fabricação e possui valor histórico próprio.
Veículo
conjugado
Combinação de veículos, sendo o primeiro um
veículo automotor e os demais reboques ou
equipamentos de trabalho agrícola, construção,
terraplenagem ou pavimentação.
Veículo de
grande porte
Veículo automotor destinado ao transporte de carga
com peso bruto total (pbt) máximo superior a dez
mil quilogramas e de passageiros, superior a vinte
passageiros.
Veículo de
passageiros
Veículo destinado ao transporte de pessoas e suas
bagagens.
Veículo misto Veículo automotor destinado ao transporte simultâ-
neo de carga e passageiro.
Via Superfície por onde transitam veículos, pessoas
e animais, compreendendo a pista, a calçada, o
acostamento, ilha e canteiro central.
Manual básico de
segurança no trânsito
66
Via de trânsito
rápido
Aquela caracterizada por acessos especiais com
o trânsito livre, sem interseções em nível, sem
acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem
travessia de pedestres em nível.
Via arterial Aquela caracterizada por interseções em nível,
geralmente controlada por semáforo, com acessi-
bilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e
locais, possibilitando o trânsito dentro das regiões
da cidade.
Via coletora Aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que
tenha necessidade de entrar ou sair das vias de
trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito
dentro das regiões da cidade.
Via local Aquela caracterizada por interseções em nível não
semaforizadas, destinada apenas ao acesso local
ou a áreas restritas.
Via rural Estradas e rodovias.
Via urbana Ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e simila-
res abertos à circulação pública, situadas na
área urbana, caracterizadas principalmente por
possuírem imóveis edificados ao longo de sua
extensão.
Vias e áreas de
pedestres
Vias ou conjunto de vias destinadas à circulação
prioritária de pedestres.
Viaduto Obra de construção civil destinada a transpor
uma depressão de terreno ou servir de passagem
superior.
5.2. Anexo II – Resolução Contran 160 de 22 de abril
de 2004 e suas sucedâneas
1. Sinalização vertical
É um subsistema da sinalização viária cujo meio de comunicação
está na posição vertical, normalmente em placa, xado ao
lado ou suspenso sobre a pista, transmitindo mensagens
de caráter permanente e, eventualmente, variáveis, através
de legendas e/ou símbolos pré-reconhecidos e legalmente
instituídos.
67
Manual básico de
segurança no trânsito
A sinalização vertical é classicada de acordo com sua função,
compreendendo os seguintes tipos:
Sinalização de Regulamentação;
Sinalização de Advertência;
Sinalização de Indicação.
1.1 Sinalização de regulamentação
Tem por nalidade informar aos usuários as condições, proibi-
ções, obrigações ou restrições no uso das vias. Suas mensagens
são imperativas e o desrespeito a elas constitui infração.
1.1.1 Formas e Cores
A forma padrão do sinal de regulamentação é a circular, e as
cores são vermelha, preta e branca.
Características dos Sinais de Regulamentação:
FORMA COR
fundo branca
símbolo preta
tarja vermelha
orla vermelha
letras preta
Constituem exceção, quanto à forma, os sinais
R-1 – Parada Obrigatória e R-2 – Dê a Preferência, com as
características:
SINAL COR
FORMA CÓDIGO
R-1
fundo vermelha
orla interna branca
orla externa vermelha
letras branca
R-2
fundo branca
orla vermelha
1.1.2 Dimensões mínimas
Devem ser observadas as dimensões mínimas dos sinais,
conforme o ambiente em que são implantados, considerando-se
que o aumento no tamanho dos sinais implica em aumento nas
dimensões de orlas, tarjas e símbolos.
Manual básico de
segurança no trânsito
68
a) Sinais de forma circular
Via
Diâmetro
mínimo (m)
Tarja mínima
(m)
Orla mínima
(m)
Urbana 0,40 0,040 0,040
Rural (estrada) 0,50 0,050 0,050
Rural (rodovia) 0,75 0,075 0,070
Áreas protegidas por
legislação especial *
0,30 0,030 0,060
(*) relativa a patrimônio histórico, artístico, cultural, arquitetônico, arqueológico e natural
b) Sinal de forma octogonal – R-1
Via
Lado mínimo
(m)
Orla iterma
branca mínima
(m)
Orla externa
vermelha
mínima (m)
Urbana 0,25 0,020 0,010
Rural (estrada) 0,35 0,028 0,014
Rural (rodovia) 0,40 0,032 0,016
Áreas protegidas por
legislação especial *
0,18 0,015 0,008
(*) relativa a patrimônio histórico, artístico, cultural, arquitetônico, arqueológico e natural
c) Sinal de forma triangular – R-2
Via
Lado mínimo (m) Orla mínima (m)
Urbana 0,75 0,10
Rural (estrada) 0,75 0,10
Rural (rodovia) 0,90 0,15
Áreas protegidas por legislação especial *
0,40 0,06
(*) relativa a patrimônio histórico, artístico, cultural, arquitetônico, arqueológico e natural
As informações complementares, cujas características são
descritas no item 1.1.5, possuem a forma retangular.
1.1.3 Dimensões Recomendadas
a) Sinais de forma circular
Via Diâmetro (m) Tarja (m) Orla (m)
Urbana (trânsito rápido) 0,75 0,075 0,075
Urbana (demais vias) 0,50 0,050 0,050
Rural (estrada) 0,75 0,075 0,075
Rural (rodovia) 1,00 0,100 0,100
b) Sinal de forma octogonal – R-1
Via
Lado mínimo
(m)
Orla iterma
branca mínima
(m)
Orla externa
vermelha mínima
(m)
Urbana 0,35 0,028 0,014
Rural (estrada) 0,35 0,028 0,014
Rural (rodovia) 0,50 0,040 0,020
c) Sinal de forma triangular – R-2
Via Lado (m) Tarja (m)
Urbana 0,90 0,15
Rural (estrada) 0,90 0,15
Rural (rodovia) 0,90 0,20
69
Manual básico de
segurança no trânsito
1.1.4 Conjunto de Sinais de Regulamentação
R-1
Parada
obrigatória
R-2
Dê a
Preferência
R-3
Sentido
Proibido
R-4a
Proibido Virar à
Esquerda
R-4b
Proibido Virar à
Direita
R-5a
Proibido
Retornar à
Esquerda
R-5b
Proibido
Retornar à
Direita
R-6a
Proibido
Estacionar
R-6b
Estaciona-
mento
Regulamentado
R-6c
Proibido
Parar e
Estacionar
R-7
Proibido
Ultrapassar
R-8a
Proibido mudar
de faixa ou
pista
de trânsito da
esquerda
para a direita
R-8b
Proibido
mudar de
faixa ou
pista de
trânsito da
direita
para a
esquerda
R-9
Proibido
trânsito
de caminhões
R-10
Proibido
trânsito
de veículos
automotores
R-11
Proibido
trânsito
de veículos de
tração animal
R-12
Proibido
trânsito
de bicicletas
R-13
Proibido
trânsito
de tratores e
máquinas de
obras
R-14
Peso Bruto
Total
máximo
permitido
R-15
Altura máxima
permitida
R-16
Largura
máxima
permitida
R-17
Peso máximo
permitido
por eixo
R-18
Comprimento
máximo
permitido
R-19
Velocidade
máxima
permitida
R-20
Proibido
acionar
buzina ou sinal
sonoro
R-21
Alfândega
R-22
Uso obrigatório
de correntes
R-23
Conserve-se
à direita
R-24a
Sentido de
circulação da
via/pista
R-24b
Passagem
obrigatória
R-25a
Vire à
esquerda
R-25b
Vire
à direita
R-25c
Siga em frente
ou à esquerda
R-25d
Siga em frente
ou à direita
R-26
Siga
em frente
R-27
Caminhões,
ônibus e
veículos
de grande porte
mantenham-
se à
direita
R-28
Duplo
sentido
de circulação
R-29
Proibido
trânsito de
pedestres
R-30
Pedestre,
ande pela
esquerda
R-31
Pedestre,
ande pela
direita
R-32
Circulação
exclusiva de
ônibus
R-33
Sentido de
circulação na
rotatória
R-34
Circulação
exclusiva de
bicibletas
R-35a
Ciclista, transite
à esquerda
R-35b
Ciclista, transite
à direita
R-36a
Ciclistas à
esquerda,
pedestres à
direita
R-36b
Ciclistas à
direita,
pedestres à
esquerda
R-37
Proibido
trânsito
de
motocicletas,
motonetas e
ciclomotores
R-38
Proibido
trânsito
de ônibus
R-39
Circulação
exclusiva
de caminhão
R-40
Trânsito
proibido
a carros de
mão
Manual básico de
segurança no trânsito
70
1.1.5. Informações Complementares
Sendo necessário acrescentar informações para complementar
os sinais de regulamentação, como período de validade,
características e uso do veículo, condições de estacionamento,
além de outras, deve ser utilizada uma placa adicional ou
incorporada à placa principal, formando um só conjunto, na forma
retangular, com as mesmas cores do sinal de regulamentação.
Características das Informações Complementares
Cores
Fundo Branca
Orla interna (opcional) Vermelha
Orla externa Branca
Tarja Vermelha
Legenda Preta
Não se admite acrescentar informação complementar para
os sinais R-1 - Parada Obrigatória e R-2 - Dê a Preferência.
Nos casos em que houver símbolos, estes devem ter a forma e
cores denidas em legislação especíca.
Exemplos:
71
Manual básico de
segurança no trânsito
1.2 Sinalização de advertência
Tem por nalidade alertar os usuários da via para condições
potencialmente perigosas, indicando sua natureza.
1.2.1 Formas e Cores
A forma padrão dos sinais de advertência é quadrada, devendo
uma das diagonais car na posição vertical. À sinalização de
advertência estão associadas as cores amarela e preta.
Características dos Sinais de Advertência:
FORMA COR
fundo amarela
símbolo preta
orla interna preta
orla externa amarela
legenda preta
Constituem exceções:
quanto à cor:
• o sinal A-24 – Obras, que possui fundo e orla externa na
cor laranja;
• o sinal A-14 Semáforo à Frente, que possui símbolo nas
cores preta, vermelha, amarela e verde;
todos os sinais que, quando utilizados na sinalização de
obras, possuem fundo na cor laranja.
Manual básico de
segurança no trânsito
72
quanto à forma, os sinais:
• A-26a: Sentido Único
• A-26b: Sentido Duplo
• A-41: Cruz de Santo André.
SINAL COR
FORMA CÓDIGO
A-26a
A-26b
fundo amarela
orla interna preta
orla externa amarela
seta preta
A-41
fundo amarela
orla interna preta
orla externa amarela
A Sinalização Especial de Advertência e as Informações Com-
plementares, cujas características são descritas nos itens 1.2.4
e 1.2.5, possuem a forma retangular.
1.2.2 Dimensões Mínimas
Devem ser observadas as dimensões mínimas dos sinais,
conforme a via em que são implantados, considerando-se que
o aumento no tamanho dos sinais implica em aumento nas
dimensões de orlas e símbolos.
a) Sinais de forma quadrada
Via
Lado
mínimo (m)
Orla externa
mínima (m)
Orla interna
mínima (m)
Urbana 0,45 0,010 0,020
Rural (estrada) 0,50 0,010 0,020
Rural (rodovia) 0,60 0,010 0,020
Áreas protegidas por
legislação especial *
0,30 0,006 0,012
(*) relativa a patrimônio histórico, artístico, cultural, arquitetônico, arqueológico
e natural
Obs.: Nos casos de placas de advertência desenhadas numa placa adicional, o
lado mínimo pode ser de 0,300 m.
73
Manual básico de
segurança no trânsito
a) Sinais de forma retangular
Via
Lado
maior
mínimo
(m)
Lado
menor
mínimo
(m)
Orla
externa
mínima
(m)
Orla
interna
mínima
(m)
Urbana 0,50 0,25 0,010 0,020
Rural (estrada) 0,80 0,40 0,010 0,020
Rural (rodovia) 1,00 0,50 0,010 0,020
Áreas protegidas por
legislação especial *
0,40 0,20 0,006 0,012
(*) relativa a patrimônio histórico, artístico, cultural, arquitetônico, arqueológico
e natural
c) Cruz de Santo André
Parâmetro Variação
Relação de dimensões de largura e
comprimento dos braços
de 1:6 a 1:10
Ângulos menores formados entre os
dois braços
entre 45º e 55º
1.2.3 Conjunto de Sinais de Advertência
A-1a
Curva
acentuada
à esquerda
A-1b
Curva
acentuada
à direita
A-2a
Curva
à esquerda
A-2b
Curva
à direita
A-3a
Pista sinuosa
à esquerda
A-3b
Pista sinuosa
à direita
A-4a
Curva
acentuada
em “S”
à esquerda
A-4b
Curva
acentuada
em “S” à direita
A-5a
Curva em “S”
à esquerda
A-5b
Curva em “S”
à direita
A-6
Cruzamento
de vias
A-7a
Via lateral
à esquerda
A-7b
Via lateral
à direita
A-8
Interseção
em “T”
A-9
Bifurcação
em “Y”
A-10a
Entroncamento
oblíquo à
esquerda
A-10b
Entroncamento
oblíquo
à direita
A-11a
Junções
sucessivas
contrárias
primeira à
esquerda
A-11b
Junções
sucessivas
contrárias
primeira à direita
A-12
Interseção
em círculo
A-13a
Conuência
à esquerda
A-13b
Conuência
à direita
A-14
Semáforo
à frente
A-15
Parada
obrigatória
à frente
A-16
Bonde
A-17
Pista
irregular
A-18
Saliência
ou lombada
A-19
Depressão
A-20a
Declive
acentuado
A-20b
Aclive
acentuado
A-21a
Estreitamento
de
pista ao centro
A-21b
Estreitamento
de
pista à esquerda
A-21c
Estreitamento
de
pista à direita
A-21d
Alargamento de
pista à esquerda
A-21e
Alargamento de
pista à direita
Manual básico de
segurança no trânsito
74
A-22
Ponte
estreita
A-23
Ponte
móvel
A-24
Obras
A-25
Mão dupla
adiante
A-26a
Sentido
único
A-26a
Sentido
duplo
A-27
Área com
desmoronamento
A-28
Pista
escorregadia
A-29
Projeção de
cascalho
A-30a
Trânsito de
ciclistas
A-30b
Passagem
sinalizada
de ciclistas
A-30c
Trânsito
compartilhado
por ciclistas e
pedestres
A-31
Trânsito de
tratores
ou maquinário
agrícola
A-32a
Trânsito de
pedestres
A-32b
Passagem
sinalizada
de pedestres
A-33a
Área
escolar
A-33b
Passagem
sinalizada
de escolares
A-34
Crianças
A-35
Animais
A-36
Animais
selvagens
A-37
Altura
limitada
A-38
Largura
limitada
A-39
Passagem de
nível sem
barreira
A-40
Passagem de
nível com
barreira
A-41
Cruz de
Santo André
A-42a
Início de
pista dupla
A-42b
Fim de
pista dupla
A-42c
Pista
dividida
A-43
Aeroporto
A-44
Vento lateral
A-45
Rua sem saída
A-46
Peso bruto total
limitado
A-47
Peso limitado
por eixo
A-48
Comprimento
limitado
1.2.4 Sinalização especial de advertência
Estes sinais são empregados nas situações em que não é
possível a utilização dos sinais apresentados no item 1.2.3.
O formato adotado é retangular, de tamanho variável em função
das informações nelas contidas, e suas cores são amarela e
preta.
Características da Sinalização Especial de Advertência
Cores
Fundo Amarela
Símbolo Preta
Orla interna Preta
Orla externa Amarela
Tarja Preta
Legenda Preta
Na sinalização de obras, o fundo e a orla externa devem ser
na cor laranja.
75
Manual básico de
segurança no trânsito
Exemplos:
a) Sinalização especial para faixas ou pistas exclusivas de
ônibus
b) Sinalização especial para pedestres
c) Sinalização especial de advertência somente para rodo-
vias, estradas, e vias de trânsito rápido
1.2.5 Informações Complementares
Havendo necessidade de fornecer informações complementares
aos sinais de advertência, estas devem ser inscritas em placa
adicional ou incorporada à placa principal formando um só
conjunto, na forma retangular, admitida a exceção para a placa
adicional contendo o número de linhas férreas que cruzam a
pista.
As cores da placa adicional devem ser as mesmas dos sinais
de advertência.
Características das Informações Complementares
Cores
Fundo Amarela
Orla interna Preta
Orla externa Amarela
Tarja Preta
Legenda Preta
Manual básico de
segurança no trânsito
76
Exemplos: 1.3 Sinalização de indicação
Tem por nalidade identicar as vias e os locais de interesse, bem
como orientar condutores de veículos quanto aos percursos, os
destinos, as distâncias e os serviços auxiliares, podendo também
ter como função a educação do usuário. Suas mensagens
possuem caráter informativo ou educativo.
As placas de indicação estão divididas nos seguintes grupos:
1.3.1Placasdeidenticação
Posicionam o condutor ao longo do seu deslocamento, ou com
relação a distâncias ou ainda aos locais de destino.
a)Placasdeidenticaçãoderodoviaseestradas
Características das placas de identificação de rodovias e
estradas pan-americanas.
FORMA COR
Dimensões mínimas (m)
fundo branca altura 0,45
orla interna preta chanfro inclinado 0,14
orla externa branca largura superior 0,44
legenda preta largura inferior 0,41
orla interna 0,02
orla externa 0,01
77
Manual básico de
segurança no trânsito
Características das placas de identificação de rodovias e
estradas federais
FORMA COR
Dimensões mínimas (m)
fundo branca largura 0,45
orla interna preta altura 0,45
orla externa branca orla interna 0,02
tarja preta orla externa 0,01
legendas preta tarja 0,02
Características das placas de identificação de rodovias e
estradas estaduais
FORMA COR
Dimensões mínimas (m)
fundo branca largura 0,51
orla interna preta altura 0,45
orla externa branca orla interna 0,02
legendas preta orla externa 0,01
b)Placasdeidenticaçãodemunicípios
Características das placas de identicação de municípios
FORMA COR
Dimensões mínimas (m)
fundo azul altura das
letras
0,20*
orla interna branca orla interna 0,02
orla externa azul orla externa 0,01
legendas branca
(*) áreas protegidas por legislação especial (patrimônio histórico, arquitetônico,
etc.) podem apresentar altura de letra inferior, desde que atenda aos critérios
de legibilidade
c)Placasdeidenticaçãoderegiõesdeinteressedetráfego
e logradouros
A parte de cima da placa deve indicar o bairro ou avenida/rua
da cidade. A parte de baixo, a região ou zona em que o bairro
ou avenida/rua estiver situado. Esta parte da placa é opcional.
Características das placas de identificação de regiões de
interesse de tráfego e logradouros
FORMA COR
Dimensões mínimas (m)
fundo azul altura das letras 0,10
orla interna branca orla interna 0,02
orla externa azul orla externa 0,01
tarja branca tarja 0,02
legendas branca
Manual básico de
segurança no trânsito
78
Exemplos:
d)Placas de identicação nominal depontes, viadutos,
túneis e passarelas
Características das placas de identicação nominal de pontes,
viadutos, túneis e passarelas
FORMA COR
Dimensões mínimas (m)
Retangular, com lado
maior na horizontal
fundo azul altura das letras 0,10
orla interna branca orla interna 0,02
orla externa azul orla externa 0,01
tarja branca tarja 0,02
legendas branca
Exemplos:
e)Placasdeidenticaçãoquilométrica
Características das placas de identicação quilométrica
FORMA COR
Dimensões mínimas (m)
Retangular, com lado
maior na vertical
fundo azul altura das letras 0,150
orla interna branca
altura das letras
(ponto cardeal)
0,125
orla externa azul
altura do algarismo
0,150
tarja branca orla interna 0,020
legendas branca orla externa 0,010
tarja* 0,010
(*) quando separar a informação adicional do ponto cardeal
Na utilização em vias urbanas as dimensões devem ser
determinadas em função do local e do objetivo da sinalização.
79
Manual básico de
segurança no trânsito
f)Placasdeidenticaçãodelimitedemunicípios,divisade
estados, fronteira, perímetro urbano
Características das placas de identificação de limite de
municípios, divisa de estados, fronteira, perímetro urbano
FORMA COR
Dimensões mínimas (m)
Retangular, com lado
maior na horizontal
fundo azul altura das letras 0,12
orla interna branca orla interna 0,02
orla externa azul orla externa 0,01
tarja branca tarja 0,02
legendas branca
Exemplos:
f) Placas de pedágio
Características das placas de pedágio
FORMA COR
Dimensões mínimas (m)
Retangular,
com lado maior na horizontal
Retangular, com lado
maior na horizontal
fundo azul altura das letras 0,20
orla interna branca orla interna 0,02
orla externa azul orla externa 0,01
tarja branca tarja 0,01
legendas branca
seta branca
Exemplos:
Manual básico de
segurança no trânsito
80
1.3.2 Placas de orientação de destino
Indicam ao condutor a direção que o mesmo deve seguir para
atingir determinados lugares, orientando seu percurso e/ou
distâncias.
a) Placas indicativas de sentido (direção)
Características das placas indicativas de sentido
FORMA
Mensagens de
localidades
Mensagens de nomes
de rodovias/estradas
ou associadas aos seus
símbolos
Cor
Cor
Retangular, com
lado maior na
horizontal
fundo verde fundo azul
orla interna branca orla interna branca
orla externa verde orla externa azul
tarja branca tarja branca
legendas branca legendas branca
setas branca setas branca
símbolos de acordo com a
rodovia/estrada
Dimensões mínimas (m)
Altura das letras
VIA URBANA 0,125*
VIA RURAL 0,150*
Orla interna 0,020
Orla externa 0,010
Tarja 0,010
(*) áreas protegidas por legislação especial (patrimônio histórico, arquitetônico,
etc.) podem apresentar altura de letra inferior, desde que atenda aos critérios
de legibilidade
Exemplos:
81
Manual básico de
segurança no trânsito
b) Placas indicativas de distância
Características das placas indicativas de distância
FORMA
Mensagens de
localidades
Mensagens de nomes
de rodovias/estradas
ou associadas aos seus
símbolos
Cor
Cor
Retangular, com
lado maior na
horizontal
fundo verde fundo azul
orla interna branca orla interna branca
orla externa verde orla externa azul
tarja branca tarja branca
legendas branca legendas branca
setas branca setas branca
símbolos de acordo com a
rodovia/estrada
Dimensões mínimas (m)
Altura das letras
VIA URBANA 0,125*
VIA RURAL 0,150*
orla interna 0,020
orla externa 0,010
Tarja 0,010
(*) áreas protegidas por legislação especial (patrimônio histórico, arquitetônico,
etc.) podem apresentar altura de letra inferior, desde que atenda aos critérios
de legibilidade
Exemplos:
Manual básico de
segurança no trânsito
82
c) Placas diagramadas
Características das placas diagramadas
FORMA
Mensagens de
localidades
Mensagens de nomes
de rodovias/estradas
ou associadas aos seus
símbolos
Cor
Cor
Retangular, com
lado maior na
vertical
fundo verde fundo azul
orla interna branca orla interna branca
orla externa verde orla externa azul
tarja branca tarja branca
legendas branca legendas branca
setas branca setas branca
símbolos de acordo com a
rodovia/estrada
Dimensões mínimas (m)
Altura das letras
VIA URBANA 0,125*
VIA RURAL 0,150*
orla interna 0,020
orla externa 0,010
tarja 0,010
(*) áreas protegidas por legislação especial (patrimônio histórico, arquitetônico,
etc.) podem apresentar altura de letra inferior, desde que atenda aos critérios
de legibilidade
1.3.3 Placas educativas
Têm a função de educar os usuários da via quanto ao seu
comportamento adequado e seguro no trânsito. Podem conter
mensagens que reforcem normas gerais de circulação e conduta.
Exemplos:
83
Manual básico de
segurança no trânsito
Características das placas educativas
Forma
Cor
Dimensões mínimas (m)
Retangular,
com lado
maior na
horizontal
fundo
branca
Altura
da letra
(placa para
condutores)
VIA URBANA
0,125*
orla
interna
preta
VIA RURAL 0,150*
orla
externa
branca
Altura da letra
(placa para condutores)
0,050
tarja
preta
orla interna 0,020
legendas
preta
orla externa 0,010
pictograma
preta
tarja 0,010
pictograma
0,200 x 0,200
(*) áreas protegidas por legislação especial (patrimônio histórico, arquitetônico,
etc.) podem apresentar altura de letra inferior, desde que atenda aos critérios
de legibilidade.
Exemplos:
1.3.4 Placas de Serviços Auxiliares
Indicam aos usuários da via os locais onde os mesmos podem
dispor dos serviços indicados, orientando sua direção ou
identicando estes serviços.
Quando num mesmo local encontra-se mais de um tipo de
serviço, os respectivos símbolos podem ser agrupados numa
única placa.
a) Placas para condutores
Características das placas de serviços auxiliares para condutores
Forma
Cor
Dimensões mínimas (m)
Placa
retangular;
quadro interno
quadrado
fundo
azul
Quadro
interno
VIA URBANA
0,20 x 0,20
quadro interno
branca
VIA RURAL 0,40 x 0,40
seta
branca
legenda
branca
pictograma
fundo
branca
gura preta*
(*) Constitui exceção a placa indicativa de “Pronto Socorro” onde o Símbolo
deve ser vermelho.
Manual básico de
segurança no trânsito
84
Exemplos de pictogramas
S-1
Área de
estacionamento
S-2
Serviço
telefônico
S-3
Serviço
mecânico
S-4
Abastecimento
S-5
Pronto
socorro
S-6
Terminal
rodoviário
S-7
Restaurante
S-8
Borracheiro
S-9
Hotel
S-10
Área de
campismo
S-11
Aeroporto
S-12
Transporte
sobre água
S-13
Terminal
ferroviário
S-14
Ponto de
parada
S-15
Informação
Turística
S-16
Pedágio
Exemplos:
b) Placas para pedestres
Características das placas de serviços auxiliares para pedestres
Forma Cor
Dimensões mínimas (m)
Retangular,
lado maior na
horizontal
fundo azul
altura das
letras
0,05
orla interna branca
orla interna 0,02
orla externa azul
orla externa 0,01
tarja branca
tarja 0,01
setas branca
pictograma
0,20 x 0,20
legenda branca
pictograma
fundo
branca
gura
preta
Exemplos:
Hosp. S. Kubitschek
85
Manual básico de
segurança no trânsito
1.3.5 Placas de atrativos turísticos
Indicam aos usuários da via os locais onde os mesmos podem
dispor dos atrativos turísticos existentes, orientando sobre sua
direção ou identicando estes pontos de interesse.
Exemplos de Pictogramas:
Atrativos turísticos naturais
TNA-01
Praia
TNA-02
Cachoeiras e
Quedas d’água
TNA-03
Patrimônio
Natural
TNA-04
Estância
Hidromineral
Área para a prática de esportes
TAD-1
Aeroclube
TAD-2
Marina
TAD-3
Área para Esportes
Náuticos
Área de recreação
TAR-01
Área de
Descanso
TAR-02
Barco de
Passeio
TAR-03
Parque
Atrativos históricos e culturais
THC-01
Templo
THC-02
Arquitetura
Histórica
THC-03
Museu
THC-04
Espaço
Cultural
Atrativos históricos e culturais
TIT-01
Festas
populares
TIT-02
Teatro
TIT-03
Convenções
TIT-04
Artesanato
TIT-05
Zoológico
TIT-06
Planetário
TIT-07
Feira Típica
TIT-08
Exposição
Agropecuária
TIT-09
Rodeio
TIT-10
Pavilhão de
Feiras
e Exposições
Manual básico de
segurança no trânsito
86
a)Placasdeidenticaçãodeatrativoturístico
Características das placas de identicação de atrativo turístico
FORMA COR
Dimensões mínimas (m)
Retangular
fundo marrom
altura das letras
0,10
orla interna branca orla interna
0,02
orla externa marrom orla externa
0,01
pictograma
tarja branca pictograma
0,40 x 0,40
legendas preta
Exemplos:
b) Placas indicativas de sentido de atrativo turístico
Características de placas indicativas de sentido
Forma Cor
fundo marrom
orla interna branca
orla externa branca
tarja branca
setas branca
pictograma
fundo branca
gura preta
Dimensões mínimas (m)
altura da letra
(placa para condutores)
VIA URBANA 0,125*
VIA RURAL 0,150*
altura da letra
(placa para pedestres) 0,050
orla interna 0,020
orla externa 0,010
tarja 0,010
pictograma 0,200 x 0,200
(*) áreas protegidas por legislação especial (patrimônio histórico, arquitetônico,
etc.) podem apresentar altura de letra inferior, desde que atenda aos critérios
de legibilidade.
87
Manual básico de
segurança no trânsito
Exemplo:
c) Placas indicativas de distância de atrativos turísticos
Características
Forma Cor
Retangular
fundo marrom
orla interna branca
orla externa marrom
tarja branca
setas branca
pictograma
fundo branca
gura preta
Dimensões mínimas (m)
altura da letra
(placa para condutores)
VIA URBANA 0,125*
VIA RURAL 0,150*
altura da letra
(placa para pedestres) 0,050
orla interna 0,020
orla externa 0,010
pictograma 0,200 x 0,200
(*) áreas protegidas por legislação especial (patrimônio histórico, arquitetônico,
etc.) podem apresentar altura de letra inferior, desde que atenda aos critérios
de legibilidade
Exemplos:
Manual básico de
segurança no trânsito
88
2. Sinalização horizontal
É um subsistema da sinalização viária que se utiliza de linhas,
marcações, símbolos e legendas, pintados ou apostos sobre o
pavimento das vias.
Tem como função organizar o uxo de veículos e pedestres;
controlar e orientar os deslocamentos em situações com
problemas de geometria, topograa ou frente a obstáculos;
complementar os sinais verticais de regulamentação, advertên-
cia ou indicação. Em casos específicos, tem poder de
regulamentação.
2.1 Características
A sinalização horizontal mantém alguns padrões cuja mescla e
a forma de coloração na via denem os diversos tipos de sinais.
2.1.1 Padrão de traçado
Seu padrão de traçado pode ser:
Contínuo: são linhas sem interrupção pelo trecho da via
onde estão demarcando; podem estar longitudinalmente ou
transversalmente apostas à via.
Tracejado ou seccionado: são linhas interrompidas, com
espaçamentos respectivamente de extensão igual ou maior
que o traço.
Símbolos e legendas: são informações escritas ou dese-
nhadas no pavimento, indicando uma situação ou comple-
mentando sinalização vertical existente.
2.1.2 Cores
A sinalização horizontal se apresenta em cinco cores:
Amarela: utilizada na regulação de fluxos de sentidos
opostos; na delimitação de espaços proibidos para estacio-
namento e/ou parada e na marcação de obstáculos.
Vermelha: utilizada para proporcionar contraste, quando
necessário, entre a marca viária e o pavimento das ciclo-
faixas e/ou ciclovias, na parte interna destas, associada
à linha de bordo branca ou de linha de divisão de uxo de
mesmo sentido e nos símbolos de hospitais e farmácias
(cruz).
Branca: utilizada na regulação de uxos de mesmo sentido;
na delimitação de trechos de vias, destinados ao estaciona-
mento regulamentado de veículos em condições especiais;
na marcação de faixas de travessias de pedestres, símbolos
e legendas.
Azul: utilizada nas pinturas de símbolos de pessoas porta-
doras de deciência física, em áreas especiais de estacio-
namento ou de parada para embarque e desembarque.
Preta: utilizada para proporcionar contraste entre o pavi-
mento e a pintura.
89
Manual básico de
segurança no trânsito
Para identicação da cor, neste documento, é adotada a seguinte
convenção:
Cor amarela
Cor branca
Sentido de circulação
2.2Classicação
A sinalização horizontal é classicada em:
marcas longitudinais;
marcas transversais;
marcas de canalização;
marcas de delimitação e controle de estacionamento e/ou
parada;
inscrições no pavimento.
2.2.1 Marcas longitudinais
Separam e ordenam as correntes de tráfego, denindo a parte
da pista destinada normalmente à circulação de veículos, a sua
divisão em faixas, a separação de uxos opostos, faixas de uso
exclusivo de um tipo de veículo, reversíveis, além de estabelecer
as regras de ultrapassagem e transposição.
De acordo com a sua função, as marcas longitudinais são
subdivididas nos seguintes tipos:
a)Linhasdedivisãodeuxosopostos
Separam os movimentos veiculares de sentidos contrários e
regulamentam a ultrapassagem e os deslocamentos laterais,
exceto para acesso a imóvel lindeiro.
Simples Contínua
Simples Seccionada
Dupla Contínua
Dupla Contínua/Seccionada
Dupla Seccionada
Largura das linhas: mínima 0,10 m
máxima 0,15 m
Distância entre
as linhas:
mínima 0,10 m
máxima 0,15 m
Relação entre Ae B: mínima 1:2
máxima 1:3
Cor: amarela
Manual básico de
segurança no trânsito
90
Exemplos de aplicação:
b)Linhasdedivisãodeuxodemesmosentido
Separam os movimentos veiculares de mesmo sentido e
regulamentam a ultrapassagem e a transposição.
c) Linhas de bordo
Delimita a parte da pista destinada ao deslocamento de veículos.
Exemplos de aplicação:
Ultrapassagem permitida
para os dois sentidos
Ultrapassagem permitida
somente no sentido B
Ultrapassagem proibida
para os dois sentidos
Ultrapassagem proibida
para os dois sentidos
CONTÍNUA
SECCIONADA
Largura da linha: mínima 0,10 m
máxima 0,20 m
Demarcação de faixa exclusiva
no fluxo Largura da linha:
mínima 0,20 m
máxima 0,30 m
Relação entre Ae B: mínima 1:2
máxima 1:3
Cor: branca
Proibida a
ultrapassagem e a
transposição de faixa
entre A-B-C
•Permitida a
ultrapassagem e a
transposição de faixa
entre D-E-F
CONTÍNUA
Largura da linha: mínima 0,10 m
máxima 0,30 m
Cor: branca
Manual básico de
segurança no trânsito
91
Exemplos de aplicação: Exemplos de aplicação:
d) Linha de continuidade
Proporciona continuidade a outras marcações longitudinais,
quando há quebra no seu alinhamento visual.
Pista dupla
Pista única com duplo
sentido de circulação
2.2.2 Marcas transversais
Ordenam os deslocamentos frontais dos veículos e os
harmonizam com os deslocamentos de outros veículos e
dos pedestres, assim como informam os condutores sobre a
necessidade de reduzir a velocidade e indicam travessia de
pedestres e posições de parada.
TRACEJADA
AMARELA
TRACEJADA
BRANCA
Largura
da linha:
a mesma da
linha à qual dá
continuidade
Relação entre
Ae B: 1:1
Cor: branca, quando dá continuidade a
linhas brancas; amarela, quando
dá continuidade a linhas amarelas.
Manual básico de
segurança no trânsito
92
Em casos especícos têm poder de regulamentação.
De acordo com a sua função, as marcas transversais são
subdivididas nos seguintes tipos:
a) Linha de retenção
Indica ao condutor o local limite em que deve parar o veículo.
b) Linhas de estímulo de redução de velocidade
Conjunto de linhas paralelas que, pelo efeito visual, induzem o
condutor a reduzir a velocidade do veículo.
Exemplos de aplicação:
Exemplos de aplicação:
Largura da linha: mínima 0,30 m
máxima 0,60 m
Cor: branca
Largura da linha: mínima 0,20 m
máxima 0,40 m
Cor: branca
93
Manual básico de
segurança no trânsito
Tipo ZEBRADA
Tipo PARALELA
Largura da linha A: mínima 0,30 m
máxima 0,40 m
Distância entre as linhas B: mínima 0,30 m
máxima 0,80 m
Largura da faixa C:
em função do volume de pedestres e da visibilidade
mínima 3,00 m
recomendada 4,00 m
Largura da linha D: mínima 0,40 m
máxima 0,60 m
Largura da faixa E: mínima 3,00 m
recomendada 4,00 m
Cor: branca
c) Linha de “Dê a preferência”
Indica ao condutor o local limite em que deve parar o veículo,
quando necessário, em locais sinalizados com a placa R-2.
d) Faixas de travessia de pedestre
Regulamentam o local de travessia de pedestres.
Exemplos de aplicação:
Manual básico de
segurança no trânsito
94
Cruzamento em
ângulo reto
Cruzamento
oblíquo
Lado do quadrado ou losango: mínima 0,40 m
máxima 0,60 m
Relação: A= B = C Cor: branca
Exemplo de aplicação:
Exemplos de aplicação:
e) Marcação de cruzamentos rodocicloviários
Regulamenta o local de travessia de ciclistas.
95
Manual básico de
segurança no trânsito
Largura da linha de borda externa -A: mínima 0,15 m Cor:
branca
Largura da linha de borda externa - B: mínima 0,11 m
Espaçamento entre os eixos das linhas internas - C:
mínima 1,00 m
f)MarcaçãodeÁreadeConito
Assinala aos condutores a área da pista em que não devem parar
e estacionar os veículos, prejudicando a circulação.
g) Marcação de Área de Cruzamento com Faixa Exclusiva
Indica ao condutor a existência de faixa(s) exclusiva(s).
Exemplos de aplicação:
BRANCO : fluxo
AMARELO: contrafluxo
Lado do quadrado: mínima 1,0 m Cor: AMARELA - para faixas exc
lusivas no contrafluxo
BRANCA - para faixas exclusivas no fluxo
Manual básico de
segurança no trânsito
96
Separação de fluxo de
tráfego de sentidos opostos
Separação de fluxo de
tráfego do mesmo sentido
2.2.3 Marcas de canalização
Orientam os uxos de tráfego em uma via, direcionando a
circulação de veículos.
Regulamentam as áreas de pavimento não utilizáveis.
Devem ser na cor branca quando direcionam uxos de mesmo
sentido e na proteção de estacionamento e na cor amarela
quando direcionam uxos de sentidos opostos.
Exemplo de aplicação:
97
Manual básico de
segurança no trânsito
Ordenação de
trevos com alças e
faixas de aceleração/
desaceleração
Ordenação de
movimento em
retornos com faixa
Ilhas de canalização e
refúgio pa a pedestresr
Cantero central
formado com marcas
conversão à esquerda
adicional para o
movimento
de canalização e
movimentos em
Dimensões Circulação
Áres de proteção
de estacionamento
Largura da linha lateral A mínima 0,10 m mínima 0,10 m
Largura da linha lateral B mínima 0,30 m mínima 0,10 m
máxima 0,50 m máxima 0,40 m
Largura da linha lateral C mínima 1,10 m mínima 0,30 m
máxima 3,50 m máxima 0,60 m
Exemplos de aplicação:
Manual básico de
segurança no trânsito
98
Marca de alternância do
movimento de faixas
por sentido
Ilhas de canalização
envolvendo obstáculos
na pista
sentido único
sentido duplo
Acomodação de início de
cantero central
sentido duplo
sentido único
Proteção de área de
estacionamento
99
Manual básico de
segurança no trânsito
Largura da linha: mínima 0,10 m
máxima 0,20 m
Cor: amarela
2.2.4 Marcas de delimitação e controle de estacionamento
e/ou parada
Delimitam e propiciam melhor controle das áreas onde é proibido
ou regulamentado o estacionamento e a parada de veículos,
quando associadas à sinalização vertical de regulamentação.
Em casos específicos, têm poder de regulamentação. De
acordo com sua função, as marcas de delimitação e controle de
estacionamento e parada são subdivididas nos seguintes tipos:
a) Linha de Indicação de Proibição de Estacionamento e/ou
Parada
Delimita a extensão da pista ao longo da qual se aplica a
proibição de estacionamento ou de parada e estacionamento
estabelecida pela sinalização vertical correspondente.
Manual básico de
segurança no trânsito
100
Exemplo de aplicação:
Largura da linha: mínima 0,10 m
máxima 0,20 m
Cor: amarela
Marca delimitadora para
parada de ônibus em faixa
de trânsito
Exemplo de aplicação:
b)Marcadelimitadoradeparadadeveículosespecícos
Delimita a extensão da pista destinada à operação exclusiva de
parada. Deve sempre estar associada ao sinal de regulamen-
tação correspondente.
É opcional o uso destas sinalizações quando utilizadas junto ao
marco do ponto de parada de transporte coletivo.
101
Manual básico de
segurança no trânsito
Marca delimitadora para
parada de ônibus em faixa
de estacionamento
Marca delimitadora para
parada de ônibus feita em
reentrância da calçada
Marca delimitadora para
parada de ônibus em faixa
de trânsito com avanço
de calçada na faixa de
estacionamento
Marca delimitadora para
parada de ônibus com
supressão de parte da
marcação
Marca delimitadora para
parada de ônibus em faixa
de estacionamento
Marca delimitadora para
parada de ônibus feita em
reentrância da calçada
Marca delimitadora para
parada de ônibus em faixa
de trânsito com avanço
de calçada na faixa de
estacionamento
Marca delimitadora para
parada de ônibus com
supressão de parte da
marcação
Manual básico de
segurança no trânsito
102
c) Marca delimitadora de estacionamento regulamentado
Delimita o trecho de pista no qual é permitido o estacionamento
estabelecido pelas normas gerais de circulação e conduta ou
pelo sinal R-6b.
•Paraleloaomeio-o:
• Emângulo:
Linha simples contínua ou tracejada
Largura da linha: mínima 0,10 m
máxima 0,20 m
Relação: 1:1 Cor: branca
Linha contínua
Dimensões: A=
B =
C =
D =
mínima 0,10 m
máxima 0,20 m
largura efetiva da vaga
comprimento da vaga
mínima 0,20 m
máxima 0,30 m
Cor: branca
B e C, estabelecidas em função
das dimensões dos veículos a
utilizar as vagas.
103
Manual básico de
segurança no trânsito
Exemplos de aplicação:
Manual básico de
segurança no trânsito
104
SIGA EM
FRENTE
VIRE À
ESQUERDA
VIRE
À DIREITA
SIGA EM FRENTE
OU VIRE À
ESQUERDA
SIGA EM FRENTE
OU VIRE À
DIREITA
RETORNO À
ESQUERDA
RETORNO À
DIREITA
Comprimento da seta:
Fluxo veicular: mínimo 5,00 m
máximo 7,50 m
Fluxo pedestre (somente seta ”Siga em Frente”de
com parte da haste suprimida):
mínima 2,00 m
máxima 4,00 m
Cor: branca
Indicativo de mudança
obrigatória de faixa
Indicativo de movimento em
curva (uso em situação de curva
acentuada)
Comprimento da seta:
mínimo 5,00 m | máximo 7,50 m
Comprimento da seta:
mínimo 4,50 m
Cor: branca
2.2.5 Inscrições no pavimento
Melhoram a percepção do condutor quanto às condições de operação da via, permitindo-lhe tomar a decisão adequada, no tempo
apropriado, para as situações que se lhe apresentarem. São subdivididas nos seguintes tipos:
a) Setas direcionais
105
Manual básico de
segurança no trânsito
Via urbana
Rodovia
Via urbana
Rodovia
Exemplos de aplicação:
Manual básico de
segurança no trânsito
106
b) Símbolos
Indicam e alertam o condutor sobre situações especícas na via.
Exemplos de aplicação:
Dê a
preferência:
Indicativo de
interseção com
a via que tem
preferência
Cruz de
Santo André:
Indicativo de
cruzamento
rodoferroviário
Bicicleta:
Indicativo de via,
pista ou faixa de
trânsito de uso
de ciclistas
Comprimento A:
mínimo 3,60 m | máximo 6,00
m
Comprimento A:
6,00 m
Cor: branca
Serviços de saúde:
Indicativo de área ou local
de serviços de saúde
Deficiente físico:
Indicativo de local de estacionamento
de veículos que transportam ou
sejam por pessoasconduzidos
portadoras de deficiências físicas
Diâmetro mínimo 1,20 m Lado mínimo 1,20 m
Cores: conforme indicadas
Cruzamento
rodoferroviário
Cruzamento com
via preferencial
107
Manual básico de
segurança no trânsito
b) Legendas
Advertem acerca de condições particulares de operação da via
e complementam os sinais de regulamentação e advertência.
Comprimento mínimo
Para legenda transversal ao fluxo veicular: 1,60 m
Para legenda longitudinal ao fluxo veicular: 0,25 m Cor: branca
Exemplos de aplicação:
Manual básico de
segurança no trânsito
108
Balizadores
:
unidades refletivas mono ou
bidirecionais, afixadas em
suporte.
Cor do elemento refletivo:
BRANCA – para ordenar fluxos de mesmo sentido;
AMARELA – para ordenar
fluxos de sentidos opostos;
VERMELHA – em vias rurais, de pista simples,
duplo sentido de circulação, podem ser utilizadas
unidades refletivas na cor vermelha, junto ao
bordo da pista ou acostamento do sentido oposto.
3. Dispositivos auxiliares
Dispositivos Auxiliares são elementos aplicados ao pavimento da
via, junto a ela, ou nos obstáculos próximos, de forma a tornar
mais eciente e segura a operação da via. São constituídos
de materiais, formas e cores diversos, dotados ou não de
reetividade, com as funções de:
incrementar a percepção da sinalização, do alinhamento da
via ou de obstáculos à circulação;
reduzir a velocidade praticada;
oferecer proteção aos usuários;
alertar os condutores quanto a situações de perigo potencial
ou que requeiram maior atenção.
Os Dispositivos Auxiliares são agrupados, de acordo com suas
funções, em:
Dispositivos delimitadores;
Dispositivos de canalização;
Dispositivos de sinalização de alerta;
Alterações nas características do pavimento;
Dispositivos de proteção contínua;
Dispositivos luminosos;
Dispositivos de proteção a áreas de pedestres e/ou ciclistas;
Dispositivos de uso temporário.
3.1 Dispositivos delimitadores
São elementos utilizados para melhorar a percepção do condutor
quanto aos limites do espaço destinado ao rolamento e a sua
separação em faixas de circulação. São apostos em série no
pavimento ou em suportes, reforçando marcas viárias, ou ao
longo das áreas adjacentes a elas.
Podem ser mono ou bidirecionais em função de possuírem uma
ou duas unidades reetivas. O tipo e a(s) cor(es) das faces
reetivas são denidos em função dos sentidos de circulação
na via, considerando como referencial um dos sentidos de
circulação, ou seja, a face voltada para este sentido.
Tipos de dispositivos delimitadores:
109
Manual básico de
segurança no trânsito
BRANCA – para ordenar uxos de mesmo sentido;
AMARELA – para ordenar uxos de sentidos opostos;
VERMELHA – em vias rurais, de pista simples, duplo sentido
de circulação, podem ser utilizadas unidades reetivas na cor
vermelha, axados no guarda-corpo ou mureta de obras de arte,
barreiras e defensas do sentido oposto.
Balizadores de pontes,
viadutos, túneis, barreiras
e defensas:
unidades refletivas afixadas ao
longo do guarda-corpo e/ou
mureta de obras de arte,
de barreiras e defensas.
Cor do elemento refletivo:
T
achas:
elementos contendo unidades
refletivas, aplicados
diretamente no pavimento.
Cor do corpo: BRANCA ou AMARELA,
de acordo com a marca viária que complementa.
Cor do elemento refletivo:
BRANC
A – para ordenar fluxos de mesmo sentido;
AMARELA
– para ordenar fluxos de sentidos opostos;
VERMELHA
– em rodovias, de pista simples, duplo sentido de circulação, podem ser
utilizadas unidades
refletivas na cor vermelha, junto à linha de bordo do sentido oposto.
Especificação mínima:
Norma ABNT.
Tachões:
elementos contendo unidades
refletivas, aplicados diretamente
no pavimento.
Cor do corpo: AMARELA
Cor do elemento refletivo:
BRANCA – para ordenar fluxos de mesmo sentido;
AMARELA – para ordenar fluxos de sentidos opostos;
VERMELHA – em rodovias, de pista simples, duplo sentido de circulação, podem ser
utilizadas unidades refletivas na cor vermelha, junto à linha de bordo do sentido oposto.
Especificação mínima: Norma ABNT.
Exemplos de aplicação:
Manual básico de
segurança no trânsito
110
Prismas:
têm a função de substituir
a guia da calçada (meio-fio)
quando não for possível
sua construção imediata.
Cor: BRANCA ou AMARELA,
de acordo com a marca viária que complementa.
Segregadores:
têm a função de segregar
pistas para uso exclusivo
de determinado tipo de
veículo ou pedestres.
Cor: BRANCA ou AMARELA,
de acordo com a marca viária que complementa.
Cilindros
delimitadores
Cor do corpo: PRETA
Cor do material refletivo: AMARELA
Exemplos de aplicação:
3.2 Dispositivos de canalização
Os dispositivos de canalização são apostos em série sobre a
superfície pavimentada.
Tipos de Dispositivos de Canalização:
3.3 Dispositivos de sinalização de alerta
São elementos que têm a função de melhorar a percepção do
condutor quanto aos obstáculos e situações geradoras de perigo
potencial à sua circulação, que estejam na via ou adjacentes
à mesma, ou quanto a mudanças bruscas no alinhamento
horizontal da via.
Possuem as cores amarela e preta quando sinalizam situações
permanentes e adquirem cores laranja e branca quando
sinalizam situações temporárias, como obras.
111
Manual básico de
segurança no trânsito
Tipos de Dispositivos de Sinalização de Alerta:
Marcadores de obstáculos:
unidades refletivas apostas no
próprio obstáculo, destinadas
a alertar o condutor quanto à
existência de obstáculo disposto
na via ou adjacente a ela.
Cores:
PRETAEAMARELO REFLETIVO Obstáculos com
passagem só
pela direita
Obstáculos com
passagem por
ambos os lados
Obstáculos com
passagem só
pela esquerda
Utilizado na
parte superior
do obstáculo
Marcadores de perigo:
unidades refletivas fixadas em suporte
destinadas a alertar o condutor do veículo
quanto situação potencial de perigo.à
Marcador de perigo
indicando que a
passa em deverá serg
feita pela direita
Marcador de perigo
indicando que a
passagem poderá ser
feita tanto pela direita
como pela esquerda
Marcador de perigo
indicando que a
passa em deverá serg
feita pela esquerda
Cores: PRETAEAMARELO REFLETIVO
Relação dos lados: 1:3
Marcador de perigo indicando que a passagem poderá ser feita tanto
pela direita como pela esquerda
Marcadores de alinhamento:
unidades refletivas fixadas em suporte
destinadas alertar o condutor do veículoà
quanto a situação potencial de perigo.
Cores: PRETA FOSCAEAMARELO REFLETIVO Marcador de perigo indicando que a passagem poderá ser feita tanto
pela direita como pela esquerda
Exemplos de aplicação:
Manual básico de
segurança no trânsito
112
3.4 Alterações nas características do pavimento
São recursos que alteram as condições normais da pista
de rolamento, quer pela sua elevação com a utilização de
dispositivos físicos colocados sobre a mesma, quer pela
mudança nítida de características do próprio pavimento. São
utilizados para:
estimular a redução da velocidade;
aumentar a aderência ou atrito do pavimento;
alterar a percepção do usuário quanto a alterações de am-
biente e uso da via, induzindo-o a adotar comportamento
cauteloso;
incrementar a segurança e/ou criar facilidades para a circu-
lação de pedestres e/ou ciclistas.
3.5 Dispositivos de proteção contínua
São elementos colocados de forma contínua e permanente ao
longo da via, confeccionados em material exível, maleável ou
rígido, que têm como objetivo:
evitar que veículos e/ou pedestres transponham determinado
local;
evitar ou dicultar a interferência de um uxo de veículos
sobre o uxo oposto.
Gradis de
canalização e retenção:
devem ter altura máxima
de 1,20 m e permitir
intervisibilidade entre
veículos e pedestres.
Gradil maleável Gradil rígido
Dispositivos de
contenção e bloqueio:
Grade de contenção
Defensas metálicas
Especificação mínima: Norma ABNT Tipo simples Tipo dupla
Barreiras de concreto
Especificação mínima: Norma ABNT Simples Dupla
Tiposdedispositivosparauxoveicular:
Tiposdedispositivosparauxodepedestreseciclistas:
113
Manual básico de
segurança no trânsito
Dispositivos
antiofuscamento
P
ainéis
eletrônicos
P
ainéis com
setas luminosas
3.6 Dispositivos luminosos
São dispositivos que se utilizam de recursos luminosos para
proporcionar melhores condições de visualização da sinalização,
ou que, conjugados a elementos eletrônicos, permitem a
variação da sinalização ou de mensagens, como por exemplo:
advertência de situação inesperada à frente;
mensagens educativas visando o comportamento adequado
dos usuários da via;
orientação em praças de pedágio e pátios públicos de esta-
cionamento;
informação sobre condições operacionais das vias;
orientação do trânsito para a utilização de vias alternativas;
regulamentação de uso da via.
Tipos de dispositivos luminosos:
3.7 Dispositivos de uso temporário
São elementos xos ou móveis diversos, utilizados em situações
especiais e temporárias, como operações de trânsito, obras e
situações de emergência ou perigo, com o objetivo de alertar
os condutores, bloquear e/ou canalizar o trânsito, proteger
pedestres, trabalhadores, equipamentos, etc.
Aos dispositivos de uso temporário estão associadas as cores
laranja e branca.
Manual básico de
segurança no trânsito
114
Tipos de dispositivos de uso temporário:
Cones Cilindro
Balizador móvel Tambores
Especificação mínima: Norma ABNT Cores: LARANJA e faixas refletivas BRANCAS
Fita zebrada
Cavaletes
Articulados
Desmontáveis
Barreiras
Fixas
115
Manual básico de
segurança no trânsito
Móveis
Cancelas
Plásticas
Tapumes
Gradis
Manual básico de
segurança no trânsito
116
4. Sinalização semafórica
A sinalização semafórica é um subsistema da sinalização viária
que se compõe de indicações luminosas acionadas alternada
ou intermitentemente através de sistema elétrico/eletrônico, cuja
função é controlar os deslocamentos.
Existem dois (2) grupos:
a sinalização semafórica de regulamentação;
a sinalização semafórica de advertência.
Formas e dimensões
Semáforo destinado a Forma
do foco
Dimensão da
lente
Movimento veicular Circular
Diâmetro: 200 mm
ou 300 mm
Movimento de
pedestres e ciclistas
Quadrada
Lado mínimo:
200 mm
4.1 Sinalização semafórica de regulamentação
A sinalização semafórica de regulamentação tem a função de
efetuar o controle do trânsito num cruzamento ou seção de
via, através de indicações luminosas, alternando o direito de
passagem dos vários uxos de veículos e/ou pedestres.
Elementos luminosos complementares
Bandeiras
Cores: LARANJA ou VERMELHA
Faixas
117
Manual básico de
segurança no trânsito
4.1.1. Características
Compõe-se de indicações luminosas de cores preestabelecidas,
agrupadas num único conjunto, dispostas verticalmente ao lado
da via ou suspensas sobre ela, podendo neste caso ser xadas
horizontalmente.
4.1.2. Cores das Indicações Luminosas
As cores utilizadas são:
a)Paracontroledeuxodepedestres
Vermelha: indica que os pedestres não podem atravessar.
Vermelha Intermitente: assinala que a fase durante a qual
os pedestres podem atravessar está a ponto de terminar.
Isto indica que os pedestres não podem começar a cruzar
a via e os que tenham iniciado a travessia na fase verde se
desloquem o mais breve possível para o local seguro mais
próximo.
Verde: assinala que os pedestres podem atravessar.
b)Paracontroledeuxodeveículos
Vermelha: indica obrigatoriedade de parar.
Amarela: indica “atenção”, devendo o condutor parar o
veículo, salvo se isto resultar em situação de perigo.
Verde: indica permissão de prosseguir na marcha, podendo o
condutor efetuar as operações indicadas pelo sinal luminoso,
respeitadas as normas gerais de circulação e conduta.
4.1.3. Tipos
a) Para veículos
Compostos de três
indicações luminosas,
dispostas na sequência
preestabelecida ao lado:
O acendimento das indicações luminosas deve ser na sequência
verde, amarelo, vermelho, retornando ao verde.
Para efeito de segurança recomenda-se o uso de, no mínimo,
dois conjuntos de grupos focais por aproximação, ou a utilização
de um conjunto de grupo focal composto de dois focos
vermelhos, um amarelo e um verde.
Manual básico de
segurança no trânsito
118
4.1 Sinalização semafórica de advertência
A sinalização semafórica de advertência tem a função de advertir
da existência de obstáculo ou situação perigosa, devendo o
condutor reduzir a velocidade e adotar as medidas de precaução
compatíveis com a segurança para seguir adiante.
Compostos de duas
indicações luminosas,
dispostas na sequência
preestabelecida abaixo.
Para uso exclusivo em
controles de acesso
específico, tais como
praças de pedá
gio e balsa.
Com símbolos, que
podem estar isolados ou
integrando um semáforo
de três ou duas indicações
luminosas.
Direção controlada
Controle ou faixa reversível
Direção livre
b) Para pedestres
4.2.1. Características
Compõe-se de uma ou duas luzes de cor amarela, cujo
funcionamento é intermitente ou piscante alternado, no caso
de duas indicações luminosas.
119
Manual básico de
segurança no trânsito
No caso de grupo focal de regulamentação, admite-se o uso
isolado da indicação luminosa em amarelo intermitente, em
determinados horários e situações especícas. Fica o condutor
do veículo obrigado a reduzir a velocidade e respeitar o disposto
no Artigo 29, inciso III, alínea C.
5. Sinalização de obras
A Sinalização de Obras tem como característica a utilização
dos sinais e elementos de Sinalização Vertical, Horizontal, Se-
mafórica e de Dispositivos e Sinalização Auxiliares combinados
de forma que:
os usuários da via sejam advertidos sobre a intervenção
realizada e possam identicar seu caráter temporário; - sejam
preservadas as condições de segurança e uidez do trânsito
e de acessibilidade;
os usuários sejam orientados sobre caminhos alternativos;
sejam isoladas as áreas de trabalho, de forma a evitar a
deposição e/ou lançamento de materiais sobre a via.
Na sinalização de obras, os elementos que compõem a
sinalização vertical de regulamentação, a sinalização horizontal
e a sinalização semafórica têm suas características preservadas.
A sinalização vertical de advertência e as placas de orientação
de destino adquirem características próprias de cor, sendo
adotadas as combinações das cores laranja e preta. Entretanto,
mantêm as características de forma, dimensões, símbolos e
padrões alfanuméricos:
São exemplos de sinalização de obras:
Sinalização vertical de
ADVERTÊNCIA ou INDICAÇÃO
Cor utilizada
para sinalização de obras
Fundo Laranja
Símbolo Preta
Orla Preta
Tarjas Preta
Setas Preta
Letras Preta
Os dispositivos auxiliares obedecem às cores estabelecidas no
capítulo 3 deste Anexo, mantendo as características de forma,
dimensões, símbolos e padrões alfanuméricos.
Manual básico de
segurança no trânsito
120
6. Gestos
a) Gestos de agentes da autoridade de trânsito
As ordens emanadas por gestos de Agentes da Autoridade de
Trânsito prevalecem sobre as regras de circulação e as normas
denidas por outros sinais de trânsito. Os gestos podem ser:
SINAL Signicado
Braço levantado
verticalmente, com a
palma da mão para
a frente.
Ordem de parada
obrigatória para todos
os veículos. Quando
executada em intersecções,
os veículos que já se
encontrem nela não são
obrigados a parar.
Braços estendidos
horizontalmente, com
a palma da mão para
a frente.
Ordem de parada
obrigatória para todos
os veículos que venham
de direções que cortem
ortogonalmente a direção
indicada pelos braços
estendidos, qualquer que
seja o sentido de seu
deslocamento.
Braço levantado
verticalmente, com a
palma da mão para
a frente, do lado do
trânsito a que se
destina.
Ordem de parada
obrigatória para todos
os veículos que venham
de direções que cortem
ortogonalmente a direção
indicada pelo braço
estendido, qualquer que
seja o sentido de seu
deslocamento.
SINAL Signicado
Braço estendido
horizontalmente,
com a palma da mão
para baixo, fazendo
movimentos verticais.
Ordem de diminuição da
velocidade.
Braço estendido
horizontalmente,
agitando uma luz
vermelha para um
determinado veículo.
Ordem de parada para os
veículos aos quais a luz é
dirigida.
Braço levantado,
com movimento de
antebraço da frente
para a retaguarda e a
palma da mão voltada
para trás.
Ordem de seguir.
121
Manual básico de
segurança no trânsito
Dobrar à esquerda Dobrar à direita
Diminuir a marcha
ou parar
Válidos para todos os tipos de veículos.
b) Gestos de condutores Especicaçõestécnicasdo sinal sonoro da sinalização
semafóricaparatravessiade pedestres com deciência
visual
Momento Intermitência Duração Frequência
Para o sinal sonoro
de localização
0,5 Hz
(1 ciclo
a cada 2 s)
60 ms
(± 2 ms)
950 Hz
(± 10 Hz)
Para o sinal sonoro
de início do tempo
de travessia (silvo
inicial do tempo de
verde do foco de
pedestre)
1 pulso único
antecedendo
o sinal sonoro
de travessia
160 ms
(± 5 ms)
2000 Hz (± 10 Hz),
decrescendo
gradativamente até
500 Hz (± 10 hz)
Para o sinal
sonoro de
travessia (tempo
de verde do foco
de pedestre)
1 Hz
(1 ciclo/s)
160 ms
5 ms)
Frequência
modulada:
2000 Hz (± 10 Hz)
+ 500 Hz (± 10 Hz)
Para o sinal sonoro
de advertência de
encerramento de
travessia (tempo
de vermelho
intermitente do
foco de pedestre)
2 Hz
(2 ciclos/s)
160 ms
(± 5 ms)
Frequência
modulada:
2000 Hz (± 10 Hz)
+ 500 Hz (± 10 Hz)
7. Sinais sonoros
Sinais de apito Signicado Emprego
Um silvo breve SIGA
Liberar o trânsito em direção/sentido
indicado pelo agente
Dois silvos breves PARE Indicar parada obrigatória
Um silvo longo
DIMINUIR A
MARCHA
Quando for necessário fazer diminuir
a marcha dos veículos
Os sinais sonoros somente devem ser utilizados em conjunto
com os gestos dos agentes.
Manual básico de
segurança no trânsito
publicado pela
Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas,
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